André Gilberto Boelter Ribeiro


Textos, Artigos Públicados, Reportagens citadas, Fotos, entre outros assuntos.

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

ENDIVIDAMENTO PÚBLICO


1 INTRODUÇÃO

O Estado Brasileiro tem um território enorme o que exige de seus administradores capacidade extraordinária para conduzi-lo de forma eficiente. A diversidade cultural, religiosa e social impõem que sejam atendidas ao mesmo tempo inúmeras pessoas, que sejam restados diversos serviços, e que sejam atendidos inúmeros interesses.

Se o Brasil já enfrentas esses desgastes, o clima se agrava quando olha-se pelo viés Estadual e suas divisões em municípios. Levantar um dado exato da dívida pública é quase impossível, o que se pode fazer é apenas uma estimativa. Se o histórico colonial leva a crer que o Brasil é um caso perdido, os últimos progressos concorrem para uma prova contrária de que apesar das constantes crises pó Brasil está em um patamar instável.

Todavia, as ações governamentais e a dinâmica social não param. Exigindo que a cada dia novos gastos sejam feitos. Para se evitar que a situação se agrave é que são criados sistemas e legislações preventivas e repressoras de atividades imorais. Nesse paper, verificar-se-á a contextualização do endividamento público no momento atual, bem como será explanada de forma sucinta a Lei de Responsabilidade Fiscal.

2 CONTEXTUALIZAÇÃO DO ENDIVIDAMENTO


Segundo dados de diversos indicadores o endividamento público brasileiro aumentou muito de 1994 e 2003. Contudo atualmente vem se reduzindo mesmo que de forma bastante lenta. É provável que a divida liquida do setor público e o PIB se encontrem em torno de 51%.

O endividamento dos Estados pode ser determinado por diferentes indicadores, os mais utilizados são os definidos pela própria LRF, os quais são relacionados no Demonstrativo da Dívida Consolidada e Mobiliária, fazendo parte do Relatório de Gestão Fiscal, exigido pela LRF em seu Art. 55, dos quais identificou-se dois indicadores: o primeiro é a relação entre a Dívida Consolidada Líquida (DCL) e a Receita Corrente Líquida (RCL), que indica o quanto da RCL está comprometida com o montante das dívidas líquidas e o segundo é a relação entre os Encargos da Dívida Consolidada (EDC) e a Receita Corrente Líquida (RCL), indica a parcela da RCL comprometida com a amortização da dívida consolidada. (MELLO, 2005, p. 45).

Por Dívida Consolidada Líquida (DCL), segundo a Resolução 43, 2001, entenda-se como a dívida consolidada, deduzidas as disponibilidades de caixa, as aplicações financeiras e os demais haveres financeiros. Da mesma forma, entenda-se como Encargos da Dívida Consolidada (EDC) são os valores comprometidos com as amortizações, juros e demais encargos da dívida consolidada, inclusive relativa a valores a desembolsar de operações de crédito já contratadas e a contratar, e por Receitas Correntes (RC) é a soma de todas as receitas tributárias, de contribuições, patrimoniais, agropecuárias, industriais, de serviços, as transferências correntes e outras receitas correntes.

O Brasil encontra-se nos primeiros lugares da lista dos países que são maus administrados. Isso não é somente um problema das administrações atuais, bem pelo contrário se arrasta desde muitos anos, e o problema se agrava ainda mais quando se observa as dívidas dos Estados. Lopreato apud Mello (2005, p. 42) afirma que o endividamento dos Estados Brasileiros tem muitas explicações:

Como sendo decorrente da liberdade dos governadores usarem a articulação financeira entre o tesouro, os bancos estaduais e as empresas na alavancagem de recursos, onde os bancos estaduais concentraram elevada parcela dos empréstimos nos próprios Estados, compensando a redução do crédito dos agentes federais, além de comprometerem parte de seus ativos no carregamento dos títulos da dívida mobiliária, sobretudo nos principais Estados responsáveis pela expansão das dívidas mobiliárias como fonte de captação de recursos.

Outro fator de endividamento é o não desenvolvimento de condições sustentáveis para o total das dívidas estaduais e as latas taxas de juros de dividas não negociadas. Contudo, essa renegociação parcial da dívida e as medidas de controle do acesso a novos financiamentos não ajudaram muito a estancar o endividamento.
Pode-se afirmar que o aumento da dívida também se deve ao a dependência de recursos transferidos pelo governo federal, a estrutura de gastos desses governos e a importância econômica do Estado (MELLO, 2005, p. 43).

O endividamento público se constitui em enorme problema para a população que sofre restrições nos serviços e para os administradores futuros que recebem o quinhão da dívida para pagar ficando com as mãos amarradas. É por isso que, em 2000 foi editada uma lei complementar que restringe os gastos públicos e possível endividamento.


03 RESULTADOS DA LEI COMPLEMENTAR N.º 101/2000

A Lei Complementar nº 101 de 4 de maio de 2000 é comumente chamada de Lei de Responsabilidade Fiscal e estabelece normas de finanças públicas voltadas a responsabilidade na gestão fiscal, cujo um dos objetivos, dentre os inúmeros nela definidos, é controlar o avanço do endividamento com a fixação de regras e limites. A LRF é muito importante porque ela fixa limites a determinadas despesas, exigindo que se criem metas para controle da dívida pública, considerando os princípios da transparência e do equilíbrio nas contas públicas.

