André Gilberto Boelter Ribeiro


Textos, Artigos Públicados, Reportagens citadas, Fotos, entre outros assuntos.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Histórico da Assembléia de Deus no Rio Grande do Sul

TEXTO RETIRADO DE SITE DA IGREJA EVANGELICA ASSEMBLEIA DE DEUS


“Dois Jovens Chamados para a Obra Missionária"
Em 1909, dois jovens suecos - Gunnar Vingren e Daniel Berg - residentes nos EUA foram batizados com o Espírito Santo, ao mesmo tempo receberam a chamada missionária. Chegaram ao Brasil, em Belém do Pará, no dia 19 de novembro de 1910.
A Igreja fundada em Belém do Pará, iniciou sua trajetória no Rio Grande do Sul em 03 de fevereiro 1924 com a chegada dos missionários suecos Gustavo Nordlund, sua esposa Elisabeth e seu filho Herbert, que começaram a anunciar em Porto Alegre o evangelho de Jesus Cristo.
“O Primeiro Culto Assistido por uma Única Pessoa”
No dia 15 de abril de 1924, numa casa situada na Rua Maryland, esquina com a Rua Eudoro Berlink, no Bairro Mont’Serrat, em Porto Alegre, foi realizado o primeiro culto pelos missionários, que foi assistido por uma única pessoa, um ancião de 70 anos de idade, de nome José Corrêa da Rosa, o qual havia chegado ao local do culto a fim de abrigar-se de um forte temporal, pois, chovia torrencialmente em Porto Alegre, e após ouvir a Palavra de Deus, converteu-se a Jesus Cristo, foi batizado em águas por imersão, tormando-se o primeiro membro da futura igreja Assembléia de Deus na Capital do Rio Grande do Sul. A capela era simples, com apenas 4 bancos, onde se podiam acomodar 20 pessoas.
No dia 19 de outubro de 1924, foram batizadas por imersão, mais dez pessoas, no Rio Guaíba.
Após este batismo o Missionário Gustavo Nordlund celebrou a Santa Ceia na Capela da Rua Maryland, com os doze primeiros membros da Igreja. Nesta mesma reunião e neste mesmo dia 19 de outubro de 1924, foi organizada e constituída a Igreja Evangélica Assembléia de Deus do Estado do Rio Grande do Sul, com sede em Porto Alegre.
Em 1926, num domingo de Páscoa, foi inaugurada a primeira sede própria da Igreja Evangélica Assembléia de Deus com capacidade para 200 pessoas na Travessa Azevedo, uma vitória alcançada após muitas orações e súplicas a Deus. Quatro anos mais tarde, em 1930, como o número de crentes aumentava, decidiu-se alugar um prédio na Rua Cristóvão Colombo, 580, esquina com a Rua Comendador Coruja, que como o anterior, foi adaptado e capacitado a acolher os 800 membros efetivos.
Em 1939, num dia festivo, os crentes, cheios de alegria, realizaram a inauguração do grandioso Templo na Rua General Neto, 384. Este era, na época, o maior templo evangélico da América Latina, com capacidade para abrigar 3000 pessoas na época.
“Deus escolhe o Missionário Nils Taranger”
No dia 08 de outubro de 1946, na cidade de Gothemburg, no maior porto da Suécia, a família Taranger embarcou com destino ao Rio Grande do Sul, sob assistência emocionada da mãe e serva de Deus, Amália - mãe do Pastor Nils
Nils com 30 anos, pastor talentoso, tanto no ensino da Palavra de Deus como na música, chegava a Porto Alegre, apos uma escala de poucos dias no RIo de Janeiro.
Permaneceu em Porto Alegre, aprendendo a falar o português e pregando pelo Estado, fazendo cruzadas em apoio as Congregações Já estabelecidas, visitando cidades como Cachoeira do Sul, Caxias do Sul, Cruz Alta, Passo Fundo, Boi Preto, Itacurubi, São luiz Gonzaga, São Borja, Itaqui, Alegrete, Uruguaiana, Quaraí, Nonoai, Palmeira das Missões e tantas outras.
Foram dois anos de aprendizado da língua e contato com os costumes gaúchos. Passado este estágio, o missionário Nils Taranger assumiu para fundar e organizar a Igreja em Bagé, estendendo a evangelização a Dom Pedrito, Lavras do Sul e São Sebastião, tendo trabalhado naquela região por um tempo aproximado de 6 anos.
“Miss. Nils Taranger Substitui Gustavo Nordlund”
Em Março de 1955, assumiu o Pastorado da Igreja de Porto Alegre, o casal de missionários Nils e Mary Taranger, também suecos, que até então pastoreavam a Igreja Evangélica Assembléia de Deus de Bagé. Pastor Nils e irmã Mary, ao longo dos 43 anos que estiveram à frente da Igreja em Porto Alegre, desenvolveram um trabalho de grande envergadura, dando continuidade às obras já iniciadas, empenhando-se também na obra missionária, na obra social e na construção de novos templos, permanecendo no trabalho até outubro de 1998, quando por motivo do grave estado de saúde do Pr. Nils, tiveram de abdicar da liderança da Igreja.
“Pastor João Ferreira Filho substitui Miss. Nils Taranger”
No dia 19 de outubro de 1998, o Pastor João Ferreira Filho, Presidente da CIEPADERGS (Convenção das Igrejas Evangélicas e Pastores das Assembléias de Deus no Estado do Rio Grande do Sul) e sua querida esposa irmã Gesy de Vlieger Ferreira, vindos da Igreja Evangélica Assembléia de Deus da cidade de Ijuí, onde pela graça do Senhor permaneceram por um período de 26 anos e 06 meses, granjeando durante esse tempo uma multidão de almas para o Senhor, assumem a liderança da Igreja de Porto Alegre. O Pr. João Ferreira Filho, palmilhou este Estado pregando o evangelho, dirigiu diversas igrejas, tais como: Santo Ângelo, Tupanciretã, Santa Maria, São Sepé, Ijuí e finalmente Porto Alegre. Guiado por Deus e sob a luz do Espírito Santo, juntamente com os demais líderes da CIEPADERGS, Pr. Ferreira deu início a um processo de transição da Igreja de Porto Alegre que foi visto como um ato heróico, sem visar interesses pessoais, mas sim visando a soberana vontade do Senhor, ato este que foi aclamado pelos pastores de todo Estado e também do Brasil.
“A Transição de João Ferreira Filho para Ubiratan Batista Job”“Uma transição guiada por Deus”
No dia 07 de julho de 2003, o Pr. Ubiratan Batista Job, após 14 anos e 7 meses pastoreando a Igreja de Sapiranga, toma posse da presidência da Igreja de Porto Alegre. O Pr. Ubiratan pastoreou também o Campo de São Jerônimo, que abrangia os municípios de General Câmara, Triunfo, Arroio dos Ratos, Charqueadas. Sendo homem experimentado na obra, ordenado ao santo ministério pastoral em 21 de março de 1977, o Pr. Ubiratan, sendo o segundo brasileiro a presidir esta Igreja, foi recebido com muita alegria pelo corpo de obreiros e por todos os membros da Igreja de Porto Alegre juntamente com sua esposa Ir. Eliane da Silva Job e seu filho Misael da Silva Job.
Assim segue a Igreja do Senhor neste torrão gaúcho, 74 anos liderada por missionários suecos, 4 anos e 8 meses elo Pr. João Ferreira Filho, e agora Pr. Ubiratan Batista Job que com muito carinho, amor e dedicação tem dado continuidade ao trabalho dos pioneiros no apascentamento da Igreja.
“Porque Deus não é injusto, para se esquecer da vossa obra, e do amor que para com o Seu nome mostrastes, porquanto servistes aos santos, e ainda os servis.” Hb. 6:10.

