André Gilberto Boelter Ribeiro
Textos, Artigos Públicados, Reportagens citadas, Fotos, entre outros assuntos.
quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
CELEBRAÇÃO DE ANO NOVO
PROGRAMAÇÃO DE ANO NOVO
1º Passo:
INTRODUÇÃO - Música Instrumental Harpa
2º Passo: Mensagem lida sobre o ano novo.
3º Passo:
Narrador: Nesse novo ano queremos firmar um novo compromisso com Cristo, o que representa uma tomada de atitude.
Queremos agradecer a Deus pelas inúmeras bênçãos recebidas em 2010:
(Música Não haverá impossíveis em playback) (entram pela frente com os objetos nas mãos e colocam sobre a mesa, ficando em pé ao lado do narrador).
4º Passo:
Narrador
Fé- agradecemos pela fé que nos foi dada para superar as lutas (Bíblia).
Amor - agradecemos pelo amor de Deus por nós, que nos ama mesmo sabendo que somos pecadores (coração)
Paz – agradecemos pela paz, refrigério de nossas almas que é Jesus Cristo,a fonte de água viva. (Recipiente com água);
Alimentos – agradecemos pelo alimento que não faltou a mesa (recipiente com Grãos)
Estudos – agradecemos pelo conhecimento adquirido, que saibamos e possamos usá-lo em beneficio da obra de Deus (livros).
Abrigo - agradecemos pelo agasalho nos dias frios e pela palavra que aquece nosso coração (manta de lã).
Trabalho - agradecemos pelo trabalho, pois dele tiramos nosso sustento e nossa dignidade (carteira de trabalho).
Pão e Vinho – agradecemos pelo pão e pelo vinho, representando o corpo e o sangue inocente de Cristo Jesus, que morreu pelos nossos pecados, para nos salvar e nos dar a vida eterna. (pão e jarra com vinho).
5º Passo:
Narrador: E pedimos que em 2011 as pessoas possam ver em nós os frutos do teu Santo Espírito: ( música em playback, e entram alguns jovens carregando tecidos coloridos com nomes dos frutos do Espírito Santo, colocando num local iluminado)
Amor
Gozo
Paz
Longanimidade
Benignidade
Bondade
Fidelidade
Mansidão
Domínio próprio
6º Passo:
(Juventude canta uma música)
Música:
7º passo
Mensagem de ano novo em áudio
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
você é gordo?
Em uma conversa cotidiana entramos no assunto das amizades virtuais que tanto tem gerado discussões na mídia e nos educadores, o que nos levou a outro assunto não menos polêmico. Relatávamos nas experiências ocorridas em ambiente virtual, principalmente na ânsia de conhecer novas pessoas e estabelecer novas amizades.
Assim, chegamos a conclusão que grande parte das pessoas que acessam a internet já buscou conhecer alguém pelas redes sociais ou pelo chat, seja qual for o motivo. Isso se tornou tão usual como comprar uma revista que comunica na capa um assunto o qual nos interessa.
No entanto, o cerne de nossa discussão girou em torno de uma pergunta simples e direta mas que denuncia preconceitos e a vulnerabilidade do internauta frente as exigências sociais: Como você é?
Se conhecermos a pessoa pessoalmente, não perguntamos isso, porque estamos vendo-a em nossa frente. Conheceremos em primeiro lugar sua aparência do que seu interior e o que pensa realmente. O que não ocorre nas relações virtuais, caso não haja mentiras no bate papo. O papo até pode estar interessante, as conversas fluindo, os objetivos serem semelhantes, porém, chega um momento em que é inevitável escapar dessa questão.
Mais do que uma curiosidade em saber como o outro ser é, essa questão está eivada de intenções avaliativas e classificatórias, mesmo que inconscientemente. Caso seu interlocutor não esteja dentro dos padrões socialmente determinados e desejados, é quase que instintivamente, na grande maioria das vezes, a realização de outra pergunta: VOCÊ É GORDO (A)?
Essa questão é realizada de forma tão agressiva, quanto perguntar se a pessoa é culpada de um crime doloso ou de algo moralmente condenável, deplorável. Algumas pessoas tentam disfarçar e perguntam a mesma coisa, só que num tom diminutivo, o que não ameniza nenhum pouco suas intenções, demonstrando o preconceito, a futilidade e a mediocridade de tais pessoas que olham para as aparências .
O que podemos tirar de tudo isso é que até mesmo para contatos virtuais o vício da aparência física adequadamente alinhada aos modelos inatingíveis está com as suas garras afiadas para atacar as pessoas.
Infelizmente muitas pessoas (e isso nos incluímos) temos se deixado levar por essa falsa idealização de imagem perfeita e temos deixado de aproveitar a vida e curtirmos bons momentos, por estarem influenciados por essa onde de culto ao corpo “saudável” (até que ponto, eu ainda não descobri).
Isso tudo não é virtual: é real. E de tempos em tempos, visita nossos lares. Então, é oportuno refletirmos sobre outras questões importantes:
- Você é feliz? (mesmo com alguns quilinhos a mais do que você deseja ter)
- Estar gordo te impede ou te limita de fazer algo que você curte? Por quê?
- Estar gordo altera teu caráter? Tua inteligência? Teus sentimentos com os outros?
- Você está sendo influenciado ou tem influenciado pessoas?
Estar bem consigo mesmo é o primeiro passo para mudar situações e padrões que tem levado milhares de pessoas à ruína.
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
O gaúcho sob dois olhares
Dos autores gaúchos são indiscutivelmente excelentes são Érico Veríssimo e Cyro Martins. O primeiro, cruzaltense de nascimento, e por conseqüência gaúcho por natureza, se propôs a retratar em suas obras o Rio Grande do Sul dos grandes feitos e realizações, principalmente na trilogia O Tempo e o Vento. Embora a sua obra seja cheia de grandes personagens, o que ganhou maior destaque foi sem dúvida os que fazem parte da família Terra Cambará e sua epopéia pampeana.
Outro autor de notória ciência é Cyro Martins, nascido em Quaraí, e não menos gaúcho que Veríssimo, destacou-se tanto na Psiquiatria como na Literatura. No entanto, trilhou caminho oposto ao de seu conterrâneo cruzaltense e retratou o gaúcho, não nas suas façanhas, mas na gradativa decadência dos estancieiros. Esse assunto é abordado na trilogia O gaúcho a pé (composta por Sem rumo, Porteira Fechada e Estrada Nova).
No estudo da literatura costuma-se dividir as obras em períodos literários ou escolas literárias para melhor compreensão. Érico Veríssimo é um autor que é normalmente enquadrado nos livros didáticos como pertencente a escola
Érico Veríssimo descreve o gaucho na sua trajetória literária como um arquétipo de conduta. Enfim, os personagens são semelhantes aos personagens homéricos, com bravura e altivez na defesa das terras e da honra, já que a honra Cambará está nas ações e nas atitudes. Tanto que uma das obras que compõem a trilogia de Veríssimo possui traços da literatura norte-americana de Wilde. Eles, os personagens, vivem no tempo histórico e são usados como reforço de valores discutíveis.
Em contraposição a essa descrição do gaúcho homérico, está a obra de Cyro Martins que demonstra não mais uma visão romantizada e sim as problemáticas da realidade da população “dos pampas”.
Cyro aponta a existência de novos grupos sociais, tais como os ex-campesinos e da classe média que ora se politizava. E o tempo que utiliza nas suas narrativas não é mais o histórico, mas um tempo atual. E seus personagens são despidos das glórias, vivendo numa sociedade decadente.
Cyro Martins recria o gaúcho como o anti-herói que está excluído da sociedade, através da falência da estância e da ida de alguns gaúchos a marginalidade urbana. Contrariamente, as conquistas dos personagens de Érico Veríssimo.
O gaúcho de Cyro não é o mesmo gaúcho de Érico. Pelo contrário, ele não é mítico, não vive de suas glórias. Cyro trata do gaúcho como sendo um trabalhador rural, enquanto Érico olha sob viés da patronagem. Cyro retrata a sociedade injusta e desigual da época, com a política de coronelismo centralizador, e que coloca como marginalizado o trabalhador rural que busca a sua sobrevivência em outros meios, não mais aqueles gloriosos de Érico Veríssimo.
Enfim, vale a pena ler esses dois autores com visões distintas sobre o mesmo assunto.
domingo, 17 de outubro de 2010
VERDE E AMARELO (OU VERMELHO?)
A bandeira do Brasil representa muito daquilo que fomos e um pouco daquilo que ainda somos. O Brasil, um país de extensão vasta, ainda é rico por seus recursos naturais, bem como muito cobiçado por estrangeiros. Não somente as matas e florestas constituem um verdadeiro tesouro a céu aberto, mas no sub-solo, como por exemplo o aqüífero guarani. No entanto, o meio ambiente está sofrendo muito com o “desenvolvimento” acelerado da sociedade.
Não devemos desprezar no todo o que um dia falou o cantor e compositor Zeca Baleiro em uma coluna a uma revista onde discutiu as mudanças climáticas em um artigo enfadonho e repetitivo. Ele começou evocando mitologia e terminou na concordância de uma situação climática popularmente conhecida: o título é “O começo do fim do mundo” e seu subtítulo “as alterações climáticas e suas trágicas intempéries não deixam dúvida de que algo de muito grave está acontecendo no mundo”.
É verdadeiro afirmar que o mundo encerra mais um ciclo. Mas, quanto ao fim, prefiro não descarregar a consciência humana nos pés de Deus. O homem é o principal agressor da natureza, ou melhor, o homem é o principal agressor do homem. Principalmente, quando joga poluentes nos rios, sabendo que pessoas beberão destes sem ter outra alternativa, ou então, quando utiliza-se de milhares de litros de água potável para irrigar lavouras, consciente de que muitas pessoas irão morrer por falta destes litros.
Contradizendo o famoso Zeca Baleiro, Deus não está de férias, o que acontece é que o homem utilizou o livre arbítrio para seu conforto. É a velha história: para que a sala tenha um vaso florido, o jardim tem que perder suas mais belas flores. O preço da evolução “tecnológica” era a prazo e eis cobrador bate a porta do homem. O que acontece é que sempre um novo morador é que paga as contas.
Acredito que o mundo estaria pior, se não fossem os “discursos ecoxiitas”. O discurso ambiental deve imprescindivelmente ser ampliado e suas ações protecionistas colocadas em prática para que continuamos a ter qualidade de vida e principalmente ar para respirar.
O aquecimento global está acontecendo realmente, não precisa ir até as geleiras para ver sua destruição, é só observar a elevação das temperaturas ano a ano. Foi o tempo em que somente o RIO era 40º, hoje podemos dizer Brasil 40º e a bandeira já não é mais verde e amarela e sim, verde e vermelha, pois aquilo que tanto nos identificava está sendo aos poucos ficando em estado de alerta.
Não devemos desprezar no todo o que um dia falou o cantor e compositor Zeca Baleiro em uma coluna a uma revista onde discutiu as mudanças climáticas em um artigo enfadonho e repetitivo. Ele começou evocando mitologia e terminou na concordância de uma situação climática popularmente conhecida: o título é “O começo do fim do mundo” e seu subtítulo “as alterações climáticas e suas trágicas intempéries não deixam dúvida de que algo de muito grave está acontecendo no mundo”.
É verdadeiro afirmar que o mundo encerra mais um ciclo. Mas, quanto ao fim, prefiro não descarregar a consciência humana nos pés de Deus. O homem é o principal agressor da natureza, ou melhor, o homem é o principal agressor do homem. Principalmente, quando joga poluentes nos rios, sabendo que pessoas beberão destes sem ter outra alternativa, ou então, quando utiliza-se de milhares de litros de água potável para irrigar lavouras, consciente de que muitas pessoas irão morrer por falta destes litros.
Contradizendo o famoso Zeca Baleiro, Deus não está de férias, o que acontece é que o homem utilizou o livre arbítrio para seu conforto. É a velha história: para que a sala tenha um vaso florido, o jardim tem que perder suas mais belas flores. O preço da evolução “tecnológica” era a prazo e eis cobrador bate a porta do homem. O que acontece é que sempre um novo morador é que paga as contas.
Acredito que o mundo estaria pior, se não fossem os “discursos ecoxiitas”. O discurso ambiental deve imprescindivelmente ser ampliado e suas ações protecionistas colocadas em prática para que continuamos a ter qualidade de vida e principalmente ar para respirar.
O aquecimento global está acontecendo realmente, não precisa ir até as geleiras para ver sua destruição, é só observar a elevação das temperaturas ano a ano. Foi o tempo em que somente o RIO era 40º, hoje podemos dizer Brasil 40º e a bandeira já não é mais verde e amarela e sim, verde e vermelha, pois aquilo que tanto nos identificava está sendo aos poucos ficando em estado de alerta.
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EDUCAÇÃO; cidadania.,
MEIO AMBIENTE
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
EDUCAÇÃO DO CAMPO: UM ROMPER DO PRECONCEITO COM O MUNDO RURAL
O objetivo deste trabalho foi contextualizar o trabalho no ensino fundamental com educação do campo para toda a comunidade escolar na Escola Municipal de Ensino Fundamental Nenê Boava em Dois Irmãos das Missões - RS. Estabelecer valores e criar ações para que a comunidade participe da escola para a construção de conhecimento contextualizado (Educação do Campo). Formar a comunidade escolar para trabalhar e valorizar o viver campesino.
Público Alvo: Funcionários, Professores, Alunos e Pais.
Preconceito e conceito distorcido: Não há uma clareza no conceito de educação do campo para os professores, os funcionários, os alunos e os pais. Ainda estão ligados a uma visão de miséria e desconhecimento. Está embutida em seu conceito uma visão de baixa produtividade e de trabalho atrasado. O Projeto consiste em mudar esse conceito distorcido.
Capacitação: A capacitação ocorre em dois momentos: a capacitação dos pais, professores e funcionários que recebem cursos e oficinas para conhecer e desenvolver suas atividades visando um ideal empreendedor e produtivo. No segundo momento, os professores trabalham com os alunos o mesmo conteúdo abordado no curso e oficina de forma interdisciplinar e intertextual.
Parcerias: As parcerias até então estabelecidas: EMATER – DIM, Séc. Mun. Agricultura, Sec. Mun. Saúde, SENAR/RS, e STR-DIM.
Articulação Teoria-Prática – A articulação entre a teoria e a prática se dá com o estudo em sala de aula e a saída a campo, com visitas e atividades práticas em propriedades próximas a da escola, para identificar o que está correto e o que não está.
Resultados Econômicos: Espera-se que de posse dos conhecimentos necessários para desenvolver as atividades, os educandos e seus pais, trabalhem na sua propriedade aumentando sua produção e conseqüente lucratividade, elevando a qualidade de vida, sem que precise fazer grandes investimentos.
Instrumentos de Política social e educativa - Busca-se efetivar uma política social e educativa da comunidade rural de Dois Irmãos das Missões considerando que essa escola não atende somente aos alunos da comunidade da Linha Progresso onde está localizada. Informa-se mais, trabalha-se tecnicamente, produz-se mais, sem que com isso a formação humanística seja prejudicada.
Problemas: até o momento os problemas encontrados são: resistência dos professores; Resistência a mudança da comunidade escolar; distorção de conceitos; preconceitos e falta de políticas efetivas para melhoramento das escolas rurais com currículo voltado a educação do campo.
Público Alvo: Funcionários, Professores, Alunos e Pais.
Preconceito e conceito distorcido: Não há uma clareza no conceito de educação do campo para os professores, os funcionários, os alunos e os pais. Ainda estão ligados a uma visão de miséria e desconhecimento. Está embutida em seu conceito uma visão de baixa produtividade e de trabalho atrasado. O Projeto consiste em mudar esse conceito distorcido.
Capacitação: A capacitação ocorre em dois momentos: a capacitação dos pais, professores e funcionários que recebem cursos e oficinas para conhecer e desenvolver suas atividades visando um ideal empreendedor e produtivo. No segundo momento, os professores trabalham com os alunos o mesmo conteúdo abordado no curso e oficina de forma interdisciplinar e intertextual.
Parcerias: As parcerias até então estabelecidas: EMATER – DIM, Séc. Mun. Agricultura, Sec. Mun. Saúde, SENAR/RS, e STR-DIM.
Articulação Teoria-Prática – A articulação entre a teoria e a prática se dá com o estudo em sala de aula e a saída a campo, com visitas e atividades práticas em propriedades próximas a da escola, para identificar o que está correto e o que não está.
Resultados Econômicos: Espera-se que de posse dos conhecimentos necessários para desenvolver as atividades, os educandos e seus pais, trabalhem na sua propriedade aumentando sua produção e conseqüente lucratividade, elevando a qualidade de vida, sem que precise fazer grandes investimentos.
Instrumentos de Política social e educativa - Busca-se efetivar uma política social e educativa da comunidade rural de Dois Irmãos das Missões considerando que essa escola não atende somente aos alunos da comunidade da Linha Progresso onde está localizada. Informa-se mais, trabalha-se tecnicamente, produz-se mais, sem que com isso a formação humanística seja prejudicada.
Problemas: até o momento os problemas encontrados são: resistência dos professores; Resistência a mudança da comunidade escolar; distorção de conceitos; preconceitos e falta de políticas efetivas para melhoramento das escolas rurais com currículo voltado a educação do campo.
terça-feira, 5 de outubro de 2010
REFERÊNCIAS TEXTUAS SOBRE DOCÊNCIA
BERNSTEIN, Basil. A estruturação do discurso pedagógico: classe, códigos, controle. Rio de Janeiro: Vozes, 2002.
