André Gilberto Boelter Ribeiro


Textos, Artigos Públicados, Reportagens citadas, Fotos, entre outros assuntos.

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

A ONIPRESENÇA DA INFORMÁTICA


A informática é a grande revolução dos últimos anos seja nas relações humanas, como nas profissionais e sociais. É possível estabelecer relações profissionais com outros agentes a longa distância, sem mesmo os conhecer. É possível fechar contratos, grandes negócios e demais ações apenas usando os aparatos que o mundo da informação dispõe aos seus usuários. Todos os consultores de gestão profissional concordam que o profissional deve-se estar atualizado e constantemente atualizando-se no campo que denominam de Tecnologia de Informação.
Com a crescente popularização dos meios de informática, é de se observar que esses meios também invadem todas as áreas, transformando muitos conceitos profissionais, como email, torpedo, msn, sms, etc. O que é novo passa a ser velho, o que é moderno torna-se ultrapassado em pouco tempo. A informática instigou uma “guerra” no mercado de trabalho pela sua capacidade de rápida comunicação.
A informática, além da comunicação entre os profissionais, clientes e fornecedores, possibilita a praticidade e a organização nos ambientes de trabalho, seja através de programas, seja através de simples pastas de armazenamento de dados. E para isso, o computador pessoal é apenas mais um aparelho, frente às inúmeras outras ferramentas existentes no mercado. Em pouco mais de uma década passou-se do disquete para o pendrive, que já ocupa seu lugar cativo entre qualquer usuário de produtos informatizados.
Diante desse contexto, é importante salientar que a tecnologia da informática está presente em todos lares brasileiros. Seja pela transmissão televisiva ou radiofônica, ou pela presença da internet, celulares, etc. Pode-se assegurar com toda exatidão que é impossível escapar da presença dos meios de informacionais. O que cabe a nós então? É dedicar um tempo de nosso dia para conhecer o funcionamento desses novos aparelhos, para que não sejamos atropelados pela nova geração.

RELIGIÃO E CULTURA




É comum vermos nas televisões que inúmeras igrejas investem pesado na conquista de novos fiéis. Homens, mulheres e crianças são levados a um patamar de fé e espiritualidades que muitas vezes modificam sua maneira de pensar. Ocorre que quando a cultura está eivada de rituais religiosos, o individuo deve fazer uma revisão e abrir mão de parte de suas raízes e assumir uma nova identidade. Como é possível viver esse novidade de vida?
O cristianismo, principalmente no meio evangélico, possuem doutrinas que para ter comunhão com o grupo, precisam ser seguidas e respeitadas. Um exemplo claro disso é a crença em santos. Para os evangélicos só existe um Santo: Cristo Jesus. Diferentemente, da cultura afro-descendente, que invoca inúmeras entidades para agirem no plano terrestre. Elas são culturas que é impossível, segundo a interpretação pentecostal dos preceitos bíblicos, fundirem-se.
Não é diferente, quando verificamos a presença de indígenas na religião evangélica. Muitos de seus hábitos precisam ser renunciados para estarem em conformidade com os preceitos da nova religião.
Também é interessante notarmos que nos dias atuais, verifica-se mais claramente uma nítida separação entre o mundo secular e o mundo religioso, pelo menos no discurso das religiões dominantes. Não obstante, haja discursos que afirmem que o cristianismo está no epicentro desta interpelação e desta pluralidade. Citando como exemplos a existência massificadora das midiatizadas e comerciais datas de natal e páscoa.
A religião parece assumir nova forma e nova conjuntura, menos homogenia e comprometida, onde cada indivíduo forma a sua religião, criando regras próprias e caminhos sem o comprometimento teocêntrico. Notamos, nesse limiar de século que há um trânsito dentro das próprias religiões, um jogo dual teocrático e de ateísmo. As pessoas são e não são de religião definida, e quando o são, isso acontece temporariamente. O mesmo se dá no âmbito estritamente cultural, não é uma cultura realmente definida, há uma miscelânea de aspectos culturais que acabam fundindo-se e criando uma cultura particular.
O que é importante ressaltar é até que ponto, podemos considerar a religião cultura? E como considerar a cultura parte da religião? Principalmente nas religiões teocêntricas tradicionais, onde não admite-se uma comunicação entre secular e sagrado.