domingo, 13 de janeiro de 2008

EXPERIENCIA

QUERIDOS IRMAOS EM CRISTO

DEIXO ESSE RELATO COMO EXPERIENCIA DO QUE VIVI NESSE ULTIMO DIA
ONTEM SABADO FUI A MIRAGUAI NUMA REUNIÃO JUNTO COM OUTROS DOIS IRMAOS. NA VERDADE EU APENAS IRIA ACOMPANHANDO E ELES A REUNIÃO.
COMO É DE COSTUME, HOUVE CULTO, LOUVOR ADORAÇÃO, ETC ...
NO FINAL O PASTOR CERILO FALOU SOBRE A SITUAÇÃO DO CAMPO DE MIRAGUAI, E DEU OUTRAS PALAVRAS A RESPEITO DE DOUTRINA.. ONTEM NÃO CONCORDEI COM O QUE ELE FALOU, POIS ACHEI A PRIMEIRA VISTA EXAGERO DA PARTE DELE, CONTUDO HOJE MORDI A LINGUA E VOLTO ATRAS:
ESCUTANDO UMA RÁDIO ON LINE, CUJO O NOME NAO DIREI, ESCUTEI O PASTOR DA IGREJA DE SÃO PAULO, QUE POSSUEM UM SEMINÁRIO DITO "TEOLÓGICO E PIOR PENTECOSTAL"CONFESSANDO SUA VAIDADE EM PÚBLICO, DIZENDO QUE ERA VAIDOSO E QUE USAVA TUDO O QUE QUERIA, E QUE MANDARA FAZER ANÉIS PARA OS MEMBROS HOMENS DA IGREJA ADORNAREM SUAS MÃOS. E QUE QUANDO SAIAM A SHOPPING SUA MULHER O EXORTAVA PELA DEMAISADA VAIDADE.
SEI QUE É UM MOMENTO IMPROPRIO PARA RELATAR ESSAS COISAS, MAS RELATO AQUI A RESPOSTA DE MINHA PERGUNTA SOBRE DOUTRINA E TESTEMUNHAR QUE A EXPERIENCIA DO PASTOR PRESIDENTE DEVE SER RESPEITADA E CONSIDERADA. PORQUE A SUA EXPERIENCIA LHE PERMITE VER COM OUTROS OLHOS O MUNDO QUE NÓS JOVENS. NÃO DEVEMOS DEIXAR QUE A VAIDADE E OS FRUTOS DO PECADO INVADAM A NOSSA IGREJA, MACULANDO A NOIVA...
ME DESPEÇO NA PAZ DO SENHOR JESUS....