Com a implantação da Lei Complementar 101/2000 evidenciou-se uma leve mudança na condução dos gastos públicos, visto que segundo o que aponta Mello (2005, p. 46) “tanto a relação do comprometimento de RCL no montante de dívidas líquidas quanto os prazos de amortização da dívida não sofreram alteração. O que alterou foi os valores de amortização da dívida, os quais aumentaram após a implantação da lei”.

Existe uma visão negativista da eficácia da LC 101/2000 na redução da dívida pública pois ela não conseguiu fazer com que ocorre-se a redução do endividamento e cumprimento dos limites de endividamento.


4 CONCLUSÃO

Diante do exposto, verificou-se que a crise da dívida pública se condiciona as ações econômicas externas e internas. Atingindo não só os entes públicos, mas a sociedade civil que depende dos serviços públicos essenciais.
A dívida pública brasileira é elevada e necessita de tratamento urgente por parte daqueles que detém o poder decisório. É preciso criar condições de auto-sustentabilidade para que o nível da dívida diminua e proporcione melhores condições de vida administrativa.

Muitas são as ações encontradas para que isso ocorra e uma dela é a criação de leis direcionadas ao controle fiscal. Foi promulgada a Lei Complementar 101 de 04 de maio 2000 que objetiva um maior controle dos gastos fiscais. Contudo, após alguns anos passado de sua eficácia pouco se verificou de resultados, senão apenas um controle maior para burlar a legalidade.

5 REFERÊNCIAS

BRASIL, Senado Federal. Lei Complementar 101. 04 de maio de 2000.

MELLO, Gilmar R. • SLOMSKI, V. • CORRAR, Luiz J. Estudo dos Reflexos da Lei de Responsabilidade Fiscal no Endividamento dos Estados Brasileiros. UnB Contábil – Jan/ Jun – 2005. p.p. 41-60.

quarta-feira, 9 de julho de 2008

O USO DA ESTATÍSTICA NAS EMPRESAS BRASILEIRAS



1. INTRODUÇÃO

A sociedade muda constantemente, não sendo possível determinar o momento exato de quando essa mudança ocorre. A inserção de determinados instrumentos na vida cotidiana das pessoas reflete diretamente na maneira como elas se comportam socialmente, tendo em vista que é no âmago social que se constituem as preferências e as limitações de consumidor.

Não nos comunicamos apenas pela escrita; o conjunto de fatos sociais diz muito sobre a forma de pensar das pessoas, assim como as tradições e a cultura de um povo esclarecem muitos aspectos da sua forma de ver o mundo e de aproximar-se dele.

Então, a constatação de que os fatos sempre ocorrem dentro de um contexto determinado nos induzem a concluir que os consumidores ao preferirem algum produto tem um motivo e esses motivos podem ser desvendados com o uso de técnicas apropriadas. E é aí que a estatística consegue executar uma de suas finalidades em construir dados que possibilitem visualizar a realidade social.

2. CONCEITO DE ESTATÍSTICA

O que modernamente se conhece como estatística, “é um conjunto de técnicas e métodos de pesquisa que entre outros tópicos envolve o planejamento do experimento a ser realizado, a coleta qualificada dos dados, a inferência, o processamento, a análise e a disseminação das informações”. (ENCE, 2008, s/p).

A Estatística é um segmento da matemática aplicada surgida nas questões de estado e governo. Daí o nome Estatística ser originário do termo latino status. Situações ocasionais como número de habitantes, quantidade de óbitos e nascimentos, quantidades produzidas e quantitativos das riquezas formaram os primórdios dos problemas que deram início ao pensamento estatístico. (JUNIOR, 2001, p. 36).

A necessidade de expressar o grau de incerteza na ocorrência dos experimentos e de explicar o fato de duas experiências iguais poderem ter resultados diferentes leva ao reconhecimento da racionalidade probabilística em eventos da natureza.

Carvalho apud Souza (2001, p. 03) leciona que numa sociedade onde a informação faz cada vez mais parte do dia-a-dia da maioria das crianças, onde grandes quantidades de dados fazem parte da realidade quotidiana das sociedades ocidentais, importa que as crianças, desde logo, consigam coligir, organizar, descrever dados de forma a saberem interpretá-las e, com base nelas, tomarem decisões.

Com o desenvolvimento da própria estatística foi possível obter dados e analisá-los de forma mais eficaz, permitindo assim, o controle e o estudo adequando de fenômenos, fatos, eventos e ocorrências em diversas áreas do conhecimento. A estatística objetiva fornecer métodos e técnicas para lidarmos, racionalmente, com situações sujeitas a incertezas.


3 ESTATÍSTICA E A EMPRESA BRASILEIRA

Tendo em vista que na sociedade moderna instauraram-se novas exigências de leitura dos códigos e linguagens nos meios de comunicação e no cotidiano das organizações. Atualmente, quase todos os meios de comunicação, como jornais, revistas, rádio, televisão e Internet lançam mão de modelos estatísticos como gráficos, diagramas, pictogramas, tabelas e pesquisas para integrar e enriquecer seus conjuntos de informações a serem divulgadas para a população. E nesse time ainda está o sistema empresarial que se utiliza da estatística para gerirem seus atos comerciais.

A utilização da Estatística deve ser estudada por todo e qualquer profissional que queira ter lugar no mercado de trabalho para que tenha em suas características profissionais a capacidade de lidar com suas realidades. Assim ele ao construir estatisticamente passe por procurar fundamentar suas praticas com base numa seleção de indicadores mais ou menos sortidos de acordo com as conveniências do momento, alicerçando os objetivos de seus projetos de forma contextual.

