André Gilberto Boelter Ribeiro


Textos, Artigos Públicados, Reportagens citadas, Fotos, entre outros assuntos.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

UMA SEMANA DE PRAZO PARA SUA TRISTEZA





Uma semana para melhorar sua auto estima (10 passos)

Nada melhor que tirar uma semana das suas férias para cuidar de você. Mesmo que o ano não tenha sido tão corrido, é muito bom estar se preparando para o próximo ano. Abaixo sugerimos que em uma semana realize os passos de ouro para melhorar sua auto estima:
1º passo – Alimentação – Faça uma dieta com frutas, chás, sucos, verduras, legumes. Livre-se de gordura e açúcar pelo menos por uma semana.
2º passo – Exercício físico – Faça exercícios físicos regularmente, no início do dia ou no final do dia. Não mais que uma hora.
3º passo – Visual – Dê um trato em seu visual, (não comprando roupas novas), mas abrindo seu guarda-roupa e utilizando e reformando aquelas roupas que estão no fundo. Use cores alegres.
4º passo – Corporal – Corte cabelo, faça unhas, sobrancelhas, limpeza de pele, etc.
5º passo – Filme ou livro – Separe um dia para ver um filme e ler um livro que você se identifique. Sugerimos um filme que tenha significado especial e mensagem de superação.
6º passo – Artesanato – Separe algumas horas dos dias da semana para realizar algum trabalho artesanal, principalmente aqueles que lhe dão prazer e que tens facilidade em realizá-los. Melhor se esse trabalho puder ajudar na decoração da casa, pois visualizar seu trabalho pronto é um estímulo para seu ego.
7º passo – Amigos esquecidos - Visite pelo menos três pessoas amigas com as quais não fala comodamente a mais de seis meses. E se puder leve um presentinho. Ah, não esqueça da dieta!
8º passo – Passeio breve – Faça um passeio breve (um dia) em um lugar que queria conhecer ou revisitar. De preferência sozinho(a). Não um lugar onde você tenha que comprar, mas que você possa usufruir do local sem se preocupar com o financeiro. É uma oportunidade e um exercício de conhecer novas pessoas e fazer novas amizades.
9º passo – Saia com os amigos – Convide, combine, e saia com os amigos para se divertir no sábado a noite. Seja num barzinho, num restaurante, numa boate, enfim, o que importa é sair para se divertir.
10º passo – Planeje um futuro imediato – Aproveite que está de bom ânimo e estabeleça metas e estratégias para os próximos 4 meses que estejam guardados em seu coração e que a muito tempo quer realizar, como por exemplo, a carteira de motorista, aquele tratamento de beleza dos sonhos, um curso de língua estrangeira, a renovação de sua casa.

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

CELEBRAÇÃO DE ANO NOVO



















Celebração de ano novo, conforme o programa abaixo:








PROGRAMAÇÃO DE ANO NOVO

1º Passo:
INTRODUÇÃO - Música Instrumental Harpa

2º Passo: Mensagem lida sobre o ano novo.


3º Passo:
Narrador: Nesse novo ano queremos firmar um novo compromisso com Cristo, o que representa uma tomada de atitude.
Queremos agradecer a Deus pelas inúmeras bênçãos recebidas em 2010:
(Música Não haverá impossíveis em playback) (entram pela frente com os objetos nas mãos e colocam sobre a mesa, ficando em pé ao lado do narrador).

4º Passo:
Narrador
Fé- agradecemos pela fé que nos foi dada para superar as lutas (Bíblia).
Amor - agradecemos pelo amor de Deus por nós, que nos ama mesmo sabendo que somos pecadores (coração)
Paz – agradecemos pela paz, refrigério de nossas almas que é Jesus Cristo,a fonte de água viva. (Recipiente com água);
Alimentos – agradecemos pelo alimento que não faltou a mesa (recipiente com Grãos)
Estudos – agradecemos pelo conhecimento adquirido, que saibamos e possamos usá-lo em beneficio da obra de Deus (livros).
Abrigo - agradecemos pelo agasalho nos dias frios e pela palavra que aquece nosso coração (manta de lã).
Trabalho - agradecemos pelo trabalho, pois dele tiramos nosso sustento e nossa dignidade (carteira de trabalho).
Pão e Vinho – agradecemos pelo pão e pelo vinho, representando o corpo e o sangue inocente de Cristo Jesus, que morreu pelos nossos pecados, para nos salvar e nos dar a vida eterna. (pão e jarra com vinho).