domingo, 22 de novembro de 2009

EDUCAÇÃO FISCAL E SOCIEDADE


A educação fiscal normalmente é confundida com o ato de arrecadação de notas fiscais no comércio e consequentemente concorrer a prêmios no final de ano. No entanto, a educação fiscal chega a patamares superiores a essa estranha compreensão. Ela contribui para o exercício e a efetivação da cidadania, oportuniza que a sociedade assuma um compromisso com o todo e deve ser um assunto constante nas escolas, nas associações de moradores entre outros.
Perguntar em que consiste a educação fiscal parece ser um questionamento inútil frente a imensa gama de informações existentes na sociedade. Porém, há divergências nos seus objetivos, recaindo apenas no processo de recolhimento tributário. A Educação Fiscal, em um primeiro momento auxilia na consolidação da cidadania, pois permite que o indivíduo social compreenda a função social do tributo. Ela também promove a melhoria dos debates e questionamentos sobre a melhor aplicação dos recursos públicos. Possibilitando a discussão e avaliação da qualidade dos gastos e dos recursos públicos.
Muito se fala em sonegação de impostos e desvios de grandes montantes de dinheiro. No entanto, o montante significante de impostos está naquelas pequenas compras que não se pede nota fiscal. Exigir que ela acompanhe o produto adquirido é um direito do consumidor e evita que milhões de reais que seriam destinados a melhoria em sua localidade em obras públicas, fiquem em mãos de particulares. Não exigir que a legalidade fiscal seja cumprida ou omitir-se por ser o valor da compra muito pequeno é contribuir com a sonegação de impostos e ainda, oxigenar a prática de não sonegação. Essa consciência é desenvolvida quando estamos inseridos num processo comunitário de educação fiscal.
Não obstante o termo educação remeta-nos as classes escolares, a educação fiscal deve estar presente em diversas esferas da sociedade. A educação fiscal deve ser um compromisso de todos: escolas, entidades governamentais e não governamentais, igrejas, associações de moradores, etc. Considerando que a produção do conhecimento em um indivíduo só cessa com sua morte, podemos estender esse entendimento e afirmar que a educação (caminho para a aprendizagem) acompanha-o durante toda a vida e não somente no ensino tradicional.
Entender a educação fiscal como parte do processo de efetivação de cidadania é muito importante, principalmente nesse momento em que manchetes de jornais denunciam a corrupção entre parlamentares. Saber de onde vem o dinheiro público e para onde vai é tão importante quanto fiscalizar a sonegação de impostos.

sábado, 7 de novembro de 2009

Planejamento e Educação

O planejamento ao contrário do que todo mundo pensa é um instrumento que deve ser utilizado em todas as áreas do conhecimento e diariamente. O planejamento faz parte da rotina administrativa empresarial, das instituições bancárias, da vida pessoal e profissional e também das escolas. O ato de planejar é indispensável para um bom desempenho da escola e do processo educativo.
O Planejamento é a ação de estruturar metas e objetivos em determinados projetos. A ação de planejar deve estar acompanhada de processos previsíveis e de considerações do passado. O planejamento deve considerar o grupo a que se propõe trabalhar determinado projeto. As pessoas devem estar aptas a observar e a criticar o que será desenvolvido. Como diria certo pensador “é impossível enumerar todos tipos e níveis de planejamento necessários à atividade humana”.
O Planejamento deve estar presente em todas as etapas e esferas da educação. Sem planejamento não há crescimento e sucesso escolar. O planejamento pode ser: educacional quando se preocupa com os rumos da educação como um todo; curricular que aborda o processo de decisão sobre a dinâmica da ação escola, bem como da vida educacional do aluno; o escolar envolve o planejamento global da escola; e o Político-Social tem como preocupação fundamental responder as questões "para quê", "para quem" e também com "o quê".
Quando falamos em planejamento na área da educação, podemos afirmar que este termo transpassa todas as etapas educativas: na vida do educando, nas instâncias gestoras, na organização escolar, na organização curricular, em projetos isolados e no cotidiano do docente. Para isso, é preciso entender que o planejamento não é um mecanismo alheio a educação e que realizar tarefas considerando-o deve ser prática rotineira tanto na vida dos professores, como na vida dos alunos e inclusive na vida dos gestores municipais.