Os bancos universitários devem inserir em seus conteúdos instrumentos estatísticos que venham a preparar os futuros profissionais para o mercado de trabalho, visto a importância do desenvolvimento do pensamento estatístico frente às necessidades de todas as áreas do conhecimento.

Atualmente os dados estatísticos são obtidos, classificados e armazenados em meio magnético e disponibilizados em diversos sistemas de informação acessíveis a pesquisadores, cidadãos e organizações empresariais que, por sua vez, podem utilizá-los para o desenvolvimento de suas atividades. A expansão no processo de obtenção, armazenamento e disseminação de informações estatísticas têm sido acompanhados pelo rápido desenvolvimento de novas técnicas e metodologias de análise de dados estatísticos. A tecnologia de informação se ocupa destes instrumentos.


4 CONCLUSÃO

O homem é linguagem pura, sendo que o entendimento se dá na linguagem. Para formar cidadãos participativos, é preciso levar em consideração a noção de conhecimento geral dos fatos sociais e não somente de alfabetização ou domínio da escrita. A formação do profissional que trabalhará nas empresas do futuro deve ser centrada numa perspectiva política, social e cultural, possibilitando uma leitura estatística do mundo, que compreende a leitura e a escrita de dados como produtos de uma prática social em processo, na qual o sujeito e a educação precedem a escolarização.

A sociedade evolui de tal forma que os fatos se sucedem diariamente, necessitando de atenção especial em todos os ramos. A atividade empresarial se depara com novas formas de relacionamentos, seja na gestão de seu RH, na própria situação concorrencial, nas mutações corporativas, etc. Por isso, é possível afirmar que a inserção de determinados mecanismos no cotidiano das pessoas refletem diretamente na gestão empresarial, que deve estar preparada para as transformações, necessitando assim uma corrente.


5 REFERÊNCIAS

ENCE. - Estatística. Disponível em: http://www.ence.ibge.gov.br/estatistica/default.asp. Acesso em: 10/12/2008.

JUNIOR, Helio Rosseti. Educação Estatística no ensino básico: uma exigência do mundo do trabalho. Disponível em: http://recitec.cefetes.br/artigo/documentos/Artigo%205.pdf. Acesso em: 09/11/2008.

SOUZA, Antonio Carlos. A construção de Idéias Estatísticas. Disponível em: www.alb.com.br /anais16/sem15dpf/sm15ss01_01.pdf. Acesso em: 11/12/2008.



quarta-feira, 11 de junho de 2008

ÉTICA APLICADA AO CONHECIMENTO CIENTÍFICO


1 INTRODUÇÃO


Os homens norteiam seu comportamento com bases em valores expostos pela maioria e consagrados como algo benéfico e justo para a sociedade. O comportamento comum a todos os homens é formado pelas autoridades investidas de poder para que atuem para o bem comum.

A ética sempre foi um valor extremamente social, criado no seio da sociedade visa manter a ordem vigente e a boa relação entre as pessoas. Os valores considerados éticos mudam ao longo do tempo, assim, algumas atitudes consideradas éticas de acordo com os padrões éticos no passado, hoje podem não mais serem aceitos como éticos.

A formação cultural, religiosa, moral de um indivíduo, deve buscas sempre capacitá-lo a refletir, a desenvolver o senso crítico, a participação na sociedade. O presente trabalho tem como objetivo expor o conhecimento científico analisado sob a luz do conceito de ética.


3 CONCEITO DE ÉTICA

Ética é uma construção humana, produto social e humano com valor coercitivo. Não é algo dado pelo divino nem pela natureza, mas sim uma construção de séculos. A ética é dinâmica, ou maleável, porque se modifica ao longo dos anos. Em certos momentos é utilizada pelos aparelhos ideológicos para fortificar seu discurso opressor, maquiada pela premissa de que existe para reger a conduta humana na vida em sociedade.

Ética é daquelas coisas que todo mundo sabe o que são, mas não são fáceis de explicar quando alguém pergunta. Tradicionalmente ela é entendida como um estudo, uma reflexão, científica ou filosófica e eventualmente até tecnologia sobre costumes ou ações humanas. Mas também chamamos de ética a própria vida, conforme os costumes considerados corretos. A ética pode ser o estudo das ações e costumes, pode ser a própria realização de um tipo de comportamento. (WALLS, 1994, p. 7).

A ética baseia-se na idéia de fim e valor. O valor é imaginário como aquele ideal de bem comum. A idéia de fim é falseada pelo discurso dominante, como sendo importante para a manutenção da ordem e da moralidade.

As normas éticas são aquelas que prescrevem como o homem deve agir. Não são de caráter obrigatório como as jurídicas, mas nem por isso suas sanções são menos impositivas. A ética possui algumas características como a imperatividade, possibilidade de violação, e a imposição ao fato contrário. A ética é a ciência do comportamento humano, e suas normas prescrevem como o homem deve agir. Ela se impõe ao fato que a contraria, não perdendo sua validade mesmo no momento em que é violada. Isso se deve a sua imperatividade, à ordenação de uma direção a ser seguida.

A ética é referência para que a escolha do sujeito seja aceita como um princípio geral que respeite e proteja o ser humano no mundo. Nesse sentido, o ethos, como costumes, articula-se às escolhas que o sujeito faz ao longo da vida. A ética fundamenta a moral, ao expressar a sua natureza reflexiva na sistematização das normas. (FERREIRA, 2001, p. 32).