Nesta obra, Bernstein define distintos códigos de fala, transmitidos, adquiridos, mantidos e mudados pelas relações sociais. Ao analisar a estruturação social do discurso pedagógico, focaliza a relação estrutura de classe, desigualdades sociais e linguagem na educação.
DEMO, Pedro. Conhecer & aprender: sabedoria dos limites e desafios. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Conhecer & aprender é uma referência essencial para o professor em seu constante processo de formação. Nesta obra, o autor discute a aprendizagem como forma de sabedoria, como desafio aos limites, mais do que como a obtenção de conhecimentos prévios e definitivos.
HADJI, Charles. A avaliação: regras do jogo. Tradução de: Júlia Lopes Ferreira; José Manuel Cláudio. Portugal: Porto Editora, 1994.
Na presente obra, Charles Hadji propõe uma abordagem original da avaliação. Para fugir ao duplo obstáculo da análise erudita que continua a ser letra-morta – essa é uma das razões pelas quais o avaliador é mudo –, da recolha de conselhos gratuitos e de receitas não fundamentadas, o autor empenha-se em analisar as práticas para fazer surgir as grandes intenções que as animam e para descobrir jogos coerentes em relação a essas mesmas intenções.
LIPMAN, Matthew. O pensar na educação. Tradução de: Ann Mary Figuiera Perpétuo. Petrópolis: Vozes, 1999.
Este livro traz à tona um grave problema – as crianças e os jovens não estão aprendendo a pensar, apesar de um mundo cada vez mais complexo exigir um maior número de seres pensantes. No intuito de introduzir o educando no universo do pensar, este livro dá sugestões e descreve procedimentos, objetivando tornar o estudante mais reflexivo, mais racional e mais imparcial.
LUCKESI, Cipriano. Avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo: Cortez, 2002.
Neste livro, são encontrados estudos críticos sobre avaliação da aprendizagem assim como proposições no sentido de torná-la mais viável e construtiva. A aborgagem desse tema é sociológica, política e pedagógica, em uma tentativa interdisciplinar de compreender a fenomenologia e propor caminhos de ação.
MOREIRA, Antonio Flavio B. (Org). Conhecimento educacional e formação do professor. Campinas: Papirus, 1995.
Esta coletânea foi organizada sobre os pilares – o processo de construção do conhecimento na escola e na universidade, suas relações com a questão curricular e a formação do professor. Seguindo uma tendência internacional – nova sociologia da educação, Inglaterra, e reconceituação do campo do currículo, Estados Unidos –, os debates sobre tais temas se acirraram e se mesclaram também no Brasil, a partir do final da década de 70. As abordagens mais recentes sobre as questões fundamentais na área foram aqui reunidas com o objetivo de estimular novas reflexões e, sobretudo, novas práticas, no que tange à qualidade do ensino.
SACRISTÁN, Gimeno. O currículo: uma reflexão sobre a prática. Tradução de: Ernani F. Rosa. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Esta obra apresenta uma descrição reflexiva dos processos por meio dos quais o currículo se transforma em prática pedagógica contextualizada. A importância da cultura e do momento histórico em que se cria e se aplica o currículo, a necessidade de conscientização da filosofia e das crenças que embasam a política curricular e determinam as práticas no cotidiano escolar, bem como a relação estreita entre formação docente, cultura escolar e procedimentos a serem utilizados com os alunos são alguns dos tópicos de crucial importância debatidos por Gimeno Sacristán.
SANCHO, Juana M. (Org). Para uma tecnologia educacional. Tradução de: Beatriz Affonso Neves. Porto Alegre: Artmed, 1998.
Esta obra enfoca, de forma crítica e reflexiva, a escolha dos recursos tecnológicos realmente úteis para a educação. Os diversos capítulos dão uma visão ampla e contextualizada tanto do que representa a educação como tecnologia, quanto das diferentes tecnologias aplicáveis ao ensino e à aprendizagem, tais como material impresso, recursos audiovisuais e da informática, sistemas multimídia e de auto-aprendizagem, assim como aqueles aspectos relacionados à avaliação e à pesquisa, sem esquecer o mundo das necessidades educacionais especiais.
Nesta obra, Bernstein define distintos códigos de fala, transmitidos, adquiridos, mantidos e mudados pelas relações sociais. Ao analisar a estruturação social do discurso pedagógico, focaliza a relação estrutura de classe, desigualdades sociais e linguagem na educação.
DEMO, Pedro. Conhecer & aprender: sabedoria dos limites e desafios. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Conhecer & aprender é uma referência essencial para o professor em seu constante processo de formação. Nesta obra, o autor discute a aprendizagem como forma de sabedoria, como desafio aos limites, mais do que como a obtenção de conhecimentos prévios e definitivos.
HADJI, Charles. A avaliação: regras do jogo. Tradução de: Júlia Lopes Ferreira; José Manuel Cláudio. Portugal: Porto Editora, 1994.
Na presente obra, Charles Hadji propõe uma abordagem original da avaliação. Para fugir ao duplo obstáculo da análise erudita que continua a ser letra-morta – essa é uma das razões pelas quais o avaliador é mudo –, da recolha de conselhos gratuitos e de receitas não fundamentadas, o autor empenha-se em analisar as práticas para fazer surgir as grandes intenções que as animam e para descobrir jogos coerentes em relação a essas mesmas intenções.
LIPMAN, Matthew. O pensar na educação. Tradução de: Ann Mary Figuiera Perpétuo. Petrópolis: Vozes, 1999.
Este livro traz à tona um grave problema – as crianças e os jovens não estão aprendendo a pensar, apesar de um mundo cada vez mais complexo exigir um maior número de seres pensantes. No intuito de introduzir o educando no universo do pensar, este livro dá sugestões e descreve procedimentos, objetivando tornar o estudante mais reflexivo, mais racional e mais imparcial.
LUCKESI, Cipriano. Avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo: Cortez, 2002.
Neste livro, são encontrados estudos críticos sobre avaliação da aprendizagem assim como proposições no sentido de torná-la mais viável e construtiva. A aborgagem desse tema é sociológica, política e pedagógica, em uma tentativa interdisciplinar de compreender a fenomenologia e propor caminhos de ação.
MOREIRA, Antonio Flavio B. (Org). Conhecimento educacional e formação do professor. Campinas: Papirus, 1995.
Esta coletânea foi organizada sobre os pilares – o processo de construção do conhecimento na escola e na universidade, suas relações com a questão curricular e a formação do professor. Seguindo uma tendência internacional – nova sociologia da educação, Inglaterra, e reconceituação do campo do currículo, Estados Unidos –, os debates sobre tais temas se acirraram e se mesclaram também no Brasil, a partir do final da década de 70. As abordagens mais recentes sobre as questões fundamentais na área foram aqui reunidas com o objetivo de estimular novas reflexões e, sobretudo, novas práticas, no que tange à qualidade do ensino.
SACRISTÁN, Gimeno. O currículo: uma reflexão sobre a prática. Tradução de: Ernani F. Rosa. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Esta obra apresenta uma descrição reflexiva dos processos por meio dos quais o currículo se transforma em prática pedagógica contextualizada. A importância da cultura e do momento histórico em que se cria e se aplica o currículo, a necessidade de conscientização da filosofia e das crenças que embasam a política curricular e determinam as práticas no cotidiano escolar, bem como a relação estreita entre formação docente, cultura escolar e procedimentos a serem utilizados com os alunos são alguns dos tópicos de crucial importância debatidos por Gimeno Sacristán.
SANCHO, Juana M. (Org). Para uma tecnologia educacional. Tradução de: Beatriz Affonso Neves. Porto Alegre: Artmed, 1998.
Esta obra enfoca, de forma crítica e reflexiva, a escolha dos recursos tecnológicos realmente úteis para a educação. Os diversos capítulos dão uma visão ampla e contextualizada tanto do que representa a educação como tecnologia, quanto das diferentes tecnologias aplicáveis ao ensino e à aprendizagem, tais como material impresso, recursos audiovisuais e da informática, sistemas multimídia e de auto-aprendizagem, assim como aqueles aspectos relacionados à avaliação e à pesquisa, sem esquecer o mundo das necessidades educacionais especiais.
domingo, 22 de agosto de 2010
FILME SOCIEDADE DOS POETAS MORTOS E A EDUCAÇÃO TRADICIONAL
O filme é uma história que se passa na Welton Academy, onde um ex-aluno volta como professor de literatura e utiliza métodos diferenciados. Assim, os alunos passam a pensar criticamente, indo contra ao pregado pela escola, principalmente quando o assunto é a "Sociedade dos Poetas Mortos". O interessante é que os adolescentes correspondem ao professor, embora tenham anseios e desejos próprios.
O professor mostra um lado da sociedade que os alunos até então ignoravam pela forma com que o ensino era conduzido. A escola pregava pelos princípios da tradição-honra-disciplina-excelência. O novo professor agia de forma a desestabilizar as estruturas da direção da escola e os limites estabelecidos pela sociedade.
Nesse filme podemos ver que há conflito entre as formas de ensinar, que refletem na relação professor-aluno. Principalmente porque ele faz coisas que os demais professores e muitos pais consideram inadequados para se ensinar. Esse confronto de ideias leva um aluno ao suicídio. A culpa desse suicídio recai sobre o professor, até porque ele se utiliza da expressão latina carp diem.
O ingresso desse novo professor na escola preparatória para a universidade representa as novas técnicas de educação. Pois ele apresenta a emoção e os sentimentos aos alunos. O questionamento
Podemos então dizer que o professor ainda é um formador de opinião dentre a sociedade, principalmente nas pequenas cidades. Os professores em muitas localidades são referência e padrão de conduta para a população. Porém, a maioria dos professores desconhecem que possuem esse poder de articulação de ideologias e de formação de opinião entre seus alunos.
A educação para a cidadania pretende fazer de cada pessoa um agente de transformação. A educação escolar além de ensinar o conhecimento científico, deve assumir a incumbência de preparar as pessoas para a cidadania.
Os professores ainda não se despertaram para a revolução social que podem realizar dentro de uma sala de aula. Dentro desse espaço, são os professores quem possuem a voz e a oportunidade de trabalhar valores e ideais. De selecionar textos, figuras e temáticas que os possibilite desenhar e moldar aqueles que os ouvem. O trabalho de professor é um trabalho fortemente argumentativo e de convencimento. É um embate ideológico. E o professor deve fazer uso dessas prerrogativas de sua profissão.
Um grande problema na vida do professor é a tênue linha que separa a sua função da função familiar. Há uma confusão entre essas duas bases de formação do indivíduo, e nesse “embate” as crianças ficam livres de qualquer autoridade e limites. O professor torna-se escravo de leis más interpretadas e torna-se vítima da violência que invade muitas escolas do país.
Entendemos que a educação deve visar à promoção do desenvolvimento comunitário, criando condições para a autonomia social da comunidade; o aprimoramento e intensificação do diálogo de lideranças comunitárias e sociais com o poder público; a criação de condições favoráveis à formulação de ações afirmativas, por parte da sociedade civil, que possam se refletir em sua participação efetiva na superação de situações que determinam a exclusão social e na busca de alternativas de desenvolvimento sustentável da melhoria de qualidade de vida.
A escola é uma agência de socialização, intermediando o processo entre a família e a sociedade. É uma etapa de transição para entrar na sociedade. Portanto, não será grande novidade dizer que a escola tem um papel de extraordinária importância no desenvolvimento da cidadania. Cobre um intervalo de idade decisivo no desenvolvimento de um ser humano. As escolas são espaços sociais próprios de referência e sociabilidade para juventude na cidade. Assim, é preciso ter em mente que se ensina pelo exemplo, não pelo sermão; aprende-se participando, sendo ator mais do que espectador; deve-se ter contato com o real para a cidadania estar em pleno desenvolvimento; conferências e narrativas sobre situações individuais vividas; e trabalho comunitário.
O professor mostra um lado da sociedade que os alunos até então ignoravam pela forma com que o ensino era conduzido. A escola pregava pelos princípios da tradição-honra-disciplina-excelência. O novo professor agia de forma a desestabilizar as estruturas da direção da escola e os limites estabelecidos pela sociedade.
Nesse filme podemos ver que há conflito entre as formas de ensinar, que refletem na relação professor-aluno. Principalmente porque ele faz coisas que os demais professores e muitos pais consideram inadequados para se ensinar. Esse confronto de ideias leva um aluno ao suicídio. A culpa desse suicídio recai sobre o professor, até porque ele se utiliza da expressão latina carp diem.
O ingresso desse novo professor na escola preparatória para a universidade representa as novas técnicas de educação. Pois ele apresenta a emoção e os sentimentos aos alunos. O questionamento
Podemos então dizer que o professor ainda é um formador de opinião dentre a sociedade, principalmente nas pequenas cidades. Os professores em muitas localidades são referência e padrão de conduta para a população. Porém, a maioria dos professores desconhecem que possuem esse poder de articulação de ideologias e de formação de opinião entre seus alunos.
A educação para a cidadania pretende fazer de cada pessoa um agente de transformação. A educação escolar além de ensinar o conhecimento científico, deve assumir a incumbência de preparar as pessoas para a cidadania.
Os professores ainda não se despertaram para a revolução social que podem realizar dentro de uma sala de aula. Dentro desse espaço, são os professores quem possuem a voz e a oportunidade de trabalhar valores e ideais. De selecionar textos, figuras e temáticas que os possibilite desenhar e moldar aqueles que os ouvem. O trabalho de professor é um trabalho fortemente argumentativo e de convencimento. É um embate ideológico. E o professor deve fazer uso dessas prerrogativas de sua profissão.
Um grande problema na vida do professor é a tênue linha que separa a sua função da função familiar. Há uma confusão entre essas duas bases de formação do indivíduo, e nesse “embate” as crianças ficam livres de qualquer autoridade e limites. O professor torna-se escravo de leis más interpretadas e torna-se vítima da violência que invade muitas escolas do país.
Entendemos que a educação deve visar à promoção do desenvolvimento comunitário, criando condições para a autonomia social da comunidade; o aprimoramento e intensificação do diálogo de lideranças comunitárias e sociais com o poder público; a criação de condições favoráveis à formulação de ações afirmativas, por parte da sociedade civil, que possam se refletir em sua participação efetiva na superação de situações que determinam a exclusão social e na busca de alternativas de desenvolvimento sustentável da melhoria de qualidade de vida.
A escola é uma agência de socialização, intermediando o processo entre a família e a sociedade. É uma etapa de transição para entrar na sociedade. Portanto, não será grande novidade dizer que a escola tem um papel de extraordinária importância no desenvolvimento da cidadania. Cobre um intervalo de idade decisivo no desenvolvimento de um ser humano. As escolas são espaços sociais próprios de referência e sociabilidade para juventude na cidade. Assim, é preciso ter em mente que se ensina pelo exemplo, não pelo sermão; aprende-se participando, sendo ator mais do que espectador; deve-se ter contato com o real para a cidadania estar em pleno desenvolvimento; conferências e narrativas sobre situações individuais vividas; e trabalho comunitário.
Ser homem hoje?
Ser homem hoje é ir ao analista para descobrir-se. É ir a academia para ficar forte, chegar em casa e lavar a louça para a esposa terminar o trabalho dela que ficou pendente. Ser homem é driblar o preconceito, ir ao urologista, buscando viver mais anos com sua família. É ir a escola pegar o boletim dos filhos e se emocionar com uma simples apresentação da turma de seus pequeninos. Ser homem é viver a liberdade, bebendo cerveja com os amigos até mais tarde no bar, falando de futebol e da mulher da capa da revista masculina, mas é também, saber que um dia uma mulher irá aprisionar seu coração. Ser homem hoje é algo indefinido, como a palavra colega que só na prática saberemos o que realmente é.
A FORMAÇÃO DOCENTE
A prática docente é uma tarefa que exige do educador uma constante adaptação com o mundo exterior. Por esse motivo, o docente deve ter determinados comportamentos para que possa executar sua atividade docente de maneira satisfatória. E isso, se desenvolve no que denominamos de formação docente que está repleta de atividades de aprendizado. Dentre essas atividades está a da pesquisa e a da leitura.
Não é difícil perceber dentre muitos docentes, a concepção de que o termo “formação” compreende apenas palestras e demais atividades realizadas ou promovidas por órgãos educacionais. Isso acontece principalmente na docência pública. Porém, é importantíssimo salientar que a formação docente não envolve apenas palestras ou atividades isoladas. O termo formação compreende uma ação particular em prol do público, ou seja, cada docente é responsável pela sua formação, que é única, ininterrupta articulado, e imensurável em determinados casos.
Um ponto que os docentes pecam constantemente é em não conceber a leitura como parte de sua formação. Não há de se falar em formação profissional e mais ainda, em formação docente sem que haja um nível de leitura, seja ela, especifica da área, conhecimentos gerais ou até mesmo de clássicos. A aquisição do conhecimento do docente perpassa vários níveis e um dele é o da leitura.