domingo, 25 de outubro de 2009

O JORNAL O ESPECIAL E A CONSTRUÇÃO DA HISTÓRIA LOCAL


A história das pessoas ditas “normais” fica muitas vezes esquecida e abafada pelos holofotes da mídia mercadológica pró “celebridades”. Nesse último caso, não se retrata pessoas normais pelas suas qualidades, mas somente pelas suas desgraças. A história do cotidiano local sempre foi substituída pela história oficial e hoje é trocada pela falsa identidade construída de pessoas que pouco tem a oferecer ao púbico, pelos escândalos governistas e pelos seus feitos insignificantes.
Destacar história local em seu território é deixar de lado esses falsos modelos de vida moderna e bem sucedida e adentrar na esfera do real e palpável. A história local não é moldada a quatro paredes e jogada ao povo, seguindo padrões estáticos de escritura textual. Pelo contrário, é pouco a pouco desenhada e alterada.
Abrir um espaço público de exposição de idéias (e nesse caso o jornal impresso local tem grande importância) sem qualquer censura ou limitação é possibilitar que a história se construa e se molde com a cara do povo. Assim, para construir a história local onde a população contribui e interfere é necessário um olhar do povo para o povo. É impossível colocar no papel a verossimilhança dos acontecimentos do cotidiano, enquanto aquele que se propõe a redigir não se despir das roupas mágicas da Super Âncora Global.
Nesse contexto, a proposta do jornal O Especial merece atenção porque não se propõem a fazer um jornalismo “lustrado” ou “mágico”, mas algo naturalmente do cotidiano. Isso causa certo estranhamento, frustrando certas pessoas, que esperavam algo mercadológico. Deixar de falar da marca da roupa da atriz internacional, para dar espaço aos personagens locais, com suas dores e suas cicatrizes é o que rege a verdadeira construção da história local. A condição de acadêmicos e aprendizes dos responsáveis contribui para que haja esse desligamento da “áurea global imaculada” pregada diariamente e para que se faça “o jornal que é a nossa cara”.
PUBLICADO NO JORNAL O ESPECIAL OUTUBRO DE 2009

domingo, 18 de outubro de 2009

ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL MARKUS DONATTI BRESSAN

Caros Pais e Responsáveis:

A Escola Municipal de Ensino Fundamental Markus Donatti Bressan será implementada para o ano de 2010. Os padrões determinados no Projeto Político Pedagógico estão embasados em experiências sucedidas nas melhores escolas particulares em diversos locais do Estado do Rio Grande do Sul. Pois estamos cientes de que a qualidade da Educação é um ponto fundamental para uma sociedade melhor.
Na Escola Markus Donatti Bressan estarão para 2010 disponíveis aos educandos regularmente matriculados o seguinte:

ARTES – O contato com as artes desde os anos iniciais, permite que os alunos desenvolvam seu senso estético e estabeleçam noção das dimensões culturais. A arte possibilita que o educando construa seu conhecimento a partir dos diversos padrões textuais e reconheça as diversas artes existentes no mundo.
LÍNGUA INGLESA – O ensino de Língua Inglesa desde os anos iniciais insere o educando no universo globalizado e moderno. O estudo da língua estrangeira estimula a convivência com uma nova cultura, forma conceitos, auxilia na percepção visual, auditiva e oral, assim como propicia o convívio e a socialização das crianças.
INFORMÁTICA BÁSICA - Com o avanço tecnológico é importante que as crianças tenham acesso cada vez mais cedo aos meios digitais. Os alunos da EMEF Markus Donatti Bressan terão em seus conteúdos a iniciação à informática básica, o que os torna incluídos e os capacita digitalmente.
VÍDEOS INFANTIS PEDAGÓGICOS - O acervo de filmes educativos e infantis com mais de 100 unidades. Estando os mesmos disponíveis para retirada da Escola pelos educandos regularmente matriculados.
LABORATÓRIO DE MATEMÁTICA - A Escola dispõe de materiais pedagógicos para o desenvolvimento do raciocínio lógico-matemático. O qual auxiliará o educando na identificação e no reconhecimento dos principais símbolos e instrumentos matemáticos.
PASSEIOS DE CONHECIMENTO – As crianças através de passeios esporádicos terão oportunidade de conhecer diversos lugares, que além de divertidos possuem um caráter educativo e propício para a aprendizagem.
OFICINAS DE RECICLAGEM – Almejando a educação de cidadão conscientes e atuantes, a escola oportuniza através de oficinas de reciclagem a inclusão dos educandos no patamar da conscientização ambiental. As oficinas utilizam metodologias e materiais que os educandos dos anos iniciais podem manusear e realizar suas criações para uso estético ou utilitário.
AGENDA SAÚDE LEGAL – Através deste projeto o educando da EMEF Markus Donatti Bressan terá um controle de sua situação de saúde com as anotações realizadas pela equipe da Sec. Mun. De Saúde. Além disso, terão oficinas e atividades promovidas pela nutricionista da SMECD.
EDUCAÇÃO FÍSICA – Os educando terão aulas em dias específicos com professor de nível superior em Educação Física, com a realização de atividade que estimulam o crescimento e o desenvolvimento. Ainda, terão oportunidade de estar em constante contato com outros profissionais dos diversos ramos da saúde.
TRANSPORTE – Os alunos da EMEF Markus Donatti Bressan terão a sua disposição transporte escolar. Sendo que o mesmo ficará disponível na escola durante o período de aula.
HORTA MIRIM - Com a construção de uma horta, será desenvolvida atividade de conservação e manutenção das plantas. Aplicando, então, essa prática aos conhecimentos teóricos de sala de aula.
LIVROS DIDÁTICOS – Os livros didáticos utilizados na escola são de qualidade e atualizados, assemelhando-se aos das escolas particulares. E não haverá custos para os educandos.
PROFESSORES – Os professores destinados a escola serão profissionais qualificados e habilitados para cada área com nível superior e a maioria com pós-graduação. Os professores de educação física e inglês serão profissionais graduados na área.