Por ser imperativa, a ética enuncia algo que “deve ser”, não apenas indicando, ou mesmo aconselhando. É a ética é categórica, ela determina, manda. É uma imposição que mostra o que deve ser feito e seguido. Todavia, ela possibilita a faculdade de segui-la ou não. Por isso, é algo que “deve ser” e não algo que “tenha que ser”. Por isso, a ética se liga a uma sanção, uma conseqüência por sua violação, sendo um meio de garantia de sua realização. E, além disso, ela apesar de ser violada, continua valendo mesmo contra seu transgressor.


4 CONCEITO CONHECIMENTO CIENTÍFICO E EMPÍRICO

Pode-se denominar conhecimento cientifico como sendo aquele que é racional, tendo a pretensão de ser sistemático e de rever aspectos da realidade. Que segunda as palavras de Tafner (2007, p. 113):

As noções de experiência e verificação são essenciais nas ciências; o conhecimento cientifico deve ser justificado e é sempre passível de revisão, desde que se possa provar sua inexatidão. (...) o conhecimento científico não atinge simplesmente os fenômenos na sua manifestação global, mas os atinge em suas causas, na sua constituição intima, caracterizando-se, desta forma, pela capacidade de analisar, de explicar, de desbotar, de justificar, de induzir ou aplicar as leis, de predizer com segurança eventos futuros.

A ciência existe para descobrir as verdades que ainda se fazem ocultas ao homem. Tornando-o sujeito de si, criando coisas até então inimagináveis.

Para Tafner (23007, p. 114) a investigação científica depende de procedimentos especiais, denominados métodos científicos. Gil apud Tafner (idem) ensina que o “método científico é conjunto de processos ou operações mentais que deve empregar na investigação. É a linha de raciocínio adotada no processo de pesquisa”.

O método dedutivo é aplicado quando se quer explicar o conteúdo pelas premissas expostas. Usando-se o silogismo, com duas premissas retira-se a terceira, denominada conclusão. As duas primeiras são chamadas premissa maior, premissa menor e a terceira conclusão.

No método indutivo há a afirmação do concreto, da experiência. Generaliza-se porque todos são. O método indutivo considera o particular para o geral.

No método hipotético-dedutivo o principal objetivo é derrubar a hipótese levantada. Das hipóteses levantadas deduzem-se conseqüências que deverão ser testadas ou falseadas.

No método científico dialético exige uma constante reflexão que induz a trocas e a reformulações de hipóteses e problemas.

No método fenomenológico não é dedutivo nem indutivo. Construindo a realidade socialmente, não sendo a única existente, portanto passível de refutação.

O método científico pode ser considerado segundo etapas seqüenciais, segundo Tafner (2007, p. 118):
a) Na observação ocorre a verificação dos problemas, não existe juízo de valor, apenas o conhecimento prévio de que algo está errado;
b) Na problematização são detectadas as evidências de que existe algo errado;
c) No levantamento de hipóteses consideram-se as prováveis soluções para os problemas verificados, devendo ser testável para ser verdadeira;
d) Na experimentação é a prática da hipótese, é o teste em si;
e) Na próxima etapa acontece a comprovação ou a refutação das hipóteses, onde o pesquisador utilizará os dados que ele levantou;
f) Por fim, na conclusão ou generalização acontecem novos questionamentos sobre o problema, “o pesquisador recomeçará o seu trabalho, problematizando novamente e levantando novas hipóteses” (TAFNER, 2007, p. 118).

O conhecimento científico é uma das formas de compreender e conhecer o mundo e o universo em que vivemos. No executar os métodos científicos aparentemente não se consegue vislumbrar o seu caráter ético, ou seja, as ações científicas não se importavam com o que o indivíduo pensava ou deixasse de pensar.

A bomba atômica da Segunda Guerra Mundial é um exemplo da utilização da cientificidade a favor da destruição. Outro exemplo que pode ser citado é são os homens bombas no Oriente Médio, ou os aviões usados no trágico “11 de Setembro”, que até chegar a ser usado com esse intuito foi motivo de muitas lágrimas de seus criadores.

Em contrapartida, o conhecimento cientifico pode ser utilizado para a melhoria na qualidade de vida das pessoas, como os tratamentos contra o câncer que levaram anos de experimentos laboratoriais e ainda continuam investindo nesse sentido. A busca incessante de cura para o vírus da AIDS e os avanços já alcançados demonstram outro exemplo deste uso ético do conhecimento científico.

É preciso analisar o conhecimento científico sob a luz da ética, sem denotarmos para o caráter ideológico dominador desta, para que consigamos imaginar o conhecimento científico com seu uso adequado aos padrões humanos aceitáveis.


5 CONCLUSÃO

O exposto no presente trabalho serve para demonstrar que o conhecimento cientifico pode ser usado para o bem comum ou para o mal. Do mesmo exemplo citado, o avião que é usado para bombardear é usado para resgatar vidas.

Os avanços decorrentes do aumento das pesquisas cientificas ocorridas nas últimas décadas podem e devem ser utilizadas para beneficiar a população em geral e não para ser mais um fator excludente. Se houve descoberta de curas, que essas sejam usadas para que a grande massa seja beneficiada.

Apoiar pesquisas científicas que beneficiem a população em geral, sem discriminação, mesmo que sejam de pequena escala é apoiar o desenvolvimento da sociedade. E que a inclusão científica seja uma realidade presente e não apenas futura para todos os brasileiros.

Somente com a inclusão das massas nos cerne do conhecimento científico, que será utilizado para o bem e não para o mal, é que poderemos falar em um conhecimento cientifico dotado de caráter ético. Caso contrário será mais devastador que o conhecimento vulgar a serviço da injustiça.