O docente também deve estar envolvido em outro ato que não é e nem deve ser desvinculado ao da leitura, que é o ato da pesquisa. Conhecer algo ou dado assunto, não faz de nenhum docente pronto e acabado, pelo contrário o torna ainda mais preparado para trilhar caminhos desconhecidos da área de sua especificidade. Quando se pesquisa, se coloca em atividade grande parte do conhecimento adquirido em busca de uma solução para um problema. É inevitável realizar uma pesquisa sem se utilizar do instrumento leitura, o que o enriquece ainda mais.
O professor que é um constante pesquisador e tem como instrumento de trabalho a pesquisa e a leitura, não passará despercebido e terá destaque em qualquer atividade que exercer. Pois, a cada leitura ele modifica e modifica o entendimento de leituras realizadas por ele em outro momento. É um ato de entrelaçamento que gera conhecimento. A formação docente só terá consistência se for construída sob os pilares da pesquisa, da leitura e da prática. Caso contrário, ter-se-ão profissionais desabilitados a exercer o magistério com qualidade.
Não é difícil perceber dentre muitos docentes, a concepção de que o termo “formação” compreende apenas palestras e demais atividades realizadas ou promovidas por órgãos educacionais. Isso acontece principalmente na docência pública. Porém, é importantíssimo salientar que a formação docente não envolve apenas palestras ou atividades isoladas. O termo formação compreende uma ação particular em prol do público, ou seja, cada docente é responsável pela sua formação, que é única, ininterrupta articulado, e imensurável em determinados casos.
Um ponto que os docentes pecam constantemente é em não conceber a leitura como parte de sua formação. Não há de se falar em formação profissional e mais ainda, em formação docente sem que haja um nível de leitura, seja ela, especifica da área, conhecimentos gerais ou até mesmo de clássicos. A aquisição do conhecimento do docente perpassa vários níveis e um dele é o da leitura.
O docente também deve estar envolvido em outro ato que não é e nem deve ser desvinculado ao da leitura, que é o ato da pesquisa. Conhecer algo ou dado assunto, não faz de nenhum docente pronto e acabado, pelo contrário o torna ainda mais preparado para trilhar caminhos desconhecidos da área de sua especificidade. Quando se pesquisa, se coloca em atividade grande parte do conhecimento adquirido em busca de uma solução para um problema. É inevitável realizar uma pesquisa sem se utilizar do instrumento leitura, o que o enriquece ainda mais.
O professor que é um constante pesquisador e tem como instrumento de trabalho a pesquisa e a leitura, não passará despercebido e terá destaque em qualquer atividade que exercer. Pois, a cada leitura ele modifica e modifica o entendimento de leituras realizadas por ele em outro momento. É um ato de entrelaçamento que gera conhecimento. A formação docente só terá consistência se for construída sob os pilares da pesquisa, da leitura e da prática. Caso contrário, ter-se-ão profissionais desabilitados a exercer o magistério com qualidade.
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Formação Docente; Educação;
A EFICÁCIA DA LEITURA NA INTERNET
O conhecimento digital deve ser visto com certas restrições. A sua aquisição deve estar articulada a outros mecanismos de construção do conhecimento para que possa ter um conteúdo consistente e verossímil.
O conhecimento da internet é semelhante ao sistema que a rege, vasto e rápido, no entanto, devemos reconhecer que o que implica na superficialidade no conhecimento, ou na produção de textos da internet é o denominado vicio dos Ctrls V e C.
Sinceramente eu acredito que a riqueza da informação não está no meio que a conduz, mas na avaliação de sua qualidade. Vejamos um exemplo: de nada adianta pegar um jornal e ler reportagens rápidas e de péssima qualidade, como os links de celebridades ou os desfalques desportivos e esquecer a parte geral, política, economia e cultural.
Respondendo a pergunta de que será que a leitura de chamadas rápidas ou notícias condensadas é suficiente? Não, mas o problema não está na internet, mas sim no leitor que a seleciona. Dificilmente conseguiremos no Brasil, impressos da Revista Times, mas se procurarmos na internet encontraremos artigos até de 1950 na íntegra. Utilizei deste recurso para fazer trabalhos de literatura norte americana, os quais vieram enriquecer o conteúdo.
É fato lembrar que se pegarmos qualquer site da internet para embasar nossa teoria, isso será fadado ao fracasso. No entanto, podemos encontrar teses magníficas, e, e-books que nos darão conhecimento solidificado. Qual a diferença de ler um Machado de Assis em papel ou em dados virtuais.
A criticidade, não se dá simplesmente pelo meio que se lê, mas pela forma com que se conduz o processo de leitura.
O equilíbrio do processo do conhecimento deve estar na forma com que tratamos as informações e não na forma como as adquirimos. Ler é importante, mas trabalhar as informações com atitude é que completa o sentido do ato de ler.
O conhecimento da internet é semelhante ao sistema que a rege, vasto e rápido, no entanto, devemos reconhecer que o que implica na superficialidade no conhecimento, ou na produção de textos da internet é o denominado vicio dos Ctrls V e C.
Sinceramente eu acredito que a riqueza da informação não está no meio que a conduz, mas na avaliação de sua qualidade. Vejamos um exemplo: de nada adianta pegar um jornal e ler reportagens rápidas e de péssima qualidade, como os links de celebridades ou os desfalques desportivos e esquecer a parte geral, política, economia e cultural.
Respondendo a pergunta de que será que a leitura de chamadas rápidas ou notícias condensadas é suficiente? Não, mas o problema não está na internet, mas sim no leitor que a seleciona. Dificilmente conseguiremos no Brasil, impressos da Revista Times, mas se procurarmos na internet encontraremos artigos até de 1950 na íntegra. Utilizei deste recurso para fazer trabalhos de literatura norte americana, os quais vieram enriquecer o conteúdo.
É fato lembrar que se pegarmos qualquer site da internet para embasar nossa teoria, isso será fadado ao fracasso. No entanto, podemos encontrar teses magníficas, e, e-books que nos darão conhecimento solidificado. Qual a diferença de ler um Machado de Assis em papel ou em dados virtuais.
A criticidade, não se dá simplesmente pelo meio que se lê, mas pela forma com que se conduz o processo de leitura.
O equilíbrio do processo do conhecimento deve estar na forma com que tratamos as informações e não na forma como as adquirimos. Ler é importante, mas trabalhar as informações com atitude é que completa o sentido do ato de ler.
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LEITURA; INTERNET; QUALIDADE.
sexta-feira, 16 de julho de 2010
PROFESSOR: CAMINHOS E DESCAMINHOS
É comum ouvirmos de muitas pessoas que a carreira de professor está desvalorizada e que suas palavras não são valorizadas. Ouve-se que o professor assumiu um papel de família a qual não está preparado e que por isso não consegue resolver suas próprias questões. São muitos os caminhos e descaminhos dessa profissão.
O professor ainda é um formador de opinião dentre a sociedade, principalmente nas pequenas cidades. Os professores em muitas localidades são referência e padrão de conduta para a população. Porém, a maioria dos professores desconhecem que possuem esse poder de articulação de ideologias e de formação de opinião entre seus alunos.
Os professores ainda não se despertaram para a revolução social que podem realizar dentro de uma sala de aula. Dentro desse espaço, são os professores quem possuem a voz e a oportunidade de trabalhar valores e ideais. De selecionar textos, figuras e temáticas que os possibilite desenhar e moldar aqueles que os ouvem. O trabalho de professor é um trabalho fortemente argumentativo e de convencimento. É um embate ideológico. E o professor deve fazer uso dessas prerrogativas de sua profissão.
Outro ponto é que o professor é um profissional que tem suas palavras como marco de credibilidade. Segundo uma pesquisa internacional realizada pela empresa alemã GKF, efetuada em 19 países, incluindo o Brasil, exibe que os professores de ensino fundamental e médio estão entre os profissionais que têm maior credibilidade junto à população. No Brasil eles ficam em terceiro lugar, com 87% de aprovação.
Nos descaminhos, um grande problema na vida do professor é a tênue linha que separa a sua função da função familiar. Há uma confusão entre essas duas bases de formação do indivíduo, e nesse “embate” as crianças ficam livres de qualquer autoridade e limites. O professor torna-se escravo de leis más interpretadas e torna-se vítima da violência que invade muitas escolas do país.
Nesses caminhos e descaminhos cabe ao professor descobrir uma forma de melhorar as condições de atuação profissional, seja no âmbito salarial, seja nas condições das escolas ou seja nas relações pessoais e sociais que estabelecem no decorrer de seu trabalho. Mobilizando a sociedade para lutar por seus direitos.
O professor ainda é um formador de opinião dentre a sociedade, principalmente nas pequenas cidades. Os professores em muitas localidades são referência e padrão de conduta para a população. Porém, a maioria dos professores desconhecem que possuem esse poder de articulação de ideologias e de formação de opinião entre seus alunos.
Os professores ainda não se despertaram para a revolução social que podem realizar dentro de uma sala de aula. Dentro desse espaço, são os professores quem possuem a voz e a oportunidade de trabalhar valores e ideais. De selecionar textos, figuras e temáticas que os possibilite desenhar e moldar aqueles que os ouvem. O trabalho de professor é um trabalho fortemente argumentativo e de convencimento. É um embate ideológico. E o professor deve fazer uso dessas prerrogativas de sua profissão.
Outro ponto é que o professor é um profissional que tem suas palavras como marco de credibilidade. Segundo uma pesquisa internacional realizada pela empresa alemã GKF, efetuada em 19 países, incluindo o Brasil, exibe que os professores de ensino fundamental e médio estão entre os profissionais que têm maior credibilidade junto à população. No Brasil eles ficam em terceiro lugar, com 87% de aprovação.
Nos descaminhos, um grande problema na vida do professor é a tênue linha que separa a sua função da função familiar. Há uma confusão entre essas duas bases de formação do indivíduo, e nesse “embate” as crianças ficam livres de qualquer autoridade e limites. O professor torna-se escravo de leis más interpretadas e torna-se vítima da violência que invade muitas escolas do país.
Nesses caminhos e descaminhos cabe ao professor descobrir uma forma de melhorar as condições de atuação profissional, seja no âmbito salarial, seja nas condições das escolas ou seja nas relações pessoais e sociais que estabelecem no decorrer de seu trabalho. Mobilizando a sociedade para lutar por seus direitos.
terça-feira, 29 de junho de 2010
QUESTÕES DA PÓS EM DOCENCIA SUPERIOR
1) Como você avalia a maneira que, via de regra, é trabalhado o conhecimento em sala de aula em nossos cursos?
A grande carga de informação recebida diariamente via informática pelas pessoas em nada tem contribuído para a melhoria do ensino no Brasil. Se por um lado, tem-se falado muito em espaço virtual, comunidade virtual, por outro, à quer se falar em descaracterização do ensino, enquanto formador de opiniões e humanizador, não obstante hajam mobilizações para modificar esse paradigma. Esse problema se arrasta desde os anos iniciais até a graduação renomadas e recomendadas pelo MEC.
Apontam especialista, que no ensino fundamental grande parte dos problemas está na má formação dos professores. E, por má formação entenda-se somente os poucos qualificados (ou desqualificados) e não os que não tem acesso (isso é outro assunto), mas também os que negligenciam as tarefas de classe. Outra questão que a torna inadequada é a utilização das disciplinas em escolas e das idéias incutidas muitas vezes pelos próprios pais que a escola e o ambiente escolar é desagradável. Houve uma convenção tácita a respeito do ensino entre a sociedade e muitos educadores.
Não bastasse a desmoralização do ensino por parte da família que transmitiu sua responsabilidade as escolas. Muitas vezes enfrenta-se a promiscua ideologia de muitos meios de comunicação de que estudar não é promissor, assimilando-o como algo extremamente penoso. Frequentemente são observados os exemplos de que as crianças se baseiam em assuntos televisivos, da internet ou mesmo de jogos e raramente, para não se dizer nunca, são de livros. Ora, a televisão tem pouco mais de cinqüenta anos, no entanto, os livros chegaram nas bagagens portuguesas.
Continuando os estudos, encontram-se no ensino médio a parafernália da preparação para vestibular. E o pecado continua. Ao invés de preparar os alunos para o convívio social de modo pleno, humanizá-los, os docentes fazem questão de mecanizá-los para a chegada da grande hora: o vestibular. Assim, a oportunidade de fazer com que o ensino cumpra o seu papel preparador humanístico e inclusor social, transforma-se ilusão. E a teoria, fonte de detalhes, geradoras de debates, amassa-se numa gaveta empoeirada, e a enfadonha e humilhante velha prática, brilha com todo o seu esplendor até a colação de grau superior. E o ensino deixa de ter caráter inclusor e passa a ser fator de exclusão.
Dessa forma, não cabe apenas uma reforma em um dos níveis. O problema deve ser tratado fora dos portões escolares. Famílias, meios de comunicação, administração públicas e principalmente professores com consciência de classe, todos em conjunto, devem reavaliar o papel do ensino enquanto mecanismo apto e eficiente na humanização dos indivíduos e não como alavanca de vestibular e profissão futura. A escola é um espaço de realização, de encontro com si mesmo, de descobertas, de formação, e não um semáforo de parada obrigatória.
Tanto a universidade quanto as escolas de ensino básico poderão
2) Qual é a forma mais adequada para trabalhar a articulação entre ensino e pesquisa na educação superior?
A prática docente é uma tarefa que exige do educador uma constante adaptação com o mundo exterior. Por esse motivo, o docente deve ter determinados comportamentos para que possa executar sua atividade docente de maneira satisfatória. E isso, se desenvolve no que denominamos de formação docente que está repleta de atividades de aprendizado. Dentre essas atividades está a da pesquisa e a da leitura.
Não é difícil perceber dentre muitos docentes, a concepção de que o termo “formação” compreende apenas palestras e demais atividades realizadas ou promovidas por órgãos educacionais. Isso acontece principalmente na docência pública. Porém, é importantíssimo salientar que a formação docente não envolve apenas palestras ou atividades isoladas. O termo formação compreende uma ação particular em prol do público, ou seja, cada docente é responsável pela sua formação, que é única, ininterrupta articulado, e imensurável em determinados casos. E essa idéia advêm dos bancos universitários.
Um ponto que os docentes pecam constantemente é em não conceber a leitura como parte de sua formação. Não há de se falar em formação profissional e mais ainda, em formação docente sem que haja um nível de leitura, seja ela, especifica da área, conhecimentos gerais ou até mesmo de clássicos. A aquisição do conhecimento do docente perpassa vários níveis e um dele é o da leitura.
O docente também deve estar envolvido em outro ato que não é e nem deve ser desvinculado ao da leitura, que é o ato da pesquisa. Conhecer algo ou dado assunto, não faz de nenhum docente pronto e acabado, pelo contrário o torna ainda mais preparado para trilhar caminhos desconhecidos da área de sua especificidade. Quando se pesquisa, se coloca em atividade grande parte do conhecimento adquirido em busca de uma solução para um problema. É inevitável realizar uma pesquisa sem se utilizar do instrumento leitura, o que o enriquece ainda mais.
O professor que é um constante pesquisador e tem como instrumento de trabalho a pesquisa e a leitura, não passará despercebido e terá destaque em qualquer atividade que exercer. Pois, a cada leitura ele modifica e modifica o entendimento de leituras realizadas por ele em outro momento. É um ato de entrelaçamento que gera conhecimento. A formação docente só terá consistência se for construída sob os pilares da pesquisa, da leitura e da prática. Caso contrário, ter-se-ão profissionais desabilitados a exercer o magistério com qualidade.
3) Como poderia ser desenvolvida uma pedagogia mais coerente com a sociedade atual? Que aspectos não poderiam faltar na prática profissional dos docentes hoje?
A informática é a grande revolução dos últimos anos seja nas relações humanas, como nas profissionais e sociais. É possível estabelecer relações profissionais com outros agentes a longa distância, sem mesmo os conhecer. É possível fechar contratos, grandes negócios e demais ações apenas usando os aparatos que o mundo da informação dispõe aos seus usuários. Todos os consultores de gestão profissional concordam que qualquer profissional deve-se estar atualizado e constantemente atualizando-se no campo que denominam de Tecnologia de Informação.
Pode-se assegurar com toda exatidão que é impossível escapar da presença dos meios de informacionais. O que cabe a nós então? É dedicar um tempo de nosso dia para conhecer o funcionamento desses novos aparelhos, para que não sejamos atropelados pela nova geração.
O planejamento ao contrário do que todo mundo pensa é um instrumento que deve ser utilizado em todas as áreas do conhecimento e diariamente. O planejamento faz parte da rotina administrativa empresarial, das instituições bancárias, da vida pessoal e profissional e também das escolas. O ato de planejar é indispensável para um bom desempenho da escola e do processo educativo. O planejamento não é ligado somente ao planejamento de aulas, mas de como a escola irá agir e interferir na sociedade em que está atuando.
Infelizmente, os professores estão esperando muito pelas instituições a que estão vinculadas e não buscam se aperfeiçoar por si só, esperam ser conduzidos na sua formação, não autonomamente.
A grande carga de informação recebida diariamente via informática pelas pessoas em nada tem contribuído para a melhoria do ensino no Brasil. Se por um lado, tem-se falado muito em espaço virtual, comunidade virtual, por outro, à quer se falar em descaracterização do ensino, enquanto formador de opiniões e humanizador, não obstante hajam mobilizações para modificar esse paradigma. Esse problema se arrasta desde os anos iniciais até a graduação renomadas e recomendadas pelo MEC.