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

AMOR DE UM HOMEM

Quanto fascínio sinto por teus pés!
São eles que e conduzem até mim;
Êxtase na entrega total aos teus desejos;
Deixo-me levar as entranhas da luxuria;
Meu banho egoísta, anseio em banhar-me em teu prazer.


Reverência
Vassalagem
Submissão
Servidão
Fetiche
Enfim, venero teus pés.

Abstenho-me de qualquer definição
que possa orientar o desorientado querer por ti;
Coloco-me aos teus pés.

Me chame como quiser;
Bata-me com seu instinto irracional de volúpia;
Use-me de tal maneira, que eu fique a mercê de teus passos.

Perene é a vontade que habita em meu peito
de andar ao lado do teu amor por mim;
Por mais que os segundo transformem-se em:
Horas;
Minutos;
Dias;
Meses;
Anos;
Décadas;
A eternidade é insuficiente para essa travessia.

Arrebata-me pelo teu prazer;
Flutuarei alegremente.
Acompanhando cada passo que avanças
como em um bailar esponsal.
Teus pés! Ah, teus pés.

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

http://www.conquistagospelfm.com.br/




ESTE É UM LINK DA RÁDIO CONQUISTA GOSPEL




Convidamos você a orar pelas pessoas aflitas e angustiadas, que não conhecem a Palavra de Deus, mas, que por meio deste projeto, serão alcançadas. Sua contribuição de qualquer valor é espontânea, mas nas doações a partir de R$ 10,00 mensais, você estará ajudando a manter este site no ar, pois esta rádio tem levado a palavra do nosso Deus para vários países. Também com a sua ajuda nós estaremos contribuindo com 300 crianças na África do Sul onde está um de nossos Missionários, pois há crianças que comeM apenas 1x por dia, isso quando tem.