5 REFERÊNCIAS

FERREIRA, Amauri Carlos. Ensino Religioso nas fronteiras da ética. Petrópolis, RJ: Vozes, 2001.

TAFNER, José. Metodologia do Trabalho Acadêmico. Associação Educacional Leonardo da Vinci (ASSELVI) – Indaial: Ed. ASSELVI, 2007.

VALLS, Álvaro. O que é ética? 9 ed. São Paulo: Brasiliense, 1994.


sábado, 5 de abril de 2008

O EXERCÍCIO DA LIDERANÇA NAS ORGANIZAÇÕES DO SÉCULO XXI



1 INTRODUÇÃO

Não é possível conceber a idéia de uma empresa contemporânea sem passar pela análise do termo liderança. Sempre que haver um grupo de pessoas reunido em torno de um objetivo comum é necessário que alguém tome frente as decisões e atitudes para que o grupo evolua. Da liderança emanam princípios fundamentais de união entre as pessoas, solidariedade, amizade e parceria. No entanto, encontram os líderes ao tomarem suas decisões que muitos dos seus liderados não gostam e não querem seguir suas idéias.

Costumes e comodidade impedem muitas vezes a mudança. Sejam porque liderança compreende a noção de poder e de status, bem como modificam as relações nas organizações. O líder sempre encontrará certa mudança na sua trajetória, todavia, está será em maior ou menor intensidade. Tendo em vista sua posição na organização.

Não existe uma norma concreta que trate da liderança, apenas instruções morais e éticas que determinam um limite a exercê-la, bem como sugestões da área administrativa para que os líderes sigam. O líder precisa ter conhecimento de diversas áreas do conhecimento para trabalhar. Nesse estudo abordar-se-á a liderança sob o aspecto da mudança e a resistência a essa. Considerando alguns aspectos que devem ser relevados na condução do grupo a conquista de seus objetivos.


2 CONTEXTUALIZAÇÃO DA LIDERANÇA

A liderança é uma tarefa difícil que envolve mais de um pólo do relacionamento. Um líder deve estar consciente de que precisa saber sobre esse assunto. Um líder pode ser um empresário, diretor, gerente, ou qualquer outra pessoa que influencie um determinado grupo a realizar ações que visam alcançar um objetivo.

Um líder deve conhecer seus liderados seus pontos fracos e fortes, conquistando a todos, com um controle emocional demonstrando equilíbrio, sempre se auto-analisando (e melhorando nos pontos que reconhece ser fraco), e por fim, precisa compreender que sozinho não chegará a nenhum lugar, então além de ouvir seus colaboradores e entender o que se passa no dia-a-dia de cada um. (QUEIRÓZ, 2008, p. 02).

Quando novos líderes são instituídos ou surgem a mudança em alguns pontos é inevitável. A mudança se constitui em uma meta para alcançar os seus objetivos quando não se constitui nos próprios objetivos. Para que se consiga a mudança é preciso conquistar respeito e apoio dos demais membros do grupo.

Os novos padrões de liderança exigem que os comandantes consigam o apoio e respeito dos seus liderados para atingir seus objetivos. Agora é tempo de perguntar: o que um líder deve fazer para conseguir o apoio da sua equipe? A resposta é aprender a edificar as pessoas que trabalham e interagem com você, para que o respeito e o apoio sejam manifestados. (MILERIS, 2008).

Assim, um líder deve estar preparado que enfrentará resistência na execução de sua liderança. Buscando convencer dos objetivos e da necessidade de todos caminharem juntos em busca de uma meta comum.


3 RESISTÊNCIA À MUDANÇA

A mudança tornou-se uma ponte central para a liderança. A resistência a mudança como uma das principais barreiras a mudanças bem-sucedidas. Os teóricos lançam então certas “receitas” de como conduzir essas transformações de forma mais efetiva, porém não são usadas. Sob o nome de estratégias ensinam como superar comportamentos resistentes adotados por empregados descontentes que podem impedir ou ameaçar o esforço de transformação.

Os líderes devem fazer uma avaliação antes de tomar as atitudes modificadoras, tendo uma abordagem individual e não somente sobre o coletivo. Pois muitas vezes o que está em desacordo é alguns individuais e não o todo, ou seja, a liderança não consegue uniformizar as metas de seus liderados, em que as organizações possuem um conjunto de forças opostas.

A resistência a mudança e consequentemente a liderança que tende a introduzir mudanças deve considerar em suas ações o indivíduo e o coletivo, devendo ser enfatizado as diferenças entre eles. Onde o padrão de comportamento do indivíduo é diferente do padrão do comportamento do grupo ao qual ele pertence, sendo que essa diferença seria permitida ou encorajada em culturas diferentes.

Podem ser instrumentos utilizados contra a resistência a mudanças, na visão de Hernandez (2001, p. 42), a educação e comunicação, participação e envolvimento, facilitação e suporte, negociação e acordo, manipulação e cooperação e coerção explicita e/ou implícita.

Ao abordar a resistência à mudança devem ser considerados seus vários ângulos. Assim, Hernandez (2001) leciona que a resistência faz parte da natureza, mas que hoje está se questionando trazendo-a a tona. Assim, ao procurar evitar ou prevenir a resistência, os agentes da mudança acabaram contribuindo para a sua ocorrência ou agravamento. E revela-se que a resistência é um comportamento definidos pelos detentores de poder quando são desafiados em seus privilégios lançam-se em oposições.