Apontam especialista, que no ensino fundamental grande parte dos problemas está na má formação dos professores. E, por má formação entenda-se somente os poucos qualificados (ou desqualificados) e não os que não tem acesso (isso é outro assunto), mas também os que negligenciam as tarefas de classe. Outra questão que a torna inadequada é a utilização das disciplinas em escolas e das idéias incutidas muitas vezes pelos próprios pais que a escola e o ambiente escolar é desagradável. Houve uma convenção tácita a respeito do ensino entre a sociedade e muitos educadores.
Não bastasse a desmoralização do ensino por parte da família que transmitiu sua responsabilidade as escolas. Muitas vezes enfrenta-se a promiscua ideologia de muitos meios de comunicação de que estudar não é promissor, assimilando-o como algo extremamente penoso. Frequentemente são observados os exemplos de que as crianças se baseiam em assuntos televisivos, da internet ou mesmo de jogos e raramente, para não se dizer nunca, são de livros. Ora, a televisão tem pouco mais de cinqüenta anos, no entanto, os livros chegaram nas bagagens portuguesas.
Continuando os estudos, encontram-se no ensino médio a parafernália da preparação para vestibular. E o pecado continua. Ao invés de preparar os alunos para o convívio social de modo pleno, humanizá-los, os docentes fazem questão de mecanizá-los para a chegada da grande hora: o vestibular. Assim, a oportunidade de fazer com que o ensino cumpra o seu papel preparador humanístico e inclusor social, transforma-se ilusão. E a teoria, fonte de detalhes, geradoras de debates, amassa-se numa gaveta empoeirada, e a enfadonha e humilhante velha prática, brilha com todo o seu esplendor até a colação de grau superior. E o ensino deixa de ter caráter inclusor e passa a ser fator de exclusão.
Dessa forma, não cabe apenas uma reforma em um dos níveis. O problema deve ser tratado fora dos portões escolares. Famílias, meios de comunicação, administração públicas e principalmente professores com consciência de classe, todos em conjunto, devem reavaliar o papel do ensino enquanto mecanismo apto e eficiente na humanização dos indivíduos e não como alavanca de vestibular e profissão futura. A escola é um espaço de realização, de encontro com si mesmo, de descobertas, de formação, e não um semáforo de parada obrigatória.
Tanto a universidade quanto as escolas de ensino básico poderão
2) Qual é a forma mais adequada para trabalhar a articulação entre ensino e pesquisa na educação superior?
A prática docente é uma tarefa que exige do educador uma constante adaptação com o mundo exterior. Por esse motivo, o docente deve ter determinados comportamentos para que possa executar sua atividade docente de maneira satisfatória. E isso, se desenvolve no que denominamos de formação docente que está repleta de atividades de aprendizado. Dentre essas atividades está a da pesquisa e a da leitura.
Não é difícil perceber dentre muitos docentes, a concepção de que o termo “formação” compreende apenas palestras e demais atividades realizadas ou promovidas por órgãos educacionais. Isso acontece principalmente na docência pública. Porém, é importantíssimo salientar que a formação docente não envolve apenas palestras ou atividades isoladas. O termo formação compreende uma ação particular em prol do público, ou seja, cada docente é responsável pela sua formação, que é única, ininterrupta articulado, e imensurável em determinados casos. E essa idéia advêm dos bancos universitários.
Um ponto que os docentes pecam constantemente é em não conceber a leitura como parte de sua formação. Não há de se falar em formação profissional e mais ainda, em formação docente sem que haja um nível de leitura, seja ela, especifica da área, conhecimentos gerais ou até mesmo de clássicos. A aquisição do conhecimento do docente perpassa vários níveis e um dele é o da leitura.
O docente também deve estar envolvido em outro ato que não é e nem deve ser desvinculado ao da leitura, que é o ato da pesquisa. Conhecer algo ou dado assunto, não faz de nenhum docente pronto e acabado, pelo contrário o torna ainda mais preparado para trilhar caminhos desconhecidos da área de sua especificidade. Quando se pesquisa, se coloca em atividade grande parte do conhecimento adquirido em busca de uma solução para um problema. É inevitável realizar uma pesquisa sem se utilizar do instrumento leitura, o que o enriquece ainda mais.
O professor que é um constante pesquisador e tem como instrumento de trabalho a pesquisa e a leitura, não passará despercebido e terá destaque em qualquer atividade que exercer. Pois, a cada leitura ele modifica e modifica o entendimento de leituras realizadas por ele em outro momento. É um ato de entrelaçamento que gera conhecimento. A formação docente só terá consistência se for construída sob os pilares da pesquisa, da leitura e da prática. Caso contrário, ter-se-ão profissionais desabilitados a exercer o magistério com qualidade.
3) Como poderia ser desenvolvida uma pedagogia mais coerente com a sociedade atual? Que aspectos não poderiam faltar na prática profissional dos docentes hoje?
A informática é a grande revolução dos últimos anos seja nas relações humanas, como nas profissionais e sociais. É possível estabelecer relações profissionais com outros agentes a longa distância, sem mesmo os conhecer. É possível fechar contratos, grandes negócios e demais ações apenas usando os aparatos que o mundo da informação dispõe aos seus usuários. Todos os consultores de gestão profissional concordam que qualquer profissional deve-se estar atualizado e constantemente atualizando-se no campo que denominam de Tecnologia de Informação.
Pode-se assegurar com toda exatidão que é impossível escapar da presença dos meios de informacionais. O que cabe a nós então? É dedicar um tempo de nosso dia para conhecer o funcionamento desses novos aparelhos, para que não sejamos atropelados pela nova geração.
O planejamento ao contrário do que todo mundo pensa é um instrumento que deve ser utilizado em todas as áreas do conhecimento e diariamente. O planejamento faz parte da rotina administrativa empresarial, das instituições bancárias, da vida pessoal e profissional e também das escolas. O ato de planejar é indispensável para um bom desempenho da escola e do processo educativo. O planejamento não é ligado somente ao planejamento de aulas, mas de como a escola irá agir e interferir na sociedade em que está atuando.
Infelizmente, os professores estão esperando muito pelas instituições a que estão vinculadas e não buscam se aperfeiçoar por si só, esperam ser conduzidos na sua formação, não autonomamente.
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Formação Docente; Educação;
terça-feira, 15 de junho de 2010
PROBLEMAS DE LEITURA
Inúmeros problemas que envolvem a formação de leitor estão sendo identificados nas escolas brasileiras. E isso perpassa a falta de leitura e sua implicação no desenvolvimento do leitor, dos novos instrumentos que cativam mais que os livros tradicionais, e na posição que a escola assume em repassar conteúdos.
O primeiro problema é que os alunos não estão lendo livros bons e isso implica no precário desenvolvimento de leitores capacitados. Cada vez menos os alunos estão lendo menos livros e mais textos medíocres. As sagas produzidas para vendagem têm mais lugar no cotidiano dos estudantes que outras obras relevantes da literatura. Outro exemplo são os milhares de páginas do professor J.R.R. Tolkien que fascinam leitores infanto-juvenis.
Outro problema da leitura entre os adolescentes é que os novos instrumentos e aparatos tecnológicos estão tomando lugar dos livros. Eles preferem ficar horas e horas navegando num site qualquer, jogando ou mesmo conversando em chats do que parar para mergulhar no mundo das letras. Um agravante disso é que os livros tradicionais direcionados a esse público não se renovam, ficando desnivelado ao escorregadio leitor jovem.
Para agravar a situação, verificamos mais um obstáculo na formação de leitores jovens. A escola não está mais preocupada com a leitura e o desenvolvimento do leitor, mas nos conteúdos e com vestibulares, o que prejudica a própria busca autônoma pelo conhecimento. A escola é o único local onde muitos jovens tem acesso a leitura, já que em casa não se cultiva esse hábito. E o fato dela não estar atenta a esse contexto, deixa-os as margens de uma literatura de qualidade.
É preciso rever muitos conceitos e preconceitos sobre a formação de leitores, principalmente na escola pública brasileira. Não basta apenas repassar conteúdos e teorias como se fossem os alunos uma máquina repetidora. Demonstrar que existem obras muito valiosas que não estão na mídia ou no cânone mercadológico, que a leitura pode dar tanto prazer ao seu leitor quanto um site da moda, e que criar o hábito de ler com freqüência é um papel que a escola e a família deve desenvolver. A formação de sujeitos realmente críticos e autônomos passa por esses referenciais.
O primeiro problema é que os alunos não estão lendo livros bons e isso implica no precário desenvolvimento de leitores capacitados. Cada vez menos os alunos estão lendo menos livros e mais textos medíocres. As sagas produzidas para vendagem têm mais lugar no cotidiano dos estudantes que outras obras relevantes da literatura. Outro exemplo são os milhares de páginas do professor J.R.R. Tolkien que fascinam leitores infanto-juvenis.
Outro problema da leitura entre os adolescentes é que os novos instrumentos e aparatos tecnológicos estão tomando lugar dos livros. Eles preferem ficar horas e horas navegando num site qualquer, jogando ou mesmo conversando em chats do que parar para mergulhar no mundo das letras. Um agravante disso é que os livros tradicionais direcionados a esse público não se renovam, ficando desnivelado ao escorregadio leitor jovem.
Para agravar a situação, verificamos mais um obstáculo na formação de leitores jovens. A escola não está mais preocupada com a leitura e o desenvolvimento do leitor, mas nos conteúdos e com vestibulares, o que prejudica a própria busca autônoma pelo conhecimento. A escola é o único local onde muitos jovens tem acesso a leitura, já que em casa não se cultiva esse hábito. E o fato dela não estar atenta a esse contexto, deixa-os as margens de uma literatura de qualidade.
É preciso rever muitos conceitos e preconceitos sobre a formação de leitores, principalmente na escola pública brasileira. Não basta apenas repassar conteúdos e teorias como se fossem os alunos uma máquina repetidora. Demonstrar que existem obras muito valiosas que não estão na mídia ou no cânone mercadológico, que a leitura pode dar tanto prazer ao seu leitor quanto um site da moda, e que criar o hábito de ler com freqüência é um papel que a escola e a família deve desenvolver. A formação de sujeitos realmente críticos e autônomos passa por esses referenciais.
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ESCRITA; LEITURA; IMPORTANCIA
terça-feira, 11 de maio de 2010
CAMINHOS PARA A CONSTRUÇÃO DO PROFISSIONAL
A sociedade em geral e até mesmo a escola muitas vezes pautam seus ensinamentos na verticalidade, isto é, só se pode crescer profissionalmente se subirmos os degraus tradicionais de uma carreira sempre tendo como base um período de tempo. Pensa-se horizontalmente, só nos casos em que estamos ao lado de um concorrente e almejamos derrubá-lo, pois popularmente não há lugar para duas pessoas no mesmo degrau.
As pessoas não querem rever conceitos pessoais, nem estão mais interessadas em conceitos individuais e sim coletivos, pegam suas idéias irracionais e aplicam-nas indiscriminadamente na profissão. Se assumirem um cargo de chefia e forem despedidas, logo, querem começar em outra empresa ou organização de um lugar semelhante onde foram destituídas e não (para não dizer nunca) experimentar novos caminhos, iniciar do zero. O pior inimigo de nossa escalada são nossos próprios conceitos e preconceitos que nos amarram em uma corrente de falsa identidade profissional: Eu sou!
Queremos provar a nós mesmos que tais degraus estão sendo alcançados, mas não queremos saber a que topo eles nos levarão. E aí o perigo do profissional se perder na própria profissão.
No desenvolvimento profissional nos deparamos com inúmeros empecilhos para a realização de nossos sonhos, sejam estes sonhos de infância ou recentes. No entanto, para a realização deles, não nos movemos a buscar padrões novos, romper barreiras ou mesmo construir nosso próprio caminho. Quando tentamos fazer algo inovador, nos primeiros passos somos repreendidos pelos ditos “entendidos” no assunto e por ceticismo não continuamos, e se isso não acontece o medo de encarar o desconhecido ou o pouco explorado, nos paralisa. E desistimos de buscar novas inspirações ou como quer Miranda “escadas laterais” (possibilidades de crescimento alternativo).
Além disso, a era celebridade atingiu a vida corporativa. Todo mundo quer seus 15 minutos de fama, mas sem preparação, sem experiência, sem esforço algum. E surgem as questões: Há somente um caminho para se alcançar os objetivos? E quais os objetivos que queremos alcançar? O que fazer para alcançar meu objetivo?
A falta do olhar horizontal é um empecilho para o crescimento e um passo da queda profissional. A frustração não depende do outro ou da sua aprovação, mas das expectativas que nós mesmos temos em si, e daquilo que acreditamos que os outros têm sobre nós. E algo mais interno que externo.
Englobaria na busca pela realização profissional, a desistência de uma área com formação já em andamento, para apostar em uma formação que o sujeito tenha afinidade. Embora, o salário seja menor e o prestígio social não seja o mesmo. Ninguém é obrigado a seguir uma receita pronta para ser bem sucedido, pelo contrário, deveríamos ter como obrigação buscar novos caminhos.
Acredito temos possibilidades diárias para comprovar nossa qualidade máxima no local de trabalho. Ou seja, quando exercemos dada atividade que gostamos, a realizamos de tal maneira que tornamo-nos um profissional que transborda qualidades. Sem precisar estar subindo em escadas verticais.
Precisamos relacionar nossa satisfação pessoal com a profissional, e analisarmos nossas qualificações e qualidades, antes de querer se comparar com outros profissionais. O sucesso profissional depende da nossa própria evolução e não da do outro. Por isso, concordo com Marcelo Miranda colunista de uma revista de gestão de pessoas, quando afirma que “cada um tem seu próprio ritmo. Uma vida própria, diferente, como uma impressão digital. A riqueza está na compreensão desta diversidade e do que uso que fazemos dela. Se existe uma escada vertical, devemos trilhar as escadas laterais até que nossa oportunidade apareça.”
É trilhando muitas vezes o opcional e não o tradicional que conseguimos construir uma carreira forte e eficaz.
As pessoas não querem rever conceitos pessoais, nem estão mais interessadas em conceitos individuais e sim coletivos, pegam suas idéias irracionais e aplicam-nas indiscriminadamente na profissão. Se assumirem um cargo de chefia e forem despedidas, logo, querem começar em outra empresa ou organização de um lugar semelhante onde foram destituídas e não (para não dizer nunca) experimentar novos caminhos, iniciar do zero. O pior inimigo de nossa escalada são nossos próprios conceitos e preconceitos que nos amarram em uma corrente de falsa identidade profissional: Eu sou!
Queremos provar a nós mesmos que tais degraus estão sendo alcançados, mas não queremos saber a que topo eles nos levarão. E aí o perigo do profissional se perder na própria profissão.
No desenvolvimento profissional nos deparamos com inúmeros empecilhos para a realização de nossos sonhos, sejam estes sonhos de infância ou recentes. No entanto, para a realização deles, não nos movemos a buscar padrões novos, romper barreiras ou mesmo construir nosso próprio caminho. Quando tentamos fazer algo inovador, nos primeiros passos somos repreendidos pelos ditos “entendidos” no assunto e por ceticismo não continuamos, e se isso não acontece o medo de encarar o desconhecido ou o pouco explorado, nos paralisa. E desistimos de buscar novas inspirações ou como quer Miranda “escadas laterais” (possibilidades de crescimento alternativo).
Além disso, a era celebridade atingiu a vida corporativa. Todo mundo quer seus 15 minutos de fama, mas sem preparação, sem experiência, sem esforço algum. E surgem as questões: Há somente um caminho para se alcançar os objetivos? E quais os objetivos que queremos alcançar? O que fazer para alcançar meu objetivo?
A falta do olhar horizontal é um empecilho para o crescimento e um passo da queda profissional. A frustração não depende do outro ou da sua aprovação, mas das expectativas que nós mesmos temos em si, e daquilo que acreditamos que os outros têm sobre nós. E algo mais interno que externo.
Englobaria na busca pela realização profissional, a desistência de uma área com formação já em andamento, para apostar em uma formação que o sujeito tenha afinidade. Embora, o salário seja menor e o prestígio social não seja o mesmo. Ninguém é obrigado a seguir uma receita pronta para ser bem sucedido, pelo contrário, deveríamos ter como obrigação buscar novos caminhos.
Acredito temos possibilidades diárias para comprovar nossa qualidade máxima no local de trabalho. Ou seja, quando exercemos dada atividade que gostamos, a realizamos de tal maneira que tornamo-nos um profissional que transborda qualidades. Sem precisar estar subindo em escadas verticais.
Precisamos relacionar nossa satisfação pessoal com a profissional, e analisarmos nossas qualificações e qualidades, antes de querer se comparar com outros profissionais. O sucesso profissional depende da nossa própria evolução e não da do outro. Por isso, concordo com Marcelo Miranda colunista de uma revista de gestão de pessoas, quando afirma que “cada um tem seu próprio ritmo. Uma vida própria, diferente, como uma impressão digital. A riqueza está na compreensão desta diversidade e do que uso que fazemos dela. Se existe uma escada vertical, devemos trilhar as escadas laterais até que nossa oportunidade apareça.”
É trilhando muitas vezes o opcional e não o tradicional que conseguimos construir uma carreira forte e eficaz.
quinta-feira, 22 de abril de 2010
O Brincar! O Jogar! O Aprender!