sábado, 5 de janeiro de 2008

Liderança Musical - Um Caso BíblicoArão, O Irmão Mais Velho de Moisés


Lawrence Maxwell
Qualquer líder de igreja que pensa que seus métodos inovadores de liderança estão certos porque a maioria dos membros de sua igreja o aplaudem, fariam bem em relembrar como Deus considerou Arão.
A experiência de Arão com o bezerro de ouro não representa o seu único problema. Nós olharemos o problema do bezerro de ouro num instante, mas antes não deixemos de observar uma série de graves defeitos no caráter de Arão.
Como pai, Arão foi inadequado; seus filhos, Nadabe e Abiú, não teriam oferecido fogo estranho se Arão houvesse dado uma formação mais rigorosa. Mas nos é relatado que ele protegeu seus filhos em momentos nos quais deveria tê-los corrigido (ver Patriarcas e Profetas, p. 360).
Como irmão, Arão simpatizou com a inveja de Miriam para com a esposa de Moisés, quando ele deveria ter reprovado a atitude de Miriam (ver ibid., p. 384). E quando Moisés feriu a rocha pela segunda vez nas proximidades da terra prometida, Arão estava ao seu lado, partilhando seu gênio tempestuoso. Moisés implicou a cumplicidade de seu irmão quando reclamou, "porventura tiraremos água desta rocha para vós?" (ver Num 20:10).
Sempre em Segundo Lugar. É fácil condenar Arão, mas certamente podemos concede-lo um pouco de simpatia. A vida o colocou numa posição difícil. Como o filho primogênito, ele deve ter tido a expectativa de preeminência entre os irmãos; ao contrário, ele sempre esteve em segundo lugar - isto quando não estava em terceiro lugar.
Quem recebeu toda a atenção quando Arão era um menino? Miriam recebeu muita atenção. Com um pouco de imaginação nós podemos ouvir as pessoas dizendo ao pequeno Arão, "Foi maravilhoso como a sua irmão cuidou do cestinho em meio aos juncos!" e "Que irmão corajosa você tem, conversando tão destemidamente com a Princesa. Você deve estar muito orgulhoso dela!"
O irmão mais novo, naturalmente, recebeu o resto das atenções, com a Princesa, a preparação para o palácio, e a antecipação de toda glória. "Não é maravilhoso que o seu irmãozinho foi adotado pela Princesa! Ele vai ser muito importante algum dia, você pode ter certeza disto! O que você pretende ser quando crescer, Arão?"
Oh, amigos! Será que Arão realmente sentiu um alívio quando mais tarde Moisés fugiu do palácio para terras desconhecidas? Talvez tenha. Se a resposta é sim, ele demonstrou verdadeira nobreza de caráter, quando ficou sabendo através de um sonho que Moisés estava retornando e precisaria de um intérprete, e com boa vontade concordou em assumir o papel secundário e apressou-se ao deserto para receber o seu ilustre irmão.
Finalmente a Oportunidade: Agarrada - e Mal Aproveitada. Arão esteve ao lado de Moisés através das dez terríveis pragas, enfrentando Faraó destemidamente e ajudando nos preparativos da primeira Páscoa, mas sempre ocupando o segundo lugar. Salvos após atravessarem o Mar Vermelho, ele assistiu Miriam liderar as mulheres na canção de louvor e gratidão enquanto Moisés liderava os homens. Foi Moisés e Miriam e não Moisés e Arão.
Mas finalmente, algumas semanas depois, Arão teve a sua chance - que não foi bem aproveitada.
A história é conhecida. Aos pés da montanha a liderança de Arão parecia estar funcionando bem por um tempo. Então de uma só vez um amigável e sinistro grupo aproximou-se dele e disse, "Levante-te, faze-nos deuses, que vão adiante de nós; porque quanto a este Moisés, a este homem que nos tirou da terra do Egito," eles continuaram, "não sabemos o que lhe sucedeu" (Ex. 32:1).
É claro que este grupo havia perdido o respeito por seu ilustre líder. Eles sentiam que ele não os compreendia; ele estava sempre na montanha, conversando com o seu Deus, envolvido como sempre com teologia e doutrina. O povo estava aqui em baixo, insistia o grupo implicante, e Moisés, eles diziam, não os compreendia nem tão pouco as suas necessidades. "Mas, Arão," nós podemos ouvi-los dizendo, "você é de natureza boa. Você nos compreende. Você pode nos dar o que precisamos."
Aqui finalmente encontramos pessoas que realmente apreciavam Arão. Eles sugeriam até que Arão era um líder mais competente do que Moisés. Mas o que eles estavam pedindo era errado. Arão sabia que era errado, e ele resistiu.
Mas então o grupo se tornou sórdido. Eles disseram que se ele não fizessem o que pediam, eles não o reelegeriam na próxima trienal. Bem, naturalmente eles não disseram isto; isto é o que grupos reacionários Adventistas dizem em nossos dias. Eu suspeito que se reeleição fosse o pior que o grupo tivesse ameaçado, Arão continuaria a resistir. Não, o grupo ameaçou que se Arão não fizesse o novo deus, eles o matariam. Já alguns conservadores da congregação que haviam resistido a proposta popular haviam sido maltratados, e logo em seguida, Patriarcas e Profetas, p. 317, nos diz, alguns dos resistentes foram de fato mortos.