A resistência é vista como uma experiência nociva à organização uma vez que as mudanças trariam melhoria porá o desempenho das atividades. Tem-se em oposição que a resistência é um fenômeno saudável e positivo, visto que, às vezes nem sempre quem quer mudar tem a razão. Assim, em certos casos quem resiste tem um ângulo melhor da situação. A resistência é utilizada como uma desculpa para justificar processos de mudanças mal desenhados ou mal-sucedidos. Isto é, quando um projeto não dá certo, culpa-se a resistência por ter atrapalhado o seu desenvolvimento normal. É possível afirmar que os seres humanos são naturalmente resistentes à mudança, pela insegurança que a mudança traz.

Mirielis (2008) aponta como solução:

A cultura de uma empresa é percebida através da maneira de proceder de seus líderes, pois eles conseguem o comportamento que mostram e toleram. Você transforma a cultura de uma organização mudando o comportamento de seus líderes. E mede a mudança avaliando-a no comportamento pessoal deles no desempenho de seu negócio.

A resistência à mudança como um fenômeno massificado, isto é, a resistência é homogênia, onde as pessoas em organização são representadas como um corpo homogêneo que demonstra ou que supera a resistência como um agregado. A resistência não é uniforme e varia de indivíduo para indivíduo. E o fenômeno deve ser entendido como uma ocorrência social. Se a resistência ainda é vista como grande barreira à mudança, isso ocorre porque o modelo predominante é inadequado para captar a sua complexidade e, consequentemente, incapaz de ajudar o desenvolvimento de estratégias voltadas à prevenção da resistência.


3 CONCLUSÃO

Diante do contexto apresentado de liderança é possível afirmar que a liderança é uma tarefa que exige muito dos que se dispõe a liderar. O líder deve ter características especiais para que conduza o processo administrativo de forma satisfatória. O conhecimento dos seus liderados não se resume somente nas necessidades comparadas ao grupo, bem pelo contrário, o líder deve considerar seus liderados individualmente tendo em vista que a resistência pode ocorrer de forma coletiva como individual.

A resistência à mudança é um fenômeno normal que ocorre em toda e qualquer expressão de liderança, sejam organizações comerciais, não-governamentais ou mesmo nas religiosas. Isso pode ser explicado por diversas formas, entre elas, porque a liderança quando aplicada a mudar tende a ser compreendida como mudança nas relações de poder (o que não deixa de ser em parte verdade). Mas que não tem como principal objetivo senão a melhora nos resultados do grupo.

Um líder deve considerar alguns pressupostos ao exercer sua liderança. Esses pressupostos podem ser tanto positivos como negativos, e ajudam-no a conhecer melhor seu campo de trabalho. Todos eles são mais subjetivos que objetivos, até porque a liderança e a resistência são institutos e características administrativas totalmente subjetivas.


4 REFERÊNCIA

HERNANDEZ, J. M. da C. CALDAS, M. P. Resistência a Mudança: uma revisão crítica. RAE – Revista de administração de Empresas. 2001, São Paulo, v. 41, n.º 2. p. 31- 45.

QUEIRÓZ, Eugênio Sales. Valores da Liderança Moderna. Disponível em: http://www.venda mais.com.br/Lideranca/php/verMateria.php?cod=43607. Acesso em: 14/05/2008.
MILERIS, Wilson. Edifique para ser edificado. (2008). Disponível em: http://www.vendamais. com.br/Lideranca/

sábado, 15 de março de 2008

O EXERCÍCIO DA LIDERANÇA NAS ORGANIZAÇÕES DO NO SÉCULO XXI

1 INTRODUÇÃO

As empresas buscam a cada dia aumentar sua lucratividade e seu rendimento para que seu nome tenha uma consistência no mercado econômico. As potencialidades existentes nela são muitas vezes reprimidas e a mediocridade é elevada aos mais altos patamares de elogios. O que desestimula os colaboradores e também alguns líderes. Cabe então questionar-se qual é papel da liderança no mundo empresarial quando ao fechamento de bons negócios?

Há nas empresas pelo Brasil e mundo afora milhares de pessoas que se denominam eficazes administradores e possuidores de qualidades que nem o mais Deus Grego mais poderoso poderia possuir. Os desafios são lançados a esmo e quando não dão certo, o grande líder fica intacto, trocando constantemente de sua equipe. Quais são as atitudes que um líder não deve tomar?

A liderança de uma empresa é algo intrínseco que não tem como ser materializado, mas que contribui muito para o desenvolvimento delas. Todavia, existem líderes que comandam com fervor sua equipe de forma democrática e dinâmica. Valendo também tornar ao questionamento para saber quais são as atitudes que um líder deve ter?


2 A IMPORTÂNCIA DA LIDERANÇA EMPRESARIAL

Com a era globalizada e o aumento da competitividade é notável que muitas empresas fechem as suas portas. Prejuízos são acumulados dioturnamente, a imagem externa não é mais a mesma dos áureos tempos, e os colaboradores não mais estão entrosados como nos primórdios da empresa.

Para que a empresa saia desse patamar de crise e entre com tudo na concorrência é preciso que a liderança da empresa seja revista e consagrada a estudos, análises e treinamentos. O resultado de tudo isso dar-se-á em um médio prazo. Essa estratégia é vista por Gomiero como uma saída eficaz:

A estratégia usada para se atingir tais objetivos é o investimento maciço no capital humano, com cursos e treinamentos voltados a descobrir e/ou formar grandes talentos e verdadeiros líderes capazes de conduzir os negócios. Aqueles que tem boa comunicação empresarial e visão de futuro sabem lidar com as pessoas e administrar os conflitos, além de conseguirem satisfazer os colaboradores, motivando-os a encarar sua cota de responsabilidade com os destinos das organizações, isto é, vestir a camisa. Tudo com o objetivo de cumprir um planejamento que as levará ao sucesso, e nada diferente do que vêm fazendo as empresas vencedoras, grandes vedetes do mercado. (GOMIERO, 2008, s/p – grifo do autor).