A educação de crianças deve ser encarada com responsabilidade, seriedade e dinamismo! Porém, essa afirmação não deve ser vista como algo que está engatada nos métodos tradicionais de ensino, onde alunos em tenra idade são colocados em um espaço físico fechado (quatro paredes) e submetidos a forçadas horas de atividade, tal qual um adulto. Os alunos de educação infantil e agora de ensino fundamental de 9 anos, pois reduziu-se a idade de ingresso para 6 anos, (não obstante haja discussão para 5 anos) devem ter na escola um espaço acolhedor e propício para seu desenvolvimento. E isso ocorre através do lúdico.
A palavra “lúdico” tem sua origem na palavra latina “ludus” que significa “jogo”. Então, tem-se como lúdico as formas de desenvolver a capacidade criadora, o conhecimento por meio de jogos, músicas e dança dos educandos. Através destas atividades, a criança pode brincar, jogar, criar e inventar para manter seu equilíbrio com o mundo. O ensino através de brincadeiras não é apenas passatempo, mas elas são capazes de produzir resultados mais satisfatórios que aqueles momentos de reprodução gráfica, atuando como elementos bastante enriquecedores para promover a aprendizagem.
Muitas vezes, acredita-se que para que haja aprendizagem em uma sala de aula é preciso que os cadernos dos alunos estejam “cheios” de atividades. Quando isso não acontecer, muitos pais se dirigem até a escola para reclamar. Porém, vale citar as palavras de Piaget que afirma que o lúdico “não pode ser visto apenas como divertimento ou brincadeira para desgastar energia, pois ele favorece o desenvolvimento físico, cognitivo, afetivo e moral”. Então, brincar tão importante para o desenvolvimento humano quanto trabalhar um texto.
As brincadeiras são instrumentos importantes para a saúde mental da criança. Elas possibilitam o melhoramento da relação da criança com o mundo externo, vivenciando no faz de conta situações semelhantes as da vida real. É esse faz de contas que a criança aprende a resolver seus problemas e suas angústias. Pelos jogos pedagógicos, com intenção de provocar aprendizagem e essencialmente despertando o desenvolvimento de uma habilidade operatória, isto é, incremento de uma competência ou habilidade cognitiva e apreciativa específica que possibilita a concepção e a intercessão do sujeito nos acontecimentos coletivos (sociais) e culturais e que o auxiliem a estabelecer vinculações.
Portanto, o jogo pedagógico deve ser visto como algo que tem a intenção de provocar aprendizagem significativa, estimular a construção de novo conhecimento e principalmente despertar o desenvolvimento de uma habilidade operatória. É ele que faz com que haja a estimulação, a variedade, o interesse, a concentração e a motivação do educando.
A palavra “lúdico” tem sua origem na palavra latina “ludus” que significa “jogo”. Então, tem-se como lúdico as formas de desenvolver a capacidade criadora, o conhecimento por meio de jogos, músicas e dança dos educandos. Através destas atividades, a criança pode brincar, jogar, criar e inventar para manter seu equilíbrio com o mundo. O ensino através de brincadeiras não é apenas passatempo, mas elas são capazes de produzir resultados mais satisfatórios que aqueles momentos de reprodução gráfica, atuando como elementos bastante enriquecedores para promover a aprendizagem.
Muitas vezes, acredita-se que para que haja aprendizagem em uma sala de aula é preciso que os cadernos dos alunos estejam “cheios” de atividades. Quando isso não acontecer, muitos pais se dirigem até a escola para reclamar. Porém, vale citar as palavras de Piaget que afirma que o lúdico “não pode ser visto apenas como divertimento ou brincadeira para desgastar energia, pois ele favorece o desenvolvimento físico, cognitivo, afetivo e moral”. Então, brincar tão importante para o desenvolvimento humano quanto trabalhar um texto.
As brincadeiras são instrumentos importantes para a saúde mental da criança. Elas possibilitam o melhoramento da relação da criança com o mundo externo, vivenciando no faz de conta situações semelhantes as da vida real. É esse faz de contas que a criança aprende a resolver seus problemas e suas angústias. Pelos jogos pedagógicos, com intenção de provocar aprendizagem e essencialmente despertando o desenvolvimento de uma habilidade operatória, isto é, incremento de uma competência ou habilidade cognitiva e apreciativa específica que possibilita a concepção e a intercessão do sujeito nos acontecimentos coletivos (sociais) e culturais e que o auxiliem a estabelecer vinculações.
Portanto, o jogo pedagógico deve ser visto como algo que tem a intenção de provocar aprendizagem significativa, estimular a construção de novo conhecimento e principalmente despertar o desenvolvimento de uma habilidade operatória. É ele que faz com que haja a estimulação, a variedade, o interesse, a concentração e a motivação do educando.
segunda-feira, 12 de abril de 2010
LIDERANÇA
Olhar a liderança pelo viés empresarial é bastante como para os selecionadores, principalmente por que eles já estão empregados e dizer um não a um candidato não os afeta muito. Porém, quando olhamos pelo viés do candidato podemos ter inúmeros outros argumentos.
Abordar a liderança nesse contexto fica complicado porque quando se está desempregado, muitas situações se alteram e o profissional acaba levando para dentro da sala de seleção muitos reflexos de seus problemas. Os quais acabam muitas vezes ofuscando ou escondendo o líder que concorre a vaga.
Nakai destaca com muita propriedade a seguinte frase: “o Craque apresenta muitas competências associadas à liderança.” Entenda-se por isso, que o termo muitas, não significam todas e que há combinações de competências, então nenhum craque é igual ao outro.
Dentre essas competências apresentadas está a Capacidade de assumir responsabilidades. O líder dever encarar o compromisso da equipe como seu e saber que seu trabalho é responsável pelo desenvolvimento do trabalho da equipe restante.
Acredito ser uma competência que todos deveriam desenvolver a de conhecer suas fragilidades e lutar para fortalecer tais pontos. Enfrentar desafios e tirar proveito das derrotas e das vitórias é um importante ensinamento que o líder deve ter. E isso se liga ao poder de superação.
O líder deve estar pronto para fazer além do que lhe é atribuído. Porem não deve se sobrecarregar e fazer de tudo um pouco e mal feito. O líder deve aprender a dizer não.
O líder não passa despercebido, ele não deixa as pessoas da mesma forma como são ou eram. Ele marca as pessoas de tal forma que deixa impresso nelas a vontade de ser igual.
Abordar a liderança nesse contexto fica complicado porque quando se está desempregado, muitas situações se alteram e o profissional acaba levando para dentro da sala de seleção muitos reflexos de seus problemas. Os quais acabam muitas vezes ofuscando ou escondendo o líder que concorre a vaga.
Nakai destaca com muita propriedade a seguinte frase: “o Craque apresenta muitas competências associadas à liderança.” Entenda-se por isso, que o termo muitas, não significam todas e que há combinações de competências, então nenhum craque é igual ao outro.
Dentre essas competências apresentadas está a Capacidade de assumir responsabilidades. O líder dever encarar o compromisso da equipe como seu e saber que seu trabalho é responsável pelo desenvolvimento do trabalho da equipe restante.
Acredito ser uma competência que todos deveriam desenvolver a de conhecer suas fragilidades e lutar para fortalecer tais pontos. Enfrentar desafios e tirar proveito das derrotas e das vitórias é um importante ensinamento que o líder deve ter. E isso se liga ao poder de superação.
O líder deve estar pronto para fazer além do que lhe é atribuído. Porem não deve se sobrecarregar e fazer de tudo um pouco e mal feito. O líder deve aprender a dizer não.
O líder não passa despercebido, ele não deixa as pessoas da mesma forma como são ou eram. Ele marca as pessoas de tal forma que deixa impresso nelas a vontade de ser igual.
quarta-feira, 3 de março de 2010
CRAQUES? QUEM?
Poder falar de atitudes em comportamento de trabalho e vislumbrá-lo analogamente ao sistema desportivo é muito interessante. No texto “Quem são os craques?” Poderíamos destacar algumas particularidades:
Exige-se de todo e qualquer colaborador o comportamento vencedor, uma atitude pró-ativa. O que vem a ser o foco no resultado. Não se imagina outro resultado ou resultado inferior ao estabelecido nas metas. Ele entra na “batalha” e possui estratégias para vencer.
Realmente, no cotidiano das organizações atuais a busca pela excelência no desenvolvimento deixou de ser um diferencial, ela não é somente obrigatória para a sobrevivência da corporação e do próprio colaborador dentro do seu ambiente, mas de todo e qualquer empreendimento.
Os craques corporativos, segundo Nakai, possui como característica lideranças influentes que mobilizem os comportamentos de todos. O Craque organizacional é aquele sim que supera os níveis de excelência e mais é aquele que supera as expectativas e continua evoluindo. Ele passa a ser um estereótipo inalcançável pois quando alguém consegue alcançar suas qualidades ele já possui outras.
Exige-se de todo e qualquer colaborador o comportamento vencedor, uma atitude pró-ativa. O que vem a ser o foco no resultado. Não se imagina outro resultado ou resultado inferior ao estabelecido nas metas. Ele entra na “batalha” e possui estratégias para vencer.
Realmente, no cotidiano das organizações atuais a busca pela excelência no desenvolvimento deixou de ser um diferencial, ela não é somente obrigatória para a sobrevivência da corporação e do próprio colaborador dentro do seu ambiente, mas de todo e qualquer empreendimento.
Os craques corporativos, segundo Nakai, possui como característica lideranças influentes que mobilizem os comportamentos de todos. O Craque organizacional é aquele sim que supera os níveis de excelência e mais é aquele que supera as expectativas e continua evoluindo. Ele passa a ser um estereótipo inalcançável pois quando alguém consegue alcançar suas qualidades ele já possui outras.
Marcadores:
Liderança; Estilos de Liderança; Administração.
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
REUNIÕES... PROBLEMAS FREQUENTES
O principal problema das reuniões é falta de estabelecimento de metas. Também, não basta apenas marcar uma reunião, estabelecer metas e esquecê-las no fundo da gaveta. O acompanhamento das metas estabelecidas, ou seja, seu monitoramento é essêncial. É a partir das análises a cerca dos resultados obtidos em busca dos objetivos é que completa o sentido de uma reunião. No texto apresentado observamos que não há organização (ou planejamento) para a reunião.
As soluções apresentadas por Miranda fazem parte dos grandes manuais de organização estratégica.
Assim, é salutar diferenciar o trabalho em equipe do trabalho em conjunto, tendo em vista que o trabalho em conjunto pode haver conflitos de poder, principalmente em lideranças democráticas. Dois funcionários que desempenham a mesma função não chegam em um acordo e acabam brigando para que sua opinião seja aceita.
Acredito que reuniões em grandes grupos devam ser aquelas para estabelecimento de regras positivas e reuniões poucos democráticas. Nesse tipo de reunião não é possível individualizar as vontades e a pluralidades de opiniões sempre atrapalha as conclusões.
E nesse caso, perder tempo é estar em desacordo com o sentido de todo o processo produtivo.
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
COMPETENCIAS DE UM LÍDER
Olhar a liderança pelo viés empresarial é bastante como para os selecionadores, principalmente por que eles já estão empregados e dizer um não a um candidato não os afeta muito. Porém, quando olhamos pelo viés do candidato podemos ter inúmeros outros argumentos.
Abordar a liderança nesse contexto fica complicado porque quando se está desempregado, muitas situações se alteram e o profissional acaba levando para dentro da sala de seleção muitos reflexos de seus problemas. Os quais acabam muitas vezes ofuscando ou escondendo o líder que concorre a vaga.
Nakai destaca com muita propriedade a seguinte frase: “o Craque apresenta muitas competências associadas à liderança.” Entenda-se por isso, que o termo muitas, não significam todas e que há combinações de competências, então nenhum craque é igual ao outro.
Dentre essas competências apresentadas está a Capacidade de assumir responsabilidades. O líder dever encarar o compromisso da equipe como seu e saber que seu trabalho é responsável pelo desenvolvimento do trabalho da equipe restante.
Acredito ser uma competência que todos deveriam desenvolver a de conhecer suas fragilidades e lutar para fortalecer tais pontos. Enfrentar desafios e tirar proveito das derrotas e das vitórias é um importante ensinamento que o líder deve ter. E isso se liga ao poder de superação.
O líder deve estar pronto para fazer além do que lhe é atribuído. Porem não deve se sobrecarregar e fazer de tudo um pouco e mal feito. O líder deve aprender a dizer não.
O líder não passa despercebido, ele não deixa as pessoas da mesma forma como são ou eram. Ele marca as pessoas de tal forma que deixa impresso nelas a vontade de ser igual.
Abordar a liderança nesse contexto fica complicado porque quando se está desempregado, muitas situações se alteram e o profissional acaba levando para dentro da sala de seleção muitos reflexos de seus problemas. Os quais acabam muitas vezes ofuscando ou escondendo o líder que concorre a vaga.
Nakai destaca com muita propriedade a seguinte frase: “o Craque apresenta muitas competências associadas à liderança.” Entenda-se por isso, que o termo muitas, não significam todas e que há combinações de competências, então nenhum craque é igual ao outro.
Dentre essas competências apresentadas está a Capacidade de assumir responsabilidades. O líder dever encarar o compromisso da equipe como seu e saber que seu trabalho é responsável pelo desenvolvimento do trabalho da equipe restante.
Acredito ser uma competência que todos deveriam desenvolver a de conhecer suas fragilidades e lutar para fortalecer tais pontos. Enfrentar desafios e tirar proveito das derrotas e das vitórias é um importante ensinamento que o líder deve ter. E isso se liga ao poder de superação.
O líder deve estar pronto para fazer além do que lhe é atribuído. Porem não deve se sobrecarregar e fazer de tudo um pouco e mal feito. O líder deve aprender a dizer não.
O líder não passa despercebido, ele não deixa as pessoas da mesma forma como são ou eram. Ele marca as pessoas de tal forma que deixa impresso nelas a vontade de ser igual.
domingo, 14 de fevereiro de 2010
CAMINHOS ALTERNATIVOS NA CONSTRUÇÃO PROFISSIONAL
A sociedade em geral e até mesmo a escola muitas vezes pautam seus ensinamentos na verticalidade, isto é, só se pode crescer profissionalmente se subirmos os degraus da carreira sempre tendo como base o tempo. Pensa-se horizontalmente, só nos casos em que estamos ao lado de um concorrente e almejamos derrubá-lo, pois popularmente não há lugar para duas pessoas no mesmo degrau.
As pessoas não querem rever conceitos pessoais, e pegam suas idéias não racionais e aplicam-nas indiscriminadamente na profissão. Se assumirem um cargo de chefia e forem despedidas, logo querem partir do lugar onde foram destituídas e não experimentar novos caminhos, iniciar do zero. O pior inimigo de nossa escalada são nossos próprios conceitos e preconceitos que nos amarram em uma corrente de falsa identidade profissional.
Queremos provar a nós mesmos que os degraus estão sendo alcançados, mas não queremos saber a que topo eles nos levarão. E aí o perigo do profissional se perder na própria profissão. E a questão é: Há somente um caminho para se alcançar os objetivos? E quais os objetivos que queremos alcançar?
No desenvolvimento profissional nos deparamos com inúmeros empecilhos para a realização de nossos sonhos, sejam estes sonhos de infância ou recentes. No entanto, para a realização deles, não nos movemos a buscar padrões novos, romper barreiras ou mesmo construir nosso próprio caminho. Quando tentamos fazer algo inovador, nos primeiros passos somos repreendidos pelos ditos “entendidos” no assunto e por ceticismo não continuamos, e se isso não acontece o medo de encarar o desconhecido ou o pouco explorado, nos paralisa. E desistimos de buscar novas inspirações ou como quer Miranda “escadas laterais” (possibilidades de crescimento alternativo).
A falta do olhar horizontal é um empecilho para o crescimento e um passo da queda profissional. A frustração não depende do outro ou da sua aprovação, mas das expectativas que nós mesmos temos em si, e daquilo que acreditamos que os outros têm sobre nós. E algo mais interno que externo.
Englobaria na busca pela realização profissional, a desistência de uma área com formação já em andamento, para apostar em uma formação que o sujeito tenha afinidade. Embora, o salário seja menor e o prestigio social não seja o mesmo. Ninguém é obrigado a seguir uma receita pronta para ser bem sucedido, pelo contrário, deveríamos ter como obrigação buscar novos caminhos.
Acredito diariamente temos possibilidades para comprovar nossa qualidade máxima no local de trabalho. Ou seja, quando exercemos dada atividade que gostamos, a realizamos de tal maneira que tornamo-nos um profissional que transborda qualidades. Sem precisar estar subindo em escadas verticais.
Precisamos relacionar nossa satisfação pessoal com a profissional, antes de querer se comparar com outros profissionais. O sucesso profissional depende da nossa própria evolução e não da do outro. Por isso, concordo com Marcelo Miranda quando afirma que “Cada um tem seu próprio ritmo. Uma vida própria, diferente, como uma impressão digital. A riqueza está na compreensão desta diversidade e do que uso que fazemos dela. Se existe uma escada vertical, devemos trilhar as escadas laterais até que nossa oportunidade apareça.”
É trilhando muitas vezes o opcional e não o tradicional que conseguimos construir uma carreira forte e eficaz.
Comentário ao artigo de Marcelo Miranda no site da Revista Você SA: A Escada Lateral.