Arão temeu por sua vida. Ele também sentiu uma oportunidade de ouro para se tornar mais popular do que seu tão admirado irmão. Ele concordou em comandar o novo estilo de adoração.
Como Ele Pode Fazer Isto? Nós nos temos perguntado tantas vezes, como pode um seguidor consciencioso do Senhor como Arão concordar em fazer um ídolo?
Ao pessoalmente ponderar sobre esta indagação, a resposta que se auto sugeriu a mim é que ele era tão bom na arte da racionalização quanto o restante de nós. Racionalização é a arte de encontrar uma boa razão para fazer algo que sabemos ser errado. A declaração mais reveladora de nossa história e uma que torna esta experiência totalmente relevante para Adventistas do Sétimo Dia hoje é o anúncio que Arão fez imediatamente após o bezerro de ouro ter sido terminado e o seu altar montado. Ele disse, "Amanhã será festa ao Senhor" (Ex. 32:5).
Uma festa ao Senhor? Como podia Arão sugerir que a adoração a um ídolo iria honrar ao Senhor? Ele não ouviu Deus dizer, apenas algumas semanas antes, que o povo não deveria ter nenhum assunto com ídolos? "Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não te curvarás a elas nem as servirás" (Ex 20:4, 5). Certamente Arão lembrava-se que Deus havia dito isto. Estas palavras ainda estavam ecoando em seus ouvidos.
Mas, ele racionalizou, evidentemente, se o mandamento fosse analisado cuidadosamente, realmente não se aplicava neste caso. Você pode ouvir a mente Arão trabalhando? O que Deus proibiu, ele deve ter dito a si mesmo, foi a adoração de ídolos, o que no caso da festa de celebração sendo planejada com o bezerro de ouro ninguém iria adorar o ídolo. Eles iriam adorar ao Senhor. O bezerro de ouro era meramente alguma coisa para o povo olhar enquanto adoravam a Deus.
Aqui estava um ponto chave que Moisés não deve ter entendido, Arão deve ter pensado. Moisés tinha omitido a necessidade do povo de focalizar seus olhos em algo concreto e artístico enquanto adoravam. Arão, com sua maior sabedoria (assim pensou), compreendia esta necessidade do povo. Aqui, ele pensou, estava a razão pela qual o povo começava a apreciar a sua liderança mais do que a liderança de Moisés. Não, não! Ninguém iria adorar ao bezerro; somente legalistas fariam tal interpretação, Arão aparentemente concluiu. Enquanto o coração está certo, o comportamento em si é de pouco interesse, e em seus corações o povo não estaria adorando ao Senhor?
Enganando a si mesmo com este tipo de racionalização, Arão chegou ao ponto no qual ele poderia honestamente chamar a celebração "uma festa ao Senhor."
E como o povo respondeu! Nunca desde que os Israelitas haviam passado pelo Mar Vermelho tinha uma serviço de adoração sido tão bem assistido.
Certamente, uns poucos "durões encrostados da velha escola" (como seriam chamados hoje) reclamaram que a música não pertencia num serviço onde Deus era adorado; eles diziam que a música era muito parecida com a música das danças usadas no Egito. Eles até disseram que o povo não devia dançar. Este críticos foram considerados como claramente fora de contato - como puros legalistas. Os tempos mudaram, a maioria do povo disse, e os velhos cansados precisam se atualizar. Além disso, dizia a maioria, a atividade ao redor do ídolo não era dança de baile; era a maneira como o povo escolheu expressar sua alegria no Senhor. A maneira como a alegria é expressada é uma coisa cultural, a maioria argumentou; o povo havia vivido toda sua vida no Egito, e no Egito esta é maneira como povo expressava sua alegria. Os críticos exagerados não deveriam ficar tentando colocar todos em seu próprio molde.
Evangelismo! Falando de alegria, você notou o entusiasmo? Nunca havia tido antes tanta participação entusiástica na adoração a Deus. Não perca um outro ponto importante; talvez seja o ponto mais importante de todos. Se você olhar cuidadosamente, notará que os adoradores mais entusiásticos eram a "multidão mista," o mesmo grupo que antes sempre procurava uma desculpa para ficar em suas tendas (ver Patriarcas e Profetas, p. 315). Finalmente Arão havia encontrado uma maneira de persuadi-los a virem à igreja.
Ele havia conseguido! Ele havia encontrado uma nova maneira de fazer evangelismo, uma maneira que funcionava. Moisés, ele pensou, tinha algo a aprender com ele. A grande massa de membros havia claramente votado em favor desta nova forma de celebrar ao Senhor. (Incidentalmente - para trazer esta história quase que de maneira ridícula aos nosso dias - agora não havia necessidade de Arão se preocupar com a próxima eleição; ele sabia que conseguiria! Moisés era quem precisaria se preocupar!)