A liderança é um meio que deve ser disseminado, através de gestões participativas, entre todos os colaboradores, pois só assim, Gomiero afirma (2008, s/p) é que os talentos virão à tona, podendo daí surgir os grandes líderes, até então escondidos em meio a um emaranhado de procedimentos obsoletos, situação típica de uma administração arcaica e ultrapassada.

As empresas precisam adotar uma política de integração e de comunicação conjunta, flexível, viabilizando trocas de experiências, discussões, definições de estratégias para se achegar aos resultados positivos e ao sucesso empresarial.


3 ATITUDES NEGATIVAS E POSITIVAS DE UM LÍDER

O líder que trabalha com uma equipe deve evitar tomar certas atitudes para que não provoque a ruína na sua empresa. Isso muitas vezes e a falha do paternalismo empresarial de empregar quem não tem qualidades exigidas. E por isso paga-se um preço: a derrota.

Muitos líderes mantêm sua equipe fraca por egoísmo e com medo de perder seu lugar de destaque, sua posição de comando. São contras a pró-atividade porque acreditam que o improviso e o faturamento estão acima de tudo.

O líder que nunca tem tempo para seus funcionários encontra muitas formas de desviar a atenção e não atender aos pedidos, tentando manter uma imagem de super-ocupado, caindo na desgraça de ser taxado de arrogante. Garbo (2007, s/p) alerta as atitudes que levam um líder ao fracasso:

Afogue-se em operação: Se você estiver o tempo todo fazendo tarefas operacionais, criará a imagem do executivo super-ocupado e, conseqüentemente, sem tempo para bobagens, como gestão de equipe (avaliação, treinamento), atualização profissional, planejamento etc. Assim, não perca mais tempo! Espalhe muitos papéis em sua mesa, demore pelo menos um dia para responder os e-mails, e faça trabalhos operacionais que envolvam cálculos básicos, digitação etc.

É comum encontrar profissionais que depois de sua colação de grau, que ocorreu há 20 anos, acreditam que não precisam se atualizar, porque não tem expectativa de promoção ou crescimento profissional. O líder falho esquece de que para todo crescimento profissional existe um crescimento pessoal. Caindo também no seu egocentrismo, o líder não compartilha de seu conhecimento e acredita que somente ele sabendo tornar-se-á insubstituível.

O líder falho acredita que se dando bem com todo mundo, conseguirá bons resultados, que com sua popularidade ele acaba resolvendo todos os seus problemas. Ainda o líder falho acredita que deve se eximir da culpa dos erros, culpando qualquer um dos agentes da empresa, mas nunca assume a culpa. O líder falho por si só possui uma visão negativista das coisas. Que nunca tem possibilidade de resolver os problemas de seus funcionários. E por fim, eximir-se e alegar ignorância do assunto, coroa as atividades de um líder falho.

A liderança que faz jus ao nome que recebe sempre tem um sentimento otimista para passar para o grupo, de conforto de confiança e de estímulo a superação. Um líder somente é líder quando ele for capaz de formar líderes ainda mais capazes que ele.

Na liderança os participantes do grupo devem sentirem-se confiantes no líder ao ponto de fazer aquilo que nunca foi tentado. Líder e liderados escalam as colunas do aprendizado juntos, um apoiando o outro. Antes de motivar ao companheiro, deve-se estar sempre auto-motivando, para que seja como um vírus contagioso e tome conta de toda a empresa.

Quando o líder age dentro dos padrões de justiça ele é possuidor do respeito da equipe, conforme é postulado por Filho (2007) como sendo “uma grande qualidade de um líder eficaz e a fim de ter o respeito da equipe, o gerente deve ser sensível ao que é direito e justo. O estilo de liderança segundo o qual todos são tratados de forma justa e igual sempre cria uma sensação de segurança. Isso é extremamente construtivo e um grande fator de nivelamento.”

O líder com características positivas tem sempre planos definidos, claros, planejamento atualizado com a participação de seus subordinados. Ele deve ser perseverante nas decisões:

O gerente que vacila no processo decisório mostra que não está certo de si mesmo, ao passo que um líder eficaz decide depois de ter feito suficientes considerações preliminares sobre o problema. Ele considera mesmo a possibilidade de a decisão que está sendo tomada vir a se revelar errada.
Muitas pessoas que tomam decisões erram algumas vezes. Entretanto, isto não diminui o respeito que os seguidores têm por elas. Sejamos realistas: um gerente pode tomar decisões certas, mas um líder eficaz decide e mostra sua convicção e crença na decisão ao manter-se fiel a ela, sabendo, no entanto, reconhecer quando erra. Assim, seu pessoal tem força para sustentar aquela decisão junto com o gerente. (FILHO, 2007).

Um líder não deve ter preguiça de fazer as coisas, bem pelo contrário, deve ter o hábito de fazer mais do que aquilo pelo qual se é pago. Devendo estar sempre a disposição da profissão, dos colegas e pronto a sanar (dentro do possível) as dúvidas dos liderados.