As pessoas não querem rever conceitos pessoais, e pegam suas idéias não racionais e aplicam-nas indiscriminadamente na profissão. Se assumirem um cargo de chefia e forem despedidas, logo querem partir do lugar onde foram destituídas e não experimentar novos caminhos, iniciar do zero. O pior inimigo de nossa escalada são nossos próprios conceitos e preconceitos que nos amarram em uma corrente de falsa identidade profissional.
Queremos provar a nós mesmos que os degraus estão sendo alcançados, mas não queremos saber a que topo eles nos levarão. E aí o perigo do profissional se perder na própria profissão. E a questão é: Há somente um caminho para se alcançar os objetivos? E quais os objetivos que queremos alcançar?
No desenvolvimento profissional nos deparamos com inúmeros empecilhos para a realização de nossos sonhos, sejam estes sonhos de infância ou recentes. No entanto, para a realização deles, não nos movemos a buscar padrões novos, romper barreiras ou mesmo construir nosso próprio caminho. Quando tentamos fazer algo inovador, nos primeiros passos somos repreendidos pelos ditos “entendidos” no assunto e por ceticismo não continuamos, e se isso não acontece o medo de encarar o desconhecido ou o pouco explorado, nos paralisa. E desistimos de buscar novas inspirações ou como quer Miranda “escadas laterais” (possibilidades de crescimento alternativo).
A falta do olhar horizontal é um empecilho para o crescimento e um passo da queda profissional. A frustração não depende do outro ou da sua aprovação, mas das expectativas que nós mesmos temos em si, e daquilo que acreditamos que os outros têm sobre nós. E algo mais interno que externo.
Englobaria na busca pela realização profissional, a desistência de uma área com formação já em andamento, para apostar em uma formação que o sujeito tenha afinidade. Embora, o salário seja menor e o prestigio social não seja o mesmo. Ninguém é obrigado a seguir uma receita pronta para ser bem sucedido, pelo contrário, deveríamos ter como obrigação buscar novos caminhos.
Acredito diariamente temos possibilidades para comprovar nossa qualidade máxima no local de trabalho. Ou seja, quando exercemos dada atividade que gostamos, a realizamos de tal maneira que tornamo-nos um profissional que transborda qualidades. Sem precisar estar subindo em escadas verticais.
Precisamos relacionar nossa satisfação pessoal com a profissional, antes de querer se comparar com outros profissionais. O sucesso profissional depende da nossa própria evolução e não da do outro. Por isso, concordo com Marcelo Miranda quando afirma que “Cada um tem seu próprio ritmo. Uma vida própria, diferente, como uma impressão digital. A riqueza está na compreensão desta diversidade e do que uso que fazemos dela. Se existe uma escada vertical, devemos trilhar as escadas laterais até que nossa oportunidade apareça.”
É trilhando muitas vezes o opcional e não o tradicional que conseguimos construir uma carreira forte e eficaz.
Comentário ao artigo de Marcelo Miranda no site da Revista Você SA: A Escada Lateral.
Marcadores:
ADMINISTRAÇÃO; PROFISSIONAL; SUCESSO.,
VOCÊ SA.
domingo, 7 de fevereiro de 2010
Comentário ao artigo Quem são os craques? de Ricardo Nakai
Poder falar de atitudes em comportamento de trabalho e vislumbrá-lo analogamente ao sistema desportivo é muito interessante. No texto “Quem são os craques?” Poderíamos destacar algumas particularidades:
Exige-se de todo e qualquer colaborador o comportamento vencedor, uma atitude pró-ativa. O que vem a ser o foco no resultado. Não se imagina outro resultado ou resultado inferior ao estabelecido nas metas. Ele entra na “batalha” e possui estratégias para vencer.
Realmente, no cotidiano das organizações atuais a busca pela excelência no desenvolvimento deixou de ser um diferencial, ela não é somente obrigatória para a sobrevivência da corporação e do próprio colaborador dentro do seu ambiente, mas de todo e qualquer empreendimento.
Os craques corporativos, segundo Nakai, possui como característica lideranças influentes que mobilizem os comportamentos de todos. O Craque organizacional é aquele sim que supera os níveis de excelência e mais é aquele que supera as expectativas e continua evoluindo. Ele passa a ser um estereótipo inalcançável pois quando alguém consegue alcançar suas qualidades ele já possui outras.
o artigo comentado pode ser encontrado na página: http://vocesa.abril.com.br/blog/ricardo-nakai/
Exige-se de todo e qualquer colaborador o comportamento vencedor, uma atitude pró-ativa. O que vem a ser o foco no resultado. Não se imagina outro resultado ou resultado inferior ao estabelecido nas metas. Ele entra na “batalha” e possui estratégias para vencer.
Realmente, no cotidiano das organizações atuais a busca pela excelência no desenvolvimento deixou de ser um diferencial, ela não é somente obrigatória para a sobrevivência da corporação e do próprio colaborador dentro do seu ambiente, mas de todo e qualquer empreendimento.
Os craques corporativos, segundo Nakai, possui como característica lideranças influentes que mobilizem os comportamentos de todos. O Craque organizacional é aquele sim que supera os níveis de excelência e mais é aquele que supera as expectativas e continua evoluindo. Ele passa a ser um estereótipo inalcançável pois quando alguém consegue alcançar suas qualidades ele já possui outras.
o artigo comentado pode ser encontrado na página: http://vocesa.abril.com.br/blog/ricardo-nakai/
Marcadores:
COOPERAÇÃO. ADMINISTRAÇÃO,
VOCÊ SA.
sábado, 6 de fevereiro de 2010
PROJETO DE FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES 2010
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO, CULTURA E DESPORTO
DOIS IRMÃOS DAS MISSÕES – RS
A formação profissional não consiste apenas em ouvir palestra ou fazer determinados cursos. Pelo contrário, ela é um processo contínuo e progressivo, onde a aprendizagem vai acumulando conhecimento e este sendo transformado em práticas bem sucedidas.
A leitura de bons livros, filmes oportunos, entrevistas, espetáculos memoráveis permite que se construa um profissional melhor habilitado para se trabalhar, principalmente em educação.
Foi pensando nesta multiplicidade de saberes que pensamos em realizar um projeto de formação anual que se complemente e que aborde um tema central a todas as áreas. Neste ano, tendo como sugestão a educação integral, verificamos a possibilidade de aprofundar o conhecimento e produzirmos frutos saudáveis desta experiência.
O Projeto de Formação Continuada de Professores do município de Dois Irmãos das Missões vem ao encontro das necessidades locais e regionais, e será desenvolvidos em etapas simultâneas de modo a repensar a educação municipal como um campo de trabalho, maleável e contextualizado.
1.Título:
Formação Continuada de Professores Municipais
2.Identificação
Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Desporto
3.Equipe de Trabalho
Secretário municipal de Educação, cultura e Desporto
Coordenadora Pedagógica
Universidade contratada para realização de atividades
Equipe da secretaria municipal de saúde (saúde do trabalhador)
Entre outras entidades.
4.Temática abordada
Ano 2010 – Educação Integral
5.Município da realização das atividades
5.1 Município de Dois Irmãos das Missões – RS
6.Objetivos
6.1 Geral
- Contribuir para o enriquecimento da formação inicial e continuada de professores atuantes no ensino municipal e, no processo de formação escolar dos alunos da educação básica.
6.2 Específicos
- Estudar e debater a questão da Educação Integral proposta pelo MEC no Programa PDE – ais Educação;
- Enriquecer as propostas metodológicas e de trabalhão dos docentes da educação básica a partir de estudos teóricos sobre Educação Integral.
Analisar as realidades pedagógicas de cada escola e a aplicabilidade das teorias da educação integral na educação básica.
- Oportunizar vivências pedagógicas, de acordo com uma metodologia dialética na construção do conhecimento, na formação inicial e continuada de professores.
7.Resultados Esperados
7.1 Proporcionar subsídios aos professores das instituições escolares públicas municipais para debaterem sobre educação integral.
7.2 Atingir no referido município, instituições escolares, professores e alunos;
7.3 Efetivar a formação de professores com qualidade e consistência teórica.
8 Atividades Propostas
DOIS IRMÃOS DAS MISSÕES – RS
A formação profissional não consiste apenas em ouvir palestra ou fazer determinados cursos. Pelo contrário, ela é um processo contínuo e progressivo, onde a aprendizagem vai acumulando conhecimento e este sendo transformado em práticas bem sucedidas.
A leitura de bons livros, filmes oportunos, entrevistas, espetáculos memoráveis permite que se construa um profissional melhor habilitado para se trabalhar, principalmente em educação.
Foi pensando nesta multiplicidade de saberes que pensamos em realizar um projeto de formação anual que se complemente e que aborde um tema central a todas as áreas. Neste ano, tendo como sugestão a educação integral, verificamos a possibilidade de aprofundar o conhecimento e produzirmos frutos saudáveis desta experiência.
O Projeto de Formação Continuada de Professores do município de Dois Irmãos das Missões vem ao encontro das necessidades locais e regionais, e será desenvolvidos em etapas simultâneas de modo a repensar a educação municipal como um campo de trabalho, maleável e contextualizado.
1.Título:
Formação Continuada de Professores Municipais
2.Identificação
Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Desporto
3.Equipe de Trabalho
Secretário municipal de Educação, cultura e Desporto
Coordenadora Pedagógica
Universidade contratada para realização de atividades
Equipe da secretaria municipal de saúde (saúde do trabalhador)
Entre outras entidades.
4.Temática abordada
Ano 2010 – Educação Integral
5.Município da realização das atividades
5.1 Município de Dois Irmãos das Missões – RS
6.Objetivos
6.1 Geral
- Contribuir para o enriquecimento da formação inicial e continuada de professores atuantes no ensino municipal e, no processo de formação escolar dos alunos da educação básica.
6.2 Específicos
- Estudar e debater a questão da Educação Integral proposta pelo MEC no Programa PDE – ais Educação;
- Enriquecer as propostas metodológicas e de trabalhão dos docentes da educação básica a partir de estudos teóricos sobre Educação Integral.
Analisar as realidades pedagógicas de cada escola e a aplicabilidade das teorias da educação integral na educação básica.
- Oportunizar vivências pedagógicas, de acordo com uma metodologia dialética na construção do conhecimento, na formação inicial e continuada de professores.
7.Resultados Esperados
7.1 Proporcionar subsídios aos professores das instituições escolares públicas municipais para debaterem sobre educação integral.
7.2 Atingir no referido município, instituições escolares, professores e alunos;
7.3 Efetivar a formação de professores com qualidade e consistência teórica.
8 Atividades Propostas
09 Roteiro Provisório
SMECD
- Reunião de abertura de ano letivo 8hs (com mensagem, apresentação do plano de trabalho anual, objetivos para o ano, e explanação sobre o tema)
- Reunião em escolas 8hs (Avaliação das condições da escola, do corpo docente, do Projeto Pedagógico da Escola)
- Reunião de encerramento de ano letivo 4hs (Avaliação e síntese dos resultados e das ações do ano)
PESSOAL
- Leituras e estudos complementares sobre os temas e dos textos sugeridos pela organização - 40HS (Suplemento e texto base em CD)
INSTITUIÇÃO SUPERIOR CONTRATADA
- Palestras e oficinas sobre o tema 40hs (conforme reunião com responsável pelo núcleo universitário)
COORDENADORA PEDAGÓGICA
- Acompanhamento Pedagógico com reuniões, encontros, debates e sínteses 40hs nas escolas; Reunião por escolas, turmas, e áreas.
SEC. MUN. SAÚDE
Palestra com diversos profissionais da saúde:
Médio – Problemas de saúde freqüentes 4hs
Psicóloga – Problemas psicológicos recorrentes a docência – 4 hs
Enfermeira – Infectologia e prevenção 4hs
Fisioterapeuta – Exercícios e atividades para o exercício da docência 4hs
Nutricionista – A alimentação e a qualidade de vida do professor 4hs
Palestra de auto estima do funcionário público 4 hs
10 Referências Bibliográficas
CARVALHO, Anna Maria Pessoa de (coord.). A formação do professor e a prática de ensino. São Paulo: Pioneira, 1988.
CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO. Resolução CNE/CP n. 1/2002de 18 de fevereiro de 2002. Institui diretrizes curriculares nacionais para a formação de professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena. Diário Oficial da União, Brasília, 4 mar. 2002. Séc. 1, p. 8.
SACRISTÃN, José Gimeno. A educação que temos, a educação que queremos. In:
IMBERNÓM. Francisco. A educação do século XXI: os desafios do futuro imediato. 2 ed. Porto Alegre: Artes Médicas SUL, 2000.
SAVIANI, Demerval. A nova lei da educação: LDB trajetórias, limites e perspectivas. Campinas,SP: Autores Associados, 1997.
terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
ZECA BALEIRO E SEU ARTIGO NA REVISTA ISTOÉ SOBRE O FIM DO MUNDO
O Cantor e Compositor Zaca Baleiro em uma coluna a revista Isto é discutiu as mudanças climáticas em um artigo enfadonho e repetitivo. Começa evocando mitologia e termina na concordância de uma situação climática popularmente conhecida. O título é “O começo do fim do mundo” e possui uma frase “As alterações climáticas e suas trágicas intempéries não deixam dúvida de que algo de muito grave está acontecendo no mundo”. Se ele quiz zombar com o divino, se deu mal.
Sobre o artigo eu acredito que o mundo encerra-se mais um ciclo. Quanto ao fim, prefiro não descarregar a consciência humana nos pés de Deus. O homem é o principal agressor da natureza, ou melhor, o homem é o principal agressor dohomem.
Deus não está de férias, o que acontece é que o homem utilizou o livre arbítrio para seu conforto. É a velha história: para que a sala tenha um vaso florido, o jardim tem que perder suas mais belas flores. O preço da evolução “tecnológica” era a prazo e cobrador bate a porta do homem. O que acontece é que sempre um novo morador é que paga as contas.
Acredito que o mundo estaria pior, se não fosse o que a famoso Zaca Baleiro denominou de “discursos ecoxiitas”. O discurso ambiental imprescindivelmente ser ampliado e suas ações protecionaista colocadas em prática para que continuamos a ter qualidade de vida e principalmente ar para respirar.
O aquecimento global está acontecendo realmente, não precisa ir até as geleiras para ver sua destruição, é só observar a elevação das temperaturas ano a ano. Foi o tempo em que somente o RIO era 40º , hoje podemos dizer Brasil 40º.
Marcadores:
ECOLOGIA,
MEIO AMBIENTE,
NATUREZA.
segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
A FORMAÇÃO DOCENTE
A prática docente é uma tarefa que exige do educador uma constante adaptação com o mundo exterior. Por esse motivo, o docente deve ter determinados comportamentos para que possa executar sua atividade docente de maneira satisfatória. E isso, se desenvolve no que denominamos de formação docente que está repleta de atividades de aprendizado. Dentre essas atividades está a da pesquisa e a da leitura.
Não é difícil perceber dentre muitos docentes, a concepção de que o termo “formação” compreende apenas palestras e demais atividades realizadas ou promovidas por órgãos educacionais. Isso acontece principalmente na docência pública. Porém, é importantíssimo salientar que a formação docente não envolve apenas palestras ou atividades isoladas. O termo formação compreende uma ação particular em prol do público, ou seja, cada docente é responsável pela sua formação, que é única, ininterrupta articulado, e imensurável em determinados casos.
Um ponto que os docentes pecam constantemente é em não conceber a leitura como parte de sua formação. Não há de se falar em formação profissional e mais ainda, em formação docente sem que haja um nível de leitura, seja ela, especifica da área, conhecimentos gerais ou até mesmo de clássicos. A aquisição do conhecimento do docente perpassa vários níveis e um dele é o da leitura.
O docente também deve estar envolvido em outro ato que não é e nem deve ser desvinculado ao da leitura, que é o ato da pesquisa. Conhecer algo ou dado assunto, não faz de nenhum docente pronto e acabado, pelo contrário o torna ainda mais preparado para trilhar caminhos desconhecidos da área de sua especificidade. Quando se pesquisa, se coloca em atividade grande parte do conhecimento adquirido em busca de uma solução para um problema. É inevitável realizar uma pesquisa sem se utilizar do instrumento leitura, o que o enriquece ainda mais.
O professor que é um constante pesquisador e tem como instrumento de trabalho a pesquisa e a leitura, não passará despercebido e terá destaque em qualquer atividade que exercer. Pois, a cada leitura ele modifica e modifica o entendimento de leituras realizadas por ele em outro momento. É um ato de entrelaçamento que gera conhecimento. A formação docente só terá consistência se for construída sob os pilares da pesquisa, da leitura e da prática. Caso contrário, ter-se-ão profissionais desabilitados a exercer o magistério com qualidade.
Texto Publicado no jornal O Especial de Janeiro de 2010.
Não é difícil perceber dentre muitos docentes, a concepção de que o termo “formação” compreende apenas palestras e demais atividades realizadas ou promovidas por órgãos educacionais. Isso acontece principalmente na docência pública. Porém, é importantíssimo salientar que a formação docente não envolve apenas palestras ou atividades isoladas. O termo formação compreende uma ação particular em prol do público, ou seja, cada docente é responsável pela sua formação, que é única, ininterrupta articulado, e imensurável em determinados casos.