Em algum lugar aqui nós deveríamos notar, que contrário a antiga versão King James, Arão não ordenou o povo a tirar suas roupas e dançarem nus. A versão NIV traduz o trecho assim: "Moisés [tendo chegado] viu que o povo estava correndo desvairadamente e que Arão havia permitido que eles ficassem fora de controle e se tornassem alvo de zombaria para seus inimigos" (Ex 32:25).
Quando Moisés Chegou. "Correndo desvairadamente." "Fora de controle." "Alvo de zombaria para seus inimigos." Quando Moisés chegou repentinamente nesta cena, ele descreveu a situação até mais rigorosamente. Ele ficou tão enfurecido com o que viu que em frente de todos quebrou as tábuas inscritas que carregava, demonstrando que o povo havia quebrado sua relação especial com Deus. Então disse a Arão exatamente o que pensava sobre todo aquele assunto.
Rapidamente ficou aparente para o irmão mais velho que Moisés não tinha palavras brandas para a sua nova forma de liderança. Quanto à sua racionalização, Deus simplesmente não aceitou.
Andando vigorosamente através da multidão repentinamente emudecida, Moisés colocou um ponto final na celebração ordenando que a imagem fosse derretida. Então fez com que o ouro fosse moído e transformado em pó, misturado com água, e compeliu os Israelitas a beberem esta mistura. Em seguida, convocou todos que não haviam adorado o bezerro de ouro para que ficassem ao seu lado. Após este grupo especial ter sido reunido, ele autorizou-os a saírem pelo acampamento matando todos, até mesmo um parente, que persistisse em defender a nova e pecaminosa forma de adoração.
Arão, orgulhoso e defensivo inicialmente, teria morrido também. Deus estava particularmente descontente com ele (Deut 9:20). Mas ele prontamente arrependeu-se, e Moisés orou em seu favor.
Que Grande Deus Nós Somos Convidados a Adorar! Por favor note que Deus não somente aceitou o arrependimento de Arão, perdoando sua grave ofensa, mas, uns meses mais tarde, escolheu-o para ser alto sacerdote. Aproximadamente um ano depois, quando Corã, Datã e Abirã desafiaram o direito de Arão ao sacerdócio, Deus defendeu este irmão mais velho de Moisés e de forma dramática puniu os rebeldes.
Que Deus paciente, bondoso e complacente nós temos! Não foi até que Arão uniu-se a Moisés em colérica raiva batendo na rocha quase quarenta anos depois, que Deus o puniu publicamente. Mesmo neste momento, ao ver o arrependimento sincero de Arão, Deus assegurou-o completo perdão e um lugar na eterna Terra Prometida. Deus até inspirou o salmista a cantar sobre ele "Arão o santo do Senhor" (Sal 106:16).
Certamente, um Deus como o nosso merece ser adorado das formas que Ele mesmo prefere!
Conclusão sobre Líderes. Enquanto isso, o que podemos concluir sobre líderes? Gostaria de sugerir três aspectos: (1) Líder nunca deveriam pensar que eles estão acima da possibilidade de cometer sérios erros, e quando o cometem, devem arrepender-se rapidamente; (2) Líderes deveriam ser muito cuidadosos para nos guiar de formas que Deus aprova; e (3) Quando líderes de igreja tentam guiar-nos para práticas erradas, nós não devemos seguí-los em pecado.
Epílogo: O Que Seria Se...? O que teria acontecido no Sinai se Arão tivesse permanecido firme na Palavra de Deus e dito ao povo que nunca, em nenhuma circunstância, ele permitiria que um ídolo fosse construído?
Patriarcas e Profetas, p. 323, nós traz a resposta: "Se Arão tivesse tido coragem de permanecer firme ao lado da verdade, independente das conseqüências, ele teria evitado aquela apostasia. Se ele tivesse mantido firme a sua submissão a Deus, se ele tivesse intimado o povo dos perigos do Sinai, e tivesse relembrado o povo de sua solene aliança com Deus de obedecer a Sua lei, o mal haveria sido detido. Mas a sua condescendência com os desejos do povo e calma segurança com a qual ele prosseguiu nos seus planos, encorajou-os a irem mais fundo em pecado do que havia inicialmente em suas mentes."
Chegando tarde demais na cena, Moisés colocou-se ao lado do que é certo independente das conseqüências, e a idolatria foi notavelmente encerrada. Moisés emergiu desta experiência como um verdadeiro defensor da força espiritual. Arão, alas, como um fraco, ainda correndo em segundo lugar.
Notamos com tristeza que Ellen G. White lamenta que "há ainda Arões maleáveis, que, enquanto ocupam posições de autoridade na igreja, irão ceder aos desejos dos sem consagração, assim encorajando-os ao pecado" (Patriarcas e Profetas, p. 317).
Em contraste, ele diz em outro lugar, "Homens são necessários para este tempo que não temam levantar suas vozes pelo que é certo, não importa quem os faça oposição. Eles devem ser de forte integridade e coragem testada. A igreja clama por eles, e Deus irá trabalhar com seus esforços para preservar todos os ramos do ministério evangélico" (Testimonies for the Church, 4:270).