5º Passo:
Narrador: E pedimos que em 2011 as pessoas possam ver em nós os frutos do teu Santo Espírito: ( música em playback, e entram alguns jovens carregando tecidos coloridos com nomes dos frutos do Espírito Santo, colocando num local iluminado)
Amor
Gozo
Paz
Longanimidade
Benignidade
Bondade
Fidelidade
Mansidão
Domínio próprio

6º Passo:
(Juventude canta uma música)
Música:

7º passo
Mensagem de ano novo em áudio

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

você é gordo?





Em uma conversa cotidiana entramos no assunto das amizades virtuais que tanto tem gerado discussões na mídia e nos educadores, o que nos levou a outro assunto não menos polêmico. Relatávamos nas experiências ocorridas em ambiente virtual, principalmente na ânsia de conhecer novas pessoas e estabelecer novas amizades.
Assim, chegamos a conclusão que grande parte das pessoas que acessam a internet já buscou conhecer alguém pelas redes sociais ou pelo chat, seja qual for o motivo. Isso se tornou tão usual como comprar uma revista que comunica na capa um assunto o qual nos interessa.
No entanto, o cerne de nossa discussão girou em torno de uma pergunta simples e direta mas que denuncia preconceitos e a vulnerabilidade do internauta frente as exigências sociais: Como você é?
Se conhecermos a pessoa pessoalmente, não perguntamos isso, porque estamos vendo-a em nossa frente. Conheceremos em primeiro lugar sua aparência do que seu interior e o que pensa realmente. O que não ocorre nas relações virtuais, caso não haja mentiras no bate papo. O papo até pode estar interessante, as conversas fluindo, os objetivos serem semelhantes, porém, chega um momento em que é inevitável escapar dessa questão.
Mais do que uma curiosidade em saber como o outro ser é, essa questão está eivada de intenções avaliativas e classificatórias, mesmo que inconscientemente. Caso seu interlocutor não esteja dentro dos padrões socialmente determinados e desejados, é quase que instintivamente, na grande maioria das vezes, a realização de outra pergunta: VOCÊ É GORDO (A)?
Essa questão é realizada de forma tão agressiva, quanto perguntar se a pessoa é culpada de um crime doloso ou de algo moralmente condenável, deplorável. Algumas pessoas tentam disfarçar e perguntam a mesma coisa, só que num tom diminutivo, o que não ameniza nenhum pouco suas intenções, demonstrando o preconceito, a futilidade e a mediocridade de tais pessoas que olham para as aparências .
O que podemos tirar de tudo isso é que até mesmo para contatos virtuais o vício da aparência física adequadamente alinhada aos modelos inatingíveis está com as suas garras afiadas para atacar as pessoas.
Infelizmente muitas pessoas (e isso nos incluímos) temos se deixado levar por essa falsa idealização de imagem perfeita e temos deixado de aproveitar a vida e curtirmos bons momentos, por estarem influenciados por essa onde de culto ao corpo “saudável” (até que ponto, eu ainda não descobri).
Isso tudo não é virtual: é real. E de tempos em tempos, visita nossos lares. Então, é oportuno refletirmos sobre outras questões importantes:
- Você é feliz? (mesmo com alguns quilinhos a mais do que você deseja ter)
- Estar gordo te impede ou te limita de fazer algo que você curte? Por quê?
- Estar gordo altera teu caráter? Tua inteligência? Teus sentimentos com os outros?
- Você está sendo influenciado ou tem influenciado pessoas?
Estar bem consigo mesmo é o primeiro passo para mudar situações e padrões que tem levado milhares de pessoas à ruína.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