Um ponto que os docentes pecam constantemente é em não conceber a leitura como parte de sua formação. Não há de se falar em formação profissional e mais ainda, em formação docente sem que haja um nível de leitura, seja ela, especifica da área, conhecimentos gerais ou até mesmo de clássicos. A aquisição do conhecimento do docente perpassa vários níveis e um dele é o da leitura.
O docente também deve estar envolvido em outro ato que não é e nem deve ser desvinculado ao da leitura, que é o ato da pesquisa. Conhecer algo ou dado assunto, não faz de nenhum docente pronto e acabado, pelo contrário o torna ainda mais preparado para trilhar caminhos desconhecidos da área de sua especificidade. Quando se pesquisa, se coloca em atividade grande parte do conhecimento adquirido em busca de uma solução para um problema. É inevitável realizar uma pesquisa sem se utilizar do instrumento leitura, o que o enriquece ainda mais.
O professor que é um constante pesquisador e tem como instrumento de trabalho a pesquisa e a leitura, não passará despercebido e terá destaque em qualquer atividade que exercer. Pois, a cada leitura ele modifica e modifica o entendimento de leituras realizadas por ele em outro momento. É um ato de entrelaçamento que gera conhecimento. A formação docente só terá consistência se for construída sob os pilares da pesquisa, da leitura e da prática. Caso contrário, ter-se-ão profissionais desabilitados a exercer o magistério com qualidade.
Texto Publicado no jornal O Especial de Janeiro de 2010.
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
SUGESTÃO DE REGIMENTO DE EDUCAÇÃO EJA
Regimento da E.J.A
Este Regimento disciplina o funcionamento da Educação de Jovens e Adultos em Dois Irmãos das Missões ligados a rede municipal de Ensino, sendo complementados pelos regimentos e pelos PPP da Escola a que se vinculam as suas turmas.
CAPÍTULO I
DA FINALIDADE DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
Art. 1º - A modalidade de Ensino Educação de Jovens e Adultos será destinada aos alunos que não tiveram acesso ou não concluíram na idade adequada o Ensino Fundamental. A escola assegurará aos alunos da EJA oportunidades educacionais apropriadas, considerando as características do aluno, seus interesses, condições de vida e de trabalho.
Parágrafo Único – Deverá ser reconhecida a identidade pessoal de cada aluno, valorizando sua experiência extracurricular e propondo a vinculação entre educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.
CAPÍTULO II
DA ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO
Art. 2º - O Curso de Educação de Jovens e Adultos será estruturado semestralmente, no período noturno, dentro de uma perspectiva de flexibilidade que atenda às necessidades e interesses dos alunos e parta de uma reflexão crítica das experiências por eles vivenciadas, onde as funções desta modalidade de Ensino sejam desempenhadas, no que se refere à reparação, à igualdade de oportunidades e à qualificação permanente.
CAPÍTULO III
DO CURRICULO DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
Art. 3º - O currículo da Educação de Jovens e Adultos tem como Eixos de Trabalho os Conteúdos da Base Nacional Comum:
Língua Portuguesa;
Educação Física;
Ensino Religioso
Artes;
Matemática;
Ciências;
Geografia;
História.
Art. 4º - Na Parte Diversificada, é trabalhado o conteúdo Informática.
Parágrafo Único - Os temas transversais como saúde, meio ambiente, cidadania e outros deverão permear todos os conteúdos da Base Nacional Comum.
Art.5º - A primeira e a segunda etapas correspondem à alfabetização e visam assegurar ao aluno o domínio do processos de leitura e escrita e das operações matemáticas em seus aspectos fundamentais e correspondem aos 1º ao 5º anos.
Art. 6º - Na etapa de Alfabetização as atividades de História, Geografia, Ciências e Artes serão desenvolvidas de forma integrada à Língua Portuguesa.
Art. 7º - A terceira etapa corresponde à fixação, reforço e ampliação de conteúdos da Base Nacional Comum e Parte Diversificada, iniciados nas etapas anteriores. Ou seja, corresponde a etapa do 5º ao 9º anos.
CAPÍTULO IV
DA VERIFICAÇÃO DO RENDIMENTO ESCOLAR
DA APRENDIZAGEM
Art. 8º - Na EJA – Educação de Jovens e Adultos, os indicadores do progresso do aluno serão registrados numa escala de conceitos assim distribuídos:
A = Ótimo – para médias entre 20 e 25 pontos;
B = Bom - para médias entre 16 e 19 pontos;
C = Regular – para médias entre 12,5 e 15 pontos;
D = Insuficiente – para médias entre 0 e 12 pontos.
I – Os alunos poderão ter avaliado seu desempenho de forma subjetiva através de pareceres, conforme decidir o professor.
Parágrafo Único - Estes registros constam no diário do professor, na ficha individual do aluno e no histórico escolar.
CAPÍTULO V
DOS DIAS LETIVOS
Art. 9º-O ano letivo dividido em 200 dias de efetivo trabalho escolar, com uma carga horária anual mínima de 700 horas; incluídas as Atividades de Estudos Complementares e excluído o tempo destinado ao recreio.
DO CALENDÁRIO ESCOLAR
Art. 10º - Do calendário Escolar constará:
I - Início e término da etapa letiva;
II - Início e término da etapa escolar;
III - Os dias destinados ao planejamento de reuniões técnico-pedagógicas;
IV - Férias e recessos;
V - As programações culturais, cívicas e pedagógicas da escola e do município.
CAPÍTULO VI
DA MATRÍCULA
Art. 11º - A matrícula nos cursos da EJA é feita em prazo determinado pela direção do Estabelecimento para alunos que tiveram quinze anos completos até o início dos cursos em níveis equivalentes ao ensino fundamental.
Art. 12º - A matrícula efetua-se mediante requerimento do próprio aluno, quando maior, ou pelo seu responsável, quando menor, dirigido ao Diretor do Estabelecimento, acompanhando:
I. cópia do documento de identidade
II. 01(uma) foto 3X4;
III. Ficha de matrícula;
IV. Comprovante de vida escolar mediante apresentação do histórico escolar relativo a conclusão das quatro primeiras séries para matrícula em nível equivalente a segunda fase (5ª a 8ª séries) do ensino fundamental.
Parágrafo Único – A matrícula poderá ser efetivada no início de cada semestre, independente da etapa a ser cursada, de acordo com o número de vagas existentes.
CAPÍTULO VII
DOS RECURSOS PEDAGÓGICOS
DA CLASSIFICAÇÃO
Art. 13 - Na Educação de Jovens e Adultos, será oferecido ao aluno transferido ao que não tenha vida escolar, oportunidade de ser reclassificado de acordo com o resultado da avaliação de competências nas matérias da Base Nacional Comum. A Classificação poderá ser por:
I – Promoção – para os alunos que cursam, com aproveitamento, a etapa anterior, na própria escola;
II – Transferência – para candidatos procedentes de outras escolas;
III – Avaliação – feita pela própria escola, independente de escolarização anterior, que defina o grau de desenvolvimento e experiência do candidato.
Art.14 - Para promover a classificação será formada uma comissão composta por direção, equipe pedagógica e professores.
Parágrafo Único – O processo de classificação será lavrado em ata e os documentos referentes ao processo arquivados na pasta individual do aluno, independente do resultado.
I - Na impossibilidade do aluno comprovar os estudos, submeter –se-á aos exames de classificação que abrangerão conteúdos significativos das disciplinas da base nacional comum referentes as quatro primeiras séries para os candidatos à matricula em nível equivalente a segunda fase ( 5ª a 8ª séries ) do fundamental.
Art. 15 - É permitido ao aluno prosseguir estudos cursando as disciplinas subseqüentes, independentemente de sua aprovação em disciplinas oferecidas em períodos anteriores, respeitando a seqüência curricular, a disponibilidade de horário e as condições da Escola e do Professor.
CAPÍTULO IX
DO CURSO
Art. 16 - O curso oferecido na modalidade presencial e a distância e com avaliação no processo, é organizado por disciplinas, sendo estas distribuídas por módulos.
Art. 17 - Em cada módulo, são oferecidas as respectivas disciplinas, podendo o educando optar pela realização a distância de pelo menos uma delas.
Art. 18 - A carga horária total dos cursos é de no mínimo de 1600 horas para o ensino fundamental.
Art. 19 - Os cursos realizam - se semanalmente de segunda a sexta, das 18h ás 22h50min.
Art. 20 - São reservados no Calendário Escolar sábados destinados a realização das atividades que devem encontrar-se especificadas no plano de atividades de cada professor.
Art. 21- A organização curricular compreende a base nacional comum e encontra-se constituída conforme representam as matrizes curriculares, a este Regimento.
CAPÍTULO X
DA AVALIAÇÃO
Art. 22 - A avaliação realiza-se durante o processo ensino – aprendizagem para:
I. diagnosticar as necessidades e o nível de aprendizagem do aluno;
II. verificar o desempenho do professor ;
III. apurar o desempenho do aluno a parti dos objetivos propostos em cada
disciplina
Art.23- As notas atribuídas ao aluno são sistematicamente registradas pelo professor, em instrumento próprio. Podendo esta ser modificada por decisão de conselho de Classe, através de justificativa registrada em ata própria do sistema de EJA.
a) O professor da disciplina poderá recorrer ao Conselho Municipal de Ensino da decisão do Conselho de Classe.
Art.24 - cumprida a carga horária da disciplina, efetiva-se a apuração final quando é calculada a média aritmética das notas obtidas ou emitido o parecer de aprovação ou não.
Art.25 - Na avaliação devem ser utilizadas diversas estratégicas de medidas educacionais considerando-se além dos trabalhos em grupo e individualizado a participação do aluno, mas atividades de classe.
Art.26 - Os instrumentos e as atividades de avaliação devem considerar aspectos como:
I. relação entre objetivos e conteúdos trabalhados na disciplina;
II. clareza na fora formulação das questões , expressando o que realmente
deseja que o aluno responda e/ou execute;
III. definição da quantidade de questões, no caso de testes , em função da
complexidade dos objetivos a serem avaliados e do tempo disponível.
Art.27 - Compete ao professor elaborar, aplicar e julgar os testes, trabalhos,exercícios e demais processos de avaliação por ele utilizado. No entanto, a decisão do professor da disciplina poderá ser alterada pelo conselho de classe, o qual poderá emitir parecer de atividades complementares.
Art. 28 - é vedada a repetição automática de notas ou médias, em qualquer época da etapa, sob qualquer pretexto ou para qualquer efeito.
Art.29 - Ao aluno que deixar de executar qualquer trabalho, exercícios ,teste ou tarefa determinados pelo professor é atribuída a nota 0(zero).
Art. 30- O aluno tem o direito de solicitar quando julgar-se prejudicado, revisão de trabalhos e/ou testes dentro do prazo de 48(quarenta e oito) horas a parti da divulgação do resultado.
DA FREQUÊNCIA
Art.35 - É obrigatória a freqüência nos cursos EJA a todas atividades escolares e o comparecimento do aluno será computado para fins de promoção , observada a legislação vigente.
CAPÍTULO X
DO CORPO DOCENTE
Art. 36 – A função docente é exercida por professores habilitados na forma da lei e treinados em serviço especificamente para trabalhar na educação de jovens e adultos.
Art. 37 – O corpo docente, além dos direitos que lhe são assegurados pela legislação trabalhista, tem ainda as prerrogativas de:
I. utilizar-se dos recursos disponíveis no estabelecimento para atingir seus legislação educacionais;
II. requisitar material didático necessário às aulas e atividades, dentro das possibilidades do estabelecimento;
III. utilizar os livros e material da biblioteca, as dependências e instalações do estabelecimento, necessário ao exercício de suas funções, necessários ao exercício de suas funções;
IV. usar de liberdade na formulação de questões e de autoridade no julgamento dos testes, exercícios e trabalhos, respeitados as diretrizes emanadas de direção e do Coordenador Pedagógico;
V. exigir tratamento e respeito condignos e compatíveis com a sua missão de educar.
Art. 38 – São deveres do corpo docente:
I. zelar pela aprendizagem dos alunos;
II. elaborar e cumprir o plano de trabalho, segundo proposta pedagógica da Escola;
III. estabelecer estratégias de recuperação para alunos de menor rendimento;
IV. cumprir as disposições deste Regimento;
V. comparecer pontualmente às aulas e às reuniões para as quais tenha sido convocado;
VI. comunicar ou fazer comunicar suas faltas de comparecimento às aulas ou a outras atividades, com tempo possível para se providenciar sua substituição;
VII. corrigir com o devido cuidado e dentro dos prazos estabelecidos, os testes e exercícios escolares;
VIII. colaborar com a direção no trabalho de manutenção da ordem e disciplina no estabelecimento, por todos os meios ao seu alcance;
IX. registrar nos diários de classe, o conteúdo e as atividades desenvolvidas em cada aula, bem como fazer o aproveitamento e as faltas dos alunos;
X. fazer as devidas observações no caso de rasuras nos Diários de Classe;
XI. apresentar-se no estabelecimento trajado de maneira compatível com a sua função.
Art. 39 – È vedado ao corpo docente:
I. dedicar-se nas aulas a assuntos alheios às mesmas;
II. acrescentar ou excluir nomes de alunos nos diários de classe;
III. atentar contra a integridade física e moral dos alunos;
IV. servir-se de uma função para propagar doutrinas contrárias aos interesses educacionais;
V. fazer-se substituir nas atividades de classe por terceiros, sem o consentimento do Diretor.
DO CORPO DISCENTE
Art. 40 – O corpo Discente é constituído dos alunos devidamente matriculados. São direitos do corpo discente:
I. recorrer às autoridades escolares quando julgar-se prejudicado em seus direitos;
II. ser tratado com respeito por todo o pessoal do estabelecimento e não sofrer qualquer forma de discriminação;
III. merecer assistência educacional de acordo com as suas necessidades e com as possibilidades do estabelecimento;
IV. utilizar as instalações e de pendências do estabelecimento que lhe forem destinados.
Art. 41 – São deveres do corpo discente:
I. comparecer assídua e pontualmente às aulas e atividades escolares;
II. tratar professores, funcionários e colegas com cordialidade;
III. velar pela limpeza e conservação das instalações, dependências, materiais e móveis do estabelecimento;
IV. contribuir, no que lhe couber, para o bom nome do estabelecimento;
V. colaborar ativamente no processo ensino-aprendizagem;
VI. portar o material didático exigido pelo estabelecimento.
Art. 42 – È vedado ao corpo discente:
I. entrar ou sair da sala fora do horário preestabelecido, sem estar devidamente autorizado;
II. ausentar-se do estabelecimento sem permissão da direção, no caso dos alunos de menor idade:
III. ocupar-se durante as aulas, de trabalho alheios às mesmas;
IV. promover, participar de brigas ou tomar atitudes incompatíveis com o adequado comportamento social, nas dependências ou imediações do estabelecimento;
V. trazer consigo livros, impressos, gravuras ou escritos considerados imorais, bem como cigarros, bebidas alcoólicas, armas ou outros objetos perigosos.
VI. Desacatar a autoridade do Diretor, Professor e Funcionários do estabelecimento.
CAPÍTULO XI
DA EXPEDIÇÃO DE CERTIFICADOS
Art. 43 - Concluído o ensino fundamental, o aluno tem direito de receber,o Certificado de conclusão, acompanhado do Histórico Escolar, em até 30 ( trinta) dias após a solicitação.
Parágrafo único – A Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Desporto expede, ainda, documento que comprove a vida escolar do aluno ou candidato, através do certificado parcial de conclusão de disciplinas.
CAPÍTULO XII
DO REGIME DISCIPLINAR
DO CORPO DOCENTE, TÉCNICO E ADMINISTRATIVO.
Art. 44 – As penalidades aplicadas ao corpo docente, técnico e administrativo serão as previstas na legislação pertinente ao assunto.
DO CORPO DISCENTE
Art. 45 – Conforme a gravidade da falta cometida e a reincidência de infrações, o aluno está sujeito às seguintes penalidades:
I. advertência e repreensão verbal;
II. comunicação por escrito aos pais ou responsáveis;
III. suspensão;
IV. exclusão, com direito a Certificado Parcial, quando for o caso.
Art. 46 – As sanções disciplinares serão aplicadas pelo Diretor ou Coordenador Pedagógico, ficando registradas as ocorrências, sob forma de relatório, na Ficha Individual do aluno.
Art. 47 – Na aplicação das penalidades enumeradas, a Direção levará sempre em conta a
vida anterior do aluno, a reincidência específica e a gravidade do fato e sua conseqüências.
Art. 48 – Serão vedadas as sanções que atenderem contra a dignidade pessoal, a saúde física ou mental ou ainda aquelas que possam prejudicar o processo formativo do aluno.
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 49 - Qualquer dúvida da Escola referente à Execução deste projeto de Educação de Jovens e Adultos em Ensino Fundamental deverá encaminhar oficio ao Presidente do Conselho Municipal de Educação, que em conjunto com a Secretaria Municipal de Educação, resolverão o conflito.
Art. 50 – Aplicam-se a esta Modalidade de Educação todas as demais orientações constantes do Regimento Escolar da Escola a que o Núcleo está vinculado referente ao Ensino Fundamental.
Art. 51 - Este regimento entrará em vigor após sua apreciação pelo Conselho Municipal de Educação.
Este Regimento disciplina o funcionamento da Educação de Jovens e Adultos em Dois Irmãos das Missões ligados a rede municipal de Ensino, sendo complementados pelos regimentos e pelos PPP da Escola a que se vinculam as suas turmas.
