André Gilberto Boelter Ribeiro


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quinta-feira, 22 de abril de 2010

O Brincar! O Jogar! O Aprender!

A educação de crianças deve ser encarada com responsabilidade, seriedade e dinamismo! Porém, essa afirmação não deve ser vista como algo que está engatada nos métodos tradicionais de ensino, onde alunos em tenra idade são colocados em um espaço físico fechado (quatro paredes) e submetidos a forçadas horas de atividade, tal qual um adulto. Os alunos de educação infantil e agora de ensino fundamental de 9 anos, pois reduziu-se a idade de ingresso para 6 anos, (não obstante haja discussão para 5 anos) devem ter na escola um espaço acolhedor e propício para seu desenvolvimento. E isso ocorre através do lúdico.
A palavra “lúdico” tem sua origem na palavra latina “ludus” que significa “jogo”. Então, tem-se como lúdico as formas de desenvolver a capacidade criadora, o conhecimento por meio de jogos, músicas e dança dos educandos. Através destas atividades, a criança pode brincar, jogar, criar e inventar para manter seu equilíbrio com o mundo. O ensino através de brincadeiras não é apenas passatempo, mas elas são capazes de produzir resultados mais satisfatórios que aqueles momentos de reprodução gráfica, atuando como elementos bastante enriquecedores para promover a aprendizagem.
Muitas vezes, acredita-se que para que haja aprendizagem em uma sala de aula é preciso que os cadernos dos alunos estejam “cheios” de atividades. Quando isso não acontecer, muitos pais se dirigem até a escola para reclamar. Porém, vale citar as palavras de Piaget que afirma que o lúdico “não pode ser visto apenas como divertimento ou brincadeira para desgastar energia, pois ele favorece o desenvolvimento físico, cognitivo, afetivo e moral”. Então, brincar tão importante para o desenvolvimento humano quanto trabalhar um texto.
As brincadeiras são instrumentos importantes para a saúde mental da criança. Elas possibilitam o melhoramento da relação da criança com o mundo externo, vivenciando no faz de conta situações semelhantes as da vida real. É esse faz de contas que a criança aprende a resolver seus problemas e suas angústias. Pelos jogos pedagógicos, com intenção de provocar aprendizagem e essencialmente despertando o desenvolvimento de uma habilidade operatória, isto é, incremento de uma competência ou habilidade cognitiva e apreciativa específica que possibilita a concepção e a intercessão do sujeito nos acontecimentos coletivos (sociais) e culturais e que o auxiliem a estabelecer vinculações.
Portanto, o jogo pedagógico deve ser visto como algo que tem a intenção de provocar aprendizagem significativa, estimular a construção de novo conhecimento e principalmente despertar o desenvolvimento de uma habilidade operatória. É ele que faz com que haja a estimulação, a variedade, o interesse, a concentração e a motivação do educando.

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