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sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

CONSIDERAÇÕES REFERENTE CONSCIÊNCIA COMO FONTE DO DIREITO


O direito surge como instrumento de controle social. A população ao iniciar sua vida em grupos necessitava de normas para conseguirem manter-se unidas. Assim, instituíram normas que passam a vigorar para todos os membros daquela sociedade. Elegeram um representante e esse detinha o poder de decidir qual era o direito mais justo para a situação. Independente do uso da força delegada como meio de repressão pela igreja, o direito se forma justo a partir da consciência individual. Ou seja, cada um sabe o que é certo e o que é errado. Ir contra essas normas significa ir contra o coletivo e é passiva de sanções. Algumas atitudes, pelo menos no âmbito ideológico denomina-se “desobediência civil”. Que nas palavras de Ost (p. 173):
Nas sociedades (mais ou menos) democráticas, é ao se apoiarem nesses princípios fundadores que os “desobedientes civis” entendem denunciar uma lei, um julgamento, uma polititca administrativa ou policial que, no seu modo de ver, deles se afasta; trata-se de “um ato público não violento”, explica J. Rawls, “decidido em consciência, mas político, contrario à lei e efetuado na maioria das vezes para levar a uma mudança na lei ou na política do governo”.

A Desobediência Civil é utilizada ao longo da história inúmeras vezes para justificar uma contrariedade a uma norma jurídica ou forma de governo por eles tida como injusta. Martin Luther King apud Ost, afirma que “Sustento que todo aquele que infringe uma lei porque sua consciência a considera injusta, e aceita voluntariamente uma pena de prisão a fim de despertar a consciência social contra essa injustiça, demonstram, em realidade um respeito superior pelo direito” (p. 176).
Um exemplo clássico de desobediência civil, utilizada na literatura jurídica é o caso de Antígona e Creonte. “Ao escrever essa peça, Sófocles forjava um alfabeto no qual se escrevia desde então, em todas as línguas e em todas as épocas, o conflito entre a consciência individual e a razão de Estado” (p. 178).
Em Antígona, a cena se passa em Tebas. Os dois irmãos morreram em combate mútuo - Eteócles, enterrado com todas as honras, e Polinices, visto como traidor da cidade, é deixado para ser devorado pelos pássaros, sem merecer as pompas fúnebres de um enterro digno. Antígona e Ismene estão cientes do decreto do tio Creonte, que ameaça punir com a morte aquele que desobecer seu decreto, enterrando Polinices. Mesmo assim, Antígona decide enterrá-lo, afrontando Creonte, que é pai de seu noivo Haemon. Flagrada colocando pó sobre o cadáver, prendem-a levam a Creonte, que se vê obrigado a sentenciar sua morte. O cego Tirésias antevê desgraças para Creonte se mantiver sua condenação de Antígona, pois essa desagrada aos deuses. Após alguma relutância, Creonte volta atrás, mas já é tarde demais. Antígona se enforcara, deixando Haemon, seu futuro marido em desespero. Responsabilizando o pai pelo suicídio de Antígona, Haemon tenta matá-lo. Como não consegue, mata-se em seguida. Eurídice, sua mãe e mulher de Creonte, ao saber dos acontecimentos, também se matam. Creonte lamenta sua triste sina.
Antígona é o modelo de resistência ao poder. Essa espécie de resistência é apresentada quando esgotadas todas as outras vias para que a injusta norma seja cessada. Na história que serve de exemplo os protagonistas agem de forma dualística em todo o decorrer das cenas. Há clara oposição entre o direito normativo posto (representado por Creonte) versus o direito subjetivo individual (ideal – representado por Antígona). Nota-se também que há a divisão clara em dois campos semânticos: o homem e a mulher. “ Toda ciência começa por uma recusa; com Antígona , compreende-se que toda a injustiça origina-se por uma denegação – a recusa da injustiça”.
A palavra de Antígona é philia – amor aos seus familiares. E esse amor faz com que vejam em seus familiares um duplo de si mesmo, um desdobramento e multiplicado. O gesto de Antígona tem sua fonte nessa região tenebrosa da fratria original, espaço quase anterior à linguagem dos penares – domínio certamente a-histórico, e pré-político. Com efeito, a philia designa uma humanidade anterior e exterior às experiências separadoras da exogamia e da polis: a racionalidade desse genos é tautológica, suas leis são incondicionais.
O amor nesse episódio é o senso de justiça que circunda a protagonista. Essa justiça é contraria ao direito em vigor, o direito de Creonte. Antígona tem têm a função de estabelecer a justiça dentro da polis e, para isso, têm de infringir as leis estabelecidas pelo rei, trata-se de um dever sagrado dar sepultura aos mortos, infringe a ordem do soberano e realiza os rituais fúnebres a que o irmão tem direito.
A dicotomia entre direito posto e direito ideal é representado por Antígona e Creonte no decorrer da história: Dois mundos se enfrentam, cujos parceiros, por não se reconhecerem mutuamente, nem sequer parcialmente, só podem se excluir até a condenação recíproca e a morte. O confronto de Antígona e de Creonte cristalizava as oposições antropológicas mais fundamentais: as clivagens jovem/velho, homem/mulher, individuo/sociedade, morto vivo, deuses/homens. Tudo opõe esses protagonistas, cada um falando e agindo apenas em nome da metade do mundo que representam (p. 199).
O direito ideal é aquele invocado por Antígona no momento em que se opõe a Creonte. Por sua rebelião, o desobediente civil invoca, de fato, os princípios fundadores da cidade, demonstrando assim uma paradoxal desobediência à lei dentro do quadro da lei.
Desobediência civil possui várias características importantes: é uma transgressão de uma regra de direito positivo; ao contrario da desobediência criminal, a desobediência civil se inscreve no espaço público, no duplo sentido de traduzir-se em atos públicos e de apelar à consciência pública; a desobediência civil procede na maioria das vezes das resoluções de um grupo e de uma minoria atuante; também, é essencialmente pacífica, não apelando a violência, armas, e sim a consciência adormecida da maioria; o desobediente assume o risco das sanções; seu objetivo é a revogação da norma contestada. E a ultima característica da desobediência civil é a apelação a normas superiores, que são como o espírito das leis supostamente comungado pelos membros de uma comunidade política.
Concluindo, a consciência é um elemento importante na formação do direito. Visto que ela conduz os cidadãos a normatização social de forma mais justa. Um cidadão que imagina estar sendo injustiçado acaba por manifestar suas idéias. Da mesma forma, acontece com Antígona que ao ver seu irmão ao céu aberto para que seja devorado pelos pássaros, recorre de todas as formas possíveis para que se revogue a norma dada por Creonte. Não obtendo nenhum sucesso nas suas petições, ela decide invocar normas superiores aos humanos.
Mas o que deve se ressaltar nesse episódio, não é o fato de estar diante de normas superiores. Mas sim, o fato de uma mulher se levantar contra uma autoridade, e no caso Creonte era a maior autoridade existente naquela época no seu território, para que se enterre seu irmão. A simples oposição de Antígona e sua insatisfação ante Creonte, o caracteriza como Desobediência Civil.
O que leva uma pessoa a ser desobediente civil, é o fato de existir em sua consciência a noção de justiça e de superioridade de leis divinas sobre as normas sociais. Direito positivo nesse caso é confrontado com um direito superior e anterior, fundador de todas as normas: o direito ideal.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
OST, François. Contar a lei – As fontes do imaginário jurídico. Trad. Paulo Neves. Ed. Unisinos. s/d.