CAPÍTULO I
DA FINALIDADE DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
Art. 1º - A modalidade de Ensino Educação de Jovens e Adultos será destinada aos alunos que não tiveram acesso ou não concluíram na idade adequada o Ensino Fundamental. A escola assegurará aos alunos da EJA oportunidades educacionais apropriadas, considerando as características do aluno, seus interesses, condições de vida e de trabalho.
Parágrafo Único – Deverá ser reconhecida a identidade pessoal de cada aluno, valorizando sua experiência extracurricular e propondo a vinculação entre educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.
CAPÍTULO II
DA ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO
Art. 2º - O Curso de Educação de Jovens e Adultos será estruturado semestralmente, no período noturno, dentro de uma perspectiva de flexibilidade que atenda às necessidades e interesses dos alunos e parta de uma reflexão crítica das experiências por eles vivenciadas, onde as funções desta modalidade de Ensino sejam desempenhadas, no que se refere à reparação, à igualdade de oportunidades e à qualificação permanente.
CAPÍTULO III
DO CURRICULO DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
Art. 3º - O currículo da Educação de Jovens e Adultos tem como Eixos de Trabalho os Conteúdos da Base Nacional Comum:
Língua Portuguesa;
Educação Física;
Ensino Religioso
Artes;
Matemática;
Ciências;
Geografia;
História.
Art. 4º - Na Parte Diversificada, é trabalhado o conteúdo Informática.
Parágrafo Único - Os temas transversais como saúde, meio ambiente, cidadania e outros deverão permear todos os conteúdos da Base Nacional Comum.
Art.5º - A primeira e a segunda etapas correspondem à alfabetização e visam assegurar ao aluno o domínio do processos de leitura e escrita e das operações matemáticas em seus aspectos fundamentais e correspondem aos 1º ao 5º anos.
Art. 6º - Na etapa de Alfabetização as atividades de História, Geografia, Ciências e Artes serão desenvolvidas de forma integrada à Língua Portuguesa.
Art. 7º - A terceira etapa corresponde à fixação, reforço e ampliação de conteúdos da Base Nacional Comum e Parte Diversificada, iniciados nas etapas anteriores. Ou seja, corresponde a etapa do 5º ao 9º anos.
CAPÍTULO IV
DA VERIFICAÇÃO DO RENDIMENTO ESCOLAR
DA APRENDIZAGEM
Art. 8º - Na EJA – Educação de Jovens e Adultos, os indicadores do progresso do aluno serão registrados numa escala de conceitos assim distribuídos:
A = Ótimo – para médias entre 20 e 25 pontos;
B = Bom - para médias entre 16 e 19 pontos;
C = Regular – para médias entre 12,5 e 15 pontos;
D = Insuficiente – para médias entre 0 e 12 pontos.
I – Os alunos poderão ter avaliado seu desempenho de forma subjetiva através de pareceres, conforme decidir o professor.
Parágrafo Único - Estes registros constam no diário do professor, na ficha individual do aluno e no histórico escolar.
CAPÍTULO V
DOS DIAS LETIVOS
Art. 9º-O ano letivo dividido em 200 dias de efetivo trabalho escolar, com uma carga horária anual mínima de 700 horas; incluídas as Atividades de Estudos Complementares e excluído o tempo destinado ao recreio.
DO CALENDÁRIO ESCOLAR
Art. 10º - Do calendário Escolar constará:
I - Início e término da etapa letiva;
II - Início e término da etapa escolar;
III - Os dias destinados ao planejamento de reuniões técnico-pedagógicas;
IV - Férias e recessos;
V - As programações culturais, cívicas e pedagógicas da escola e do município.
CAPÍTULO VI
DA MATRÍCULA
Art. 11º - A matrícula nos cursos da EJA é feita em prazo determinado pela direção do Estabelecimento para alunos que tiveram quinze anos completos até o início dos cursos em níveis equivalentes ao ensino fundamental.
Art. 12º - A matrícula efetua-se mediante requerimento do próprio aluno, quando maior, ou pelo seu responsável, quando menor, dirigido ao Diretor do Estabelecimento, acompanhando:
I. cópia do documento de identidade
II. 01(uma) foto 3X4;
III. Ficha de matrícula;
IV. Comprovante de vida escolar mediante apresentação do histórico escolar relativo a conclusão das quatro primeiras séries para matrícula em nível equivalente a segunda fase (5ª a 8ª séries) do ensino fundamental.
Parágrafo Único – A matrícula poderá ser efetivada no início de cada semestre, independente da etapa a ser cursada, de acordo com o número de vagas existentes.
CAPÍTULO VII
DOS RECURSOS PEDAGÓGICOS
DA CLASSIFICAÇÃO
Art. 13 - Na Educação de Jovens e Adultos, será oferecido ao aluno transferido ao que não tenha vida escolar, oportunidade de ser reclassificado de acordo com o resultado da avaliação de competências nas matérias da Base Nacional Comum. A Classificação poderá ser por:
I – Promoção – para os alunos que cursam, com aproveitamento, a etapa anterior, na própria escola;
II – Transferência – para candidatos procedentes de outras escolas;
III – Avaliação – feita pela própria escola, independente de escolarização anterior, que defina o grau de desenvolvimento e experiência do candidato.
Art.14 - Para promover a classificação será formada uma comissão composta por direção, equipe pedagógica e professores.
Parágrafo Único – O processo de classificação será lavrado em ata e os documentos referentes ao processo arquivados na pasta individual do aluno, independente do resultado.
I - Na impossibilidade do aluno comprovar os estudos, submeter –se-á aos exames de classificação que abrangerão conteúdos significativos das disciplinas da base nacional comum referentes as quatro primeiras séries para os candidatos à matricula em nível equivalente a segunda fase ( 5ª a 8ª séries ) do fundamental.
Art. 15 - É permitido ao aluno prosseguir estudos cursando as disciplinas subseqüentes, independentemente de sua aprovação em disciplinas oferecidas em períodos anteriores, respeitando a seqüência curricular, a disponibilidade de horário e as condições da Escola e do Professor.
CAPÍTULO IX
DO CURSO
Art. 16 - O curso oferecido na modalidade presencial e a distância e com avaliação no processo, é organizado por disciplinas, sendo estas distribuídas por módulos.
Art. 17 - Em cada módulo, são oferecidas as respectivas disciplinas, podendo o educando optar pela realização a distância de pelo menos uma delas.
Art. 18 - A carga horária total dos cursos é de no mínimo de 1600 horas para o ensino fundamental.
Art. 19 - Os cursos realizam - se semanalmente de segunda a sexta, das 18h ás 22h50min.
Art. 20 - São reservados no Calendário Escolar sábados destinados a realização das atividades que devem encontrar-se especificadas no plano de atividades de cada professor.
Art. 21- A organização curricular compreende a base nacional comum e encontra-se constituída conforme representam as matrizes curriculares, a este Regimento.
CAPÍTULO X
DA AVALIAÇÃO
Art. 22 - A avaliação realiza-se durante o processo ensino – aprendizagem para:
I. diagnosticar as necessidades e o nível de aprendizagem do aluno;
II. verificar o desempenho do professor ;
III. apurar o desempenho do aluno a parti dos objetivos propostos em cada
disciplina
Art.23- As notas atribuídas ao aluno são sistematicamente registradas pelo professor, em instrumento próprio. Podendo esta ser modificada por decisão de conselho de Classe, através de justificativa registrada em ata própria do sistema de EJA.
a) O professor da disciplina poderá recorrer ao Conselho Municipal de Ensino da decisão do Conselho de Classe.
Art.24 - cumprida a carga horária da disciplina, efetiva-se a apuração final quando é calculada a média aritmética das notas obtidas ou emitido o parecer de aprovação ou não.
Art.25 - Na avaliação devem ser utilizadas diversas estratégicas de medidas educacionais considerando-se além dos trabalhos em grupo e individualizado a participação do aluno, mas atividades de classe.
Art.26 - Os instrumentos e as atividades de avaliação devem considerar aspectos como:
I. relação entre objetivos e conteúdos trabalhados na disciplina;
II. clareza na fora formulação das questões , expressando o que realmente
deseja que o aluno responda e/ou execute;
III. definição da quantidade de questões, no caso de testes , em função da
complexidade dos objetivos a serem avaliados e do tempo disponível.
Art.27 - Compete ao professor elaborar, aplicar e julgar os testes, trabalhos,exercícios e demais processos de avaliação por ele utilizado. No entanto, a decisão do professor da disciplina poderá ser alterada pelo conselho de classe, o qual poderá emitir parecer de atividades complementares.
Art. 28 - é vedada a repetição automática de notas ou médias, em qualquer época da etapa, sob qualquer pretexto ou para qualquer efeito.
Art.29 - Ao aluno que deixar de executar qualquer trabalho, exercícios ,teste ou tarefa determinados pelo professor é atribuída a nota 0(zero).
Art. 30- O aluno tem o direito de solicitar quando julgar-se prejudicado, revisão de trabalhos e/ou testes dentro do prazo de 48(quarenta e oito) horas a parti da divulgação do resultado.
DA FREQUÊNCIA
Art.35 - É obrigatória a freqüência nos cursos EJA a todas atividades escolares e o comparecimento do aluno será computado para fins de promoção , observada a legislação vigente.
CAPÍTULO X
DO CORPO DOCENTE
Art. 36 – A função docente é exercida por professores habilitados na forma da lei e treinados em serviço especificamente para trabalhar na educação de jovens e adultos.
Art. 37 – O corpo docente, além dos direitos que lhe são assegurados pela legislação trabalhista, tem ainda as prerrogativas de:
I. utilizar-se dos recursos disponíveis no estabelecimento para atingir seus legislação educacionais;
II. requisitar material didático necessário às aulas e atividades, dentro das possibilidades do estabelecimento;
III. utilizar os livros e material da biblioteca, as dependências e instalações do estabelecimento, necessário ao exercício de suas funções, necessários ao exercício de suas funções;
IV. usar de liberdade na formulação de questões e de autoridade no julgamento dos testes, exercícios e trabalhos, respeitados as diretrizes emanadas de direção e do Coordenador Pedagógico;
V. exigir tratamento e respeito condignos e compatíveis com a sua missão de educar.
Art. 38 – São deveres do corpo docente:
I. zelar pela aprendizagem dos alunos;
II. elaborar e cumprir o plano de trabalho, segundo proposta pedagógica da Escola;
III. estabelecer estratégias de recuperação para alunos de menor rendimento;
IV. cumprir as disposições deste Regimento;
V. comparecer pontualmente às aulas e às reuniões para as quais tenha sido convocado;
VI. comunicar ou fazer comunicar suas faltas de comparecimento às aulas ou a outras atividades, com tempo possível para se providenciar sua substituição;
VII. corrigir com o devido cuidado e dentro dos prazos estabelecidos, os testes e exercícios escolares;
VIII. colaborar com a direção no trabalho de manutenção da ordem e disciplina no estabelecimento, por todos os meios ao seu alcance;
IX. registrar nos diários de classe, o conteúdo e as atividades desenvolvidas em cada aula, bem como fazer o aproveitamento e as faltas dos alunos;
X. fazer as devidas observações no caso de rasuras nos Diários de Classe;
XI. apresentar-se no estabelecimento trajado de maneira compatível com a sua função.
Art. 39 – È vedado ao corpo docente:
I. dedicar-se nas aulas a assuntos alheios às mesmas;
II. acrescentar ou excluir nomes de alunos nos diários de classe;
III. atentar contra a integridade física e moral dos alunos;
IV. servir-se de uma função para propagar doutrinas contrárias aos interesses educacionais;
V. fazer-se substituir nas atividades de classe por terceiros, sem o consentimento do Diretor.
DO CORPO DISCENTE
Art. 40 – O corpo Discente é constituído dos alunos devidamente matriculados. São direitos do corpo discente:
I. recorrer às autoridades escolares quando julgar-se prejudicado em seus direitos;
II. ser tratado com respeito por todo o pessoal do estabelecimento e não sofrer qualquer forma de discriminação;
III. merecer assistência educacional de acordo com as suas necessidades e com as possibilidades do estabelecimento;
IV. utilizar as instalações e de pendências do estabelecimento que lhe forem destinados.
Art. 41 – São deveres do corpo discente:
I. comparecer assídua e pontualmente às aulas e atividades escolares;
II. tratar professores, funcionários e colegas com cordialidade;
III. velar pela limpeza e conservação das instalações, dependências, materiais e móveis do estabelecimento;
IV. contribuir, no que lhe couber, para o bom nome do estabelecimento;
V. colaborar ativamente no processo ensino-aprendizagem;
VI. portar o material didático exigido pelo estabelecimento.
Art. 42 – È vedado ao corpo discente:
I. entrar ou sair da sala fora do horário preestabelecido, sem estar devidamente autorizado;
II. ausentar-se do estabelecimento sem permissão da direção, no caso dos alunos de menor idade:
III. ocupar-se durante as aulas, de trabalho alheios às mesmas;
IV. promover, participar de brigas ou tomar atitudes incompatíveis com o adequado comportamento social, nas dependências ou imediações do estabelecimento;
V. trazer consigo livros, impressos, gravuras ou escritos considerados imorais, bem como cigarros, bebidas alcoólicas, armas ou outros objetos perigosos.
VI. Desacatar a autoridade do Diretor, Professor e Funcionários do estabelecimento.
CAPÍTULO XI
DA EXPEDIÇÃO DE CERTIFICADOS
Art. 43 - Concluído o ensino fundamental, o aluno tem direito de receber,o Certificado de conclusão, acompanhado do Histórico Escolar, em até 30 ( trinta) dias após a solicitação.
Parágrafo único – A Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Desporto expede, ainda, documento que comprove a vida escolar do aluno ou candidato, através do certificado parcial de conclusão de disciplinas.
CAPÍTULO XII
DO REGIME DISCIPLINAR
DO CORPO DOCENTE, TÉCNICO E ADMINISTRATIVO.
Art. 44 – As penalidades aplicadas ao corpo docente, técnico e administrativo serão as previstas na legislação pertinente ao assunto.
DO CORPO DISCENTE
Art. 45 – Conforme a gravidade da falta cometida e a reincidência de infrações, o aluno está sujeito às seguintes penalidades:
I. advertência e repreensão verbal;
II. comunicação por escrito aos pais ou responsáveis;
III. suspensão;
IV. exclusão, com direito a Certificado Parcial, quando for o caso.
Art. 46 – As sanções disciplinares serão aplicadas pelo Diretor ou Coordenador Pedagógico, ficando registradas as ocorrências, sob forma de relatório, na Ficha Individual do aluno.
Art. 47 – Na aplicação das penalidades enumeradas, a Direção levará sempre em conta a
vida anterior do aluno, a reincidência específica e a gravidade do fato e sua conseqüências.
Art. 48 – Serão vedadas as sanções que atenderem contra a dignidade pessoal, a saúde física ou mental ou ainda aquelas que possam prejudicar o processo formativo do aluno.
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 49 - Qualquer dúvida da Escola referente à Execução deste projeto de Educação de Jovens e Adultos em Ensino Fundamental deverá encaminhar oficio ao Presidente do Conselho Municipal de Educação, que em conjunto com a Secretaria Municipal de Educação, resolverão o conflito.
Art. 50 – Aplicam-se a esta Modalidade de Educação todas as demais orientações constantes do Regimento Escolar da Escola a que o Núcleo está vinculado referente ao Ensino Fundamental.
Art. 51 - Este regimento entrará em vigor após sua apreciação pelo Conselho Municipal de Educação.
domingo, 10 de janeiro de 2010
ADMINISTRAÇÃO DE TEMPO
É comum ouvirmos a expressão “tempo é dinheiro!” e o tempo do relógio não um aliado, mas um rigoroso e implacável inimigo quando não se consegue administrá-lo. Temos dificuldade em administrar nossas tarefas frente às horas disponíveis do dia.
Um passo importante para conhecê-lo e administra-lo é percebe-lo como um instrumento manipulável que deve estar a nosso serviço, e não como algo que nos aprisiona . O tempo está extremamente ligado com o contexto, ou seja, em situações desagradáveis ele parece se alongar e minutos parecem durar uma eternidade e em momentos de alegria ou de muito trabalho parece ser escasso, e cada hora durar apenas um segundo.
Parafraseando o versículo tão conhecido entre os cristão, “há tempo para tudo na vida”. Desde o utilizado na convivência conjugal ou familiar até aquele disponível ao assunto de extrema urgência e importância, parece que cada momento adquire um valor monetário. E o que não rende dinheiro não nos chama tanta atenção.
A boa administração do tempo depende de métodos específicos de divisão, de comportamentos que contribuem para o desenvolvimento de determinado trabalho, de conhecimento da tecnologia e de seu domínio. Mas tudo isso, perpassa por um dos vocábulos mais discutidos na área administrativa: o planejamento. No entanto, os homens modernos não sabem planejar tantas atividades ao mesmo tempo.
Seja para projetos a curto, a médio ou a longo prazo, a administração do tempo depende do planejamento. Visualizar cada etapa do que se quer realizar oportuniza executa - lá com mais segurança e firmeza, dominando o tempo e obtendo resultados. O detalhamento de cada atividade, mesmo que sejam rotineiras, organizando-as cronologicamente, permite-nos dispor de períodos vagos para lazer ou mesmo para impossíveis imprevistos.
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