O gaúcho sob dois olhares






Dos autores gaúchos são indiscutivelmente excelentes são Érico Veríssimo e Cyro Martins. O primeiro, cruzaltense de nascimento, e por conseqüência gaúcho por natureza, se propôs a retratar em suas obras o Rio Grande do Sul dos grandes feitos e realizações, principalmente na trilogia O Tempo e o Vento. Embora a sua obra seja cheia de grandes personagens, o que ganhou maior destaque foi sem dúvida os que fazem parte da família Terra Cambará e sua epopéia pampeana.
Outro autor de notória ciência é Cyro Martins, nascido em Quaraí, e não menos gaúcho que Veríssimo, destacou-se tanto na Psiquiatria como na Literatura. No entanto, trilhou caminho oposto ao de seu conterrâneo cruzaltense e retratou o gaúcho, não nas suas façanhas, mas na gradativa decadência dos estancieiros. Esse assunto é abordado na trilogia O gaúcho a pé (composta por Sem rumo, Porteira Fechada e Estrada Nova).
No estudo da literatura costuma-se dividir as obras em períodos literários ou escolas literárias para melhor compreensão. Érico Veríssimo é um autor que é normalmente enquadrado nos livros didáticos como pertencente a escola
Érico Veríssimo descreve o gaucho na sua trajetória literária como um arquétipo de conduta. Enfim, os personagens são semelhantes aos personagens homéricos, com bravura e altivez na defesa das terras e da honra, já que a honra Cambará está nas ações e nas atitudes. Tanto que uma das obras que compõem a trilogia de Veríssimo possui traços da literatura norte-americana de Wilde. Eles, os personagens, vivem no tempo histórico e são usados como reforço de valores discutíveis.
Em contraposição a essa descrição do gaúcho homérico, está a obra de Cyro Martins que demonstra não mais uma visão romantizada e sim as problemáticas da realidade da população “dos pampas”.
Cyro aponta a existência de novos grupos sociais, tais como os ex-campesinos e da classe média que ora se politizava. E o tempo que utiliza nas suas narrativas não é mais o histórico, mas um tempo atual. E seus personagens são despidos das glórias, vivendo numa sociedade decadente.
Cyro Martins recria o gaúcho como o anti-herói que está excluído da sociedade, através da falência da estância e da ida de alguns gaúchos a marginalidade urbana. Contrariamente, as conquistas dos personagens de Érico Veríssimo.
O gaúcho de Cyro não é o mesmo gaúcho de Érico. Pelo contrário, ele não é mítico, não vive de suas glórias. Cyro trata do gaúcho como sendo um trabalhador rural, enquanto Érico olha sob viés da patronagem. Cyro retrata a sociedade injusta e desigual da época, com a política de coronelismo centralizador, e que coloca como marginalizado o trabalhador rural que busca a sua sobrevivência em outros meios, não mais aqueles gloriosos de Érico Veríssimo.
Enfim, vale a pena ler esses dois autores com visões distintas sobre o mesmo assunto.

domingo, 17 de outubro de 2010

VERDE E AMARELO (OU VERMELHO?)

A bandeira do Brasil representa muito daquilo que fomos e um pouco daquilo que ainda somos. O Brasil, um país de extensão vasta, ainda é rico por seus recursos naturais, bem como muito cobiçado por estrangeiros. Não somente as matas e florestas constituem um verdadeiro tesouro a céu aberto, mas no sub-solo, como por exemplo o aqüífero guarani. No entanto, o meio ambiente está sofrendo muito com o “desenvolvimento” acelerado da sociedade.
Não devemos desprezar no todo o que um dia falou o cantor e compositor Zeca Baleiro em uma coluna a uma revista onde discutiu as mudanças climáticas em um artigo enfadonho e repetitivo. Ele começou evocando mitologia e terminou na concordância de uma situação climática popularmente conhecida: o título é “O começo do fim do mundo” e seu subtítulo “as alterações climáticas e suas trágicas intempéries não deixam dúvida de que algo de muito grave está acontecendo no mundo”.
É verdadeiro afirmar que o mundo encerra mais um ciclo. Mas, quanto ao fim, prefiro não descarregar a consciência humana nos pés de Deus. O homem é o principal agressor da natureza, ou melhor, o homem é o principal agressor do homem. Principalmente, quando joga poluentes nos rios, sabendo que pessoas beberão destes sem ter outra alternativa, ou então, quando utiliza-se de milhares de litros de água potável para irrigar lavouras, consciente de que muitas pessoas irão morrer por falta destes litros.
Contradizendo o famoso Zeca Baleiro, Deus não está de férias, o que acontece é que o homem utilizou o livre arbítrio para seu conforto. É a velha história: para que a sala tenha um vaso florido, o jardim tem que perder suas mais belas flores. O preço da evolução “tecnológica” era a prazo e eis cobrador bate a porta do homem. O que acontece é que sempre um novo morador é que paga as contas.
Acredito que o mundo estaria pior, se não fossem os “discursos ecoxiitas”. O discurso ambiental deve imprescindivelmente ser ampliado e suas ações protecionistas colocadas em prática para que continuamos a ter qualidade de vida e principalmente ar para respirar.
O aquecimento global está acontecendo realmente, não precisa ir até as geleiras para ver sua destruição, é só observar a elevação das temperaturas ano a ano. Foi o tempo em que somente o RIO era 40º, hoje podemos dizer Brasil 40º e a bandeira já não é mais verde e amarela e sim, verde e vermelha, pois aquilo que tanto nos identificava está sendo aos poucos ficando em estado de alerta.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

EDUCAÇÃO DO CAMPO: UM ROMPER DO PRECONCEITO COM O MUNDO RURAL

O objetivo deste trabalho foi contextualizar o trabalho no ensino fundamental com educação do campo para toda a comunidade escolar na Escola Municipal de Ensino Fundamental Nenê Boava em Dois Irmãos das Missões - RS. Estabelecer valores e criar ações para que a comunidade participe da escola para a construção de conhecimento contextualizado (Educação do Campo). Formar a comunidade escolar para trabalhar e valorizar o viver campesino.

Público Alvo: Funcionários, Professores, Alunos e Pais.

Preconceito e conceito distorcido: Não há uma clareza no conceito de educação do campo para os professores, os funcionários, os alunos e os pais. Ainda estão ligados a uma visão de miséria e desconhecimento. Está embutida em seu conceito uma visão de baixa produtividade e de trabalho atrasado. O Projeto consiste em mudar esse conceito distorcido.

Capacitação: A capacitação ocorre em dois momentos: a capacitação dos pais, professores e funcionários que recebem cursos e oficinas para conhecer e desenvolver suas atividades visando um ideal empreendedor e produtivo. No segundo momento, os professores trabalham com os alunos o mesmo conteúdo abordado no curso e oficina de forma interdisciplinar e intertextual.

Parcerias: As parcerias até então estabelecidas: EMATER – DIM, Séc. Mun. Agricultura, Sec. Mun. Saúde, SENAR/RS, e STR-DIM.

Articulação Teoria-Prática – A articulação entre a teoria e a prática se dá com o estudo em sala de aula e a saída a campo, com visitas e atividades práticas em propriedades próximas a da escola, para identificar o que está correto e o que não está.

Resultados Econômicos: Espera-se que de posse dos conhecimentos necessários para desenvolver as atividades, os educandos e seus pais, trabalhem na sua propriedade aumentando sua produção e conseqüente lucratividade, elevando a qualidade de vida, sem que precise fazer grandes investimentos.

Instrumentos de Política social e educativa - Busca-se efetivar uma política social e educativa da comunidade rural de Dois Irmãos das Missões considerando que essa escola não atende somente aos alunos da comunidade da Linha Progresso onde está localizada. Informa-se mais, trabalha-se tecnicamente, produz-se mais, sem que com isso a formação humanística seja prejudicada.

Problemas: até o momento os problemas encontrados são: resistência dos professores; Resistência a mudança da comunidade escolar; distorção de conceitos; preconceitos e falta de políticas efetivas para melhoramento das escolas rurais com currículo voltado a educação do campo.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

REFERÊNCIAS TEXTUAS SOBRE DOCÊNCIA

BERNSTEIN, Basil. A estruturação do discurso pedagógico: classe, códigos, controle. Rio de Janeiro: Vozes, 2002.
Nesta obra, Bernstein define distintos códigos de fala, transmitidos, adquiridos, mantidos e mudados pelas relações sociais. Ao analisar a estruturação social do discurso pedagógico, focaliza a relação estrutura de classe, desigualdades sociais e linguagem na educação.

DEMO, Pedro. Conhecer & aprender: sabedoria dos limites e desafios. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Conhecer & aprender é uma referência essencial para o professor em seu constante processo de formação. Nesta obra, o autor discute a aprendizagem como forma de sabedoria, como desafio aos limites, mais do que como a obtenção de conhecimentos prévios e definitivos.

HADJI, Charles. A avaliação: regras do jogo. Tradução de: Júlia Lopes Ferreira; José Manuel Cláudio. Portugal: Porto Editora, 1994.
Na presente obra, Charles Hadji propõe uma abordagem original da avaliação. Para fugir ao duplo obstáculo da análise erudita que continua a ser letra-morta – essa é uma das razões pelas quais o avaliador é mudo –, da recolha de conselhos gratuitos e de receitas não fundamentadas, o autor empenha-se em analisar as práticas para fazer surgir as grandes intenções que as animam e para descobrir jogos coerentes em relação a essas mesmas intenções.

LIPMAN, Matthew. O pensar na educação. Tradução de: Ann Mary Figuiera Perpétuo. Petrópolis: Vozes, 1999.
Este livro traz à tona um grave problema – as crianças e os jovens não estão aprendendo a pensar, apesar de um mundo cada vez mais complexo exigir um maior número de seres pensantes. No intuito de introduzir o educando no universo do pensar, este livro dá sugestões e descreve procedimentos, objetivando tornar o estudante mais reflexivo, mais racional e mais imparcial.

LUCKESI, Cipriano. Avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo: Cortez, 2002.
Neste livro, são encontrados estudos críticos sobre avaliação da aprendizagem assim como proposições no sentido de torná-la mais viável e construtiva. A aborgagem desse tema é sociológica, política e pedagógica, em uma tentativa interdisciplinar de compreender a fenomenologia e propor caminhos de ação.

MOREIRA, Antonio Flavio B. (Org). Conhecimento educacional e formação do professor. Campinas: Papirus, 1995.
Esta coletânea foi organizada sobre os pilares – o processo de construção do conhecimento na escola e na universidade, suas relações com a questão curricular e a formação do professor. Seguindo uma tendência internacional – nova sociologia da educação, Inglaterra, e reconceituação do campo do currículo, Estados Unidos –, os debates sobre tais temas se acirraram e se mesclaram também no Brasil, a partir do final da década de 70. As abordagens mais recentes sobre as questões fundamentais na área foram aqui reunidas com o objetivo de estimular novas reflexões e, sobretudo, novas práticas, no que tange à qualidade do ensino.

SACRISTÁN, Gimeno. O currículo: uma reflexão sobre a prática. Tradução de: Ernani F. Rosa. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Esta obra apresenta uma descrição reflexiva dos processos por meio dos quais o currículo se transforma em prática pedagógica contextualizada. A importância da cultura e do momento histórico em que se cria e se aplica o currículo, a necessidade de conscientização da filosofia e das crenças que embasam a política curricular e determinam as práticas no cotidiano escolar, bem como a relação estreita entre formação docente, cultura escolar e procedimentos a serem utilizados com os alunos são alguns dos tópicos de crucial importância debatidos por Gimeno Sacristán.

SANCHO, Juana M. (Org). Para uma tecnologia educacional. Tradução de: Beatriz Affonso Neves. Porto Alegre: Artmed, 1998.
Esta obra enfoca, de forma crítica e reflexiva, a escolha dos recursos tecnológicos realmente úteis para a educação. Os diversos capítulos dão uma visão ampla e contextualizada tanto do que representa a educação como tecnologia, quanto das diferentes tecnologias aplicáveis ao ensino e à aprendizagem, tais como material impresso, recursos audiovisuais e da informática, sistemas multimídia e de auto-aprendizagem, assim como aqueles aspectos relacionados à avaliação e à pesquisa, sem esquecer o mundo das necessidades educacionais especiais.