Relações Públicas no terceiro setor: confronto e compromisso


São freqüentes as discussões em torno da absorção do aluno formado em Comunicação Social, habilitação relações públicas, pelo mercado de trabalho atual, principalmente, em sala de aula, entre alunos, professores e profissionais (quando convidados). Cada vez mais freqüentes são, também, as afirmações de que o terceiro setor aparece como um mercado “novo” e promissor para os profissionais de relações públicas. A inquietação que surge diante deste “novo” cenário, é saber se este profissional estaria apto a cumprir o seu papel de gestor dos processos comunicacionais do terceiro setor.
A proposta deste texto, portanto, é trazer à tona algumas reflexões e recortes bibliográficos sobre o exercício profissional de relações públicas na área do terceiro setor, que possam nortear uma investigação mais profunda, sem a obrigatoriedade de serem conclusivos.
O estímulo principal para buscar informações sobre este tema é resultado de algumas experiências isoladas de grupos de alunos que partiram para atividades práticas e desenvolvimento de projetos experimentais ligados ao terceiro setor, cujas situações nos mostraram que o envolvimento pessoal traz novas exigências, com novas posturas, além de novos conhecimentos. Além disso, as abordagens teóricas também devem subsidiar um projeto de pesquisa cuja ementa é a seguinte:

Os investimentos sociais das empresas estão obtendo cada vez mais atenção por parte dos meios de comunicação, bem como pela sociedade em geral. Em contrapartida, as empresas intensificam suas atividades voltadas para as comunidades, firmando a sua imagem como empresa-cidadã, pois já se deram conta do valor estratégico de uma gestão socialmente responsável, percebendo os resultados positivos, como a ampliação de sua aceitabilidade e legitimidade organizacional. Neste contexto, busca-se fazer algumas reflexões sobre as formas de atuação das empresas, geralmente, fundamentadas num discurso de responsabilidade social, mas que nem sempre são condizentes com sua conduta social