4 CONCLUSÃO

É possível apresentar em poucas palavras uma síntese das qualificações de um bom líder da mesma forma que podem ser apresentadas características de um mau líder. Dentre as atitudes que devem ser evitadas por um aspirante a líder está aqueles que querem manter uma equipe fraca, contrárias a Pró-atividade, afogue-se em operação inúteis para dizer que está fazendo alguma coisa, desatualização nos estudos, manter-se as informações consigo sem compartilhar, foco na política, esquivando-se da culpa, manter um espírito negativo, não de atenção as queixas dos funcionários e nunca estar ciente das coisas que acontece ao seu redor.

Já um líder efetivo e para que essa liderança ideal se concretize é necessário fazer parte do cotidiano do líder algumas características tais como a disposição para tentar o que não foi tentado antes, auto-motivação, percepção de justiça, planos definidos, o hábito de fazer mais do que aquilo pelo qual se é pago, uma personalidade positiva, empatia, domínio dos detalhes, disposição para assumir plena responsabilidade, duplicação, e uma profunda crença em seus princípios.

Para finalizar é possível fazer um balanço das características boas e ruins da liderança. É possível verificar que as atitudes negativas são mais comuns do que se imagina na maioria das empresas do que as positivas. Para ser um líder empresarial de verdade deve-se atender a requisitos que contemple um aspecto mais humanitário do trabalho e menos capitalista.


5 REFERÊNCIAS

FILHO, Luis Almeida Marins. 12 maiores atributos da liderança. Disponível em: http://www.gu iarh.com.br/PAG21C.htm. Acesso em: 18/05/2008.

GARBO, Flavio. Manual do Gerente Incompetente. Disponível em: http://www.catho.com.br/ cursos/index.php?p=artigo&id_artigo=655&acao=exibir. Acesso em: 19/05/2008.

GOMEIRO, Fernando. Liderança Empresarial: mais que um grande artifício, uma necessidade para uma boa condução dos negócios. Disponível em: http://www.portaldaadministracao.org/ search.aspx?type=1&search=lideran%C3%A7a+empresarial. Acesso em: 28/05/2008.

SOUTO, Jean Martins de. Técnicas de Gestão. Associação Educacional Leonardo da Vinci (ASSELVI). Indaial: Ed. Asselvi, 2008.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Universidade de Yale oferece cursos grátis na Internet


A Universidade de Yale, uma das mais prestigiadas instituições de ensino em todo o mundo, anunciou a sua aposta na disponibilização de cursos online, através da disponibilização de vídeos grátis, traduzidos em vários idiomas.
A iniciativa é semelhante a outras tomadas por várias instituições de ensino estrangeiras, tais como a Universidade de Princeton e o MIT, entre outras. No entanto, a escolha de Yale diferencia-se das outras por ser a primeira a concentrar os seus esforços nas aulas grátis através de vídeo online.
O projecto piloto terá 18 meses de duração e disponibilizará, para além dos vídeos, apontamentos e traduções referentes a sete cursos que irão começar no próximo ano. De acordo com a Reuters, alguns dos cursos oferecidos são “Introdução ao Antigo Testamento”, “Fundamentos de Física” e “Introdução à Filosofia Política”.
No entanto, os cursos leccionados pela Web não contarão com nenhum certificado de Yale nem tão pouco substituirão a presença física dos alunos nas aulas.
Espera-se que os estudantes de Yale gastem, este ano lectivo, perto de 46 mil dólares na matricula, em alojamento e em alimentação, refere a mesma fonte.
Richard Levin, presidente da universidade, citado pela imprensa internacional, refere que esta é uma oportunidade para “partilhar uma parte vital e central da experiência e Yale com aqueles que, por qualquer motivo, não estão em posição de obter, em primeira mão, educação em Yale”.
Universidade de Yale
http://open.yale.edu/courses (Astronomy, English, Philosophy, Physics, Political Science, Psychology, Religious Studies)
MIT
(muitos, 1800+)
Universidade da Califórnia, em Berkeley
Universidade Stanford
Instituto de Tecnologia de Paris

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Escrever bem: exigência do atual mercado de trabalhO





Em algumas civilizações, as casas eram construídas sobre pedras que dava firmeza à construção toda, a qual chamava pedra fundamental, não somente porque era a primeira, mas, porque, a partir dela, projetavam as demais partes. Assim, a escrita correta enquanto exigência do atual mercado de trabalho é uma a pedra fundamental na profissão seja ela qual for. A maioria dos profissionais, estudantes desprezam a importância que esse ato representa.
O profissional, qualquer que seja sua função, tem como instrumento de trabalho a linguagem, precisando conhecer e dominar as normas de escrita para que possa expressar-se corretamente. É inaceitável que seu trabalho seja confeccionado de maneira mecânica, seguindo modelos. O profissional deve dispor de vocabulário próprio, autêntico, e ser reconhecido pela sua peculiar forma de expressão. Tornar-se íntimo das letras é mecanismo primordial para qualquer profissional. A construção do conhecimento e o marketing com os futuros clientes são fortalecidos com uma escrita coerente e coesa.
Diante disso, a construção do conhecimento, seja em nível acadêmico ou profissional, deverá ter como pedra fundamental, uma escrita dentro dos padrões normativos. Uma vez que em ambas as situações é indispensável se expressar corretamente, demonstrando ao receptor segurança e confiabilidade. Desprezar a escrita na profissão como realidade, equivale a construção de uma casa sem alicerce, que sucumbe aos primeiros tremores. Cabe então, refletir em que pedra fundamental se está apoiando a construção do conhecimento.