Contamos com sua visita na Escola para conhecer melhor nossa Proposta Política Pedagógica.

Matricule seu filho, pois a educação para futuro começa aqui!

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

A RELAÇÃO PROFESSOR ALUNO

A relação entre professores e alunos nunca foi pacifica como muitos querem, mas também nunca esteve em tão grave estado como está agora. A falta de entendimento entre eles é um problema atual e latente na escola moderna. Alunos agridem professores de fora grave sem um motivo aparente, causando desconforto entre a comunidade escolar. Os professores muitas vezes rebatem com a mesma intensidade. Gerando um caos institucional. Mas o que é preciso para enfrentar essa problemática?
Diuturnamente verifica-se nos noticiários dos telejornais que professores são agredidos por seus educandos no ambiente escolar. Se forem analisados, os motivos pelos quais esses fatos ocorrem, chega-se a conclusão que são fúteis ou insignificantes. Pois, aparentemente o menor gesto ou ação desencadeia um ato tão violento, que se não leva à morte causa uma lesão gravíssima. Na verdade esse fato é uma denuncia silenciosa que a sociedade está doente.
Um grande problema da violência entre professores e alunos recai sobre a certeza da baixa penalidade. O desconhecimento por parte dos professores deixa o caminho livre para a criminalidade infanto-juvenil, principalmente em ambiente escolar. As agressões verbais (que causam tortura psicológica) e físicas não são denunciadas por medo, pois os menores encontram respaldos muitas vezes em grupos criminosos, e o que e pior, nos próprios pais.
Não obstante essas circunstâncias, quando punidos, os jovens encontram no sistema dito “socio-educativo” falhas graves que quando não os deixam à solta, os preparam ainda mais para o mundo do crime. Assim, o docente para ter segurança necessita de uma reformulação profunda tanto das normas.
Ainda, para a melhoria das relações afetivas entre professores e alunos é preciso haver o ataque direto aos problemas sociais, uma vez que a raiz deste problema está nas conseqüências que a desigualdade social produz. Aparatos como cursos, oficinas, artes e esportes voltados à educação popular são apontados como meio de produzir uma consciência política e mobilização contra os males da desigualdade social. A não estagnação dos agentes sociais (Estado e Sociedade Civil) em prol desta parcela da população permite a educação de alunos menos violentos, tendo em vista que o ambiente que em vivem reproduzem em sala de aula.
Para amenizar a questão da relação afetiva entre professores e alunos no ambiente escolar não basta somente atacar com o rigor legal ou sua eficácia na execução. Não que isso não seja importante na situação atual, precisa-se reprimir ações agressivas e “recuperar” os infratores e atacar uma das principais causas destas infrações: “a desigualdade social”.

Artigo publicado no Jornal O Especial em 09 de outubro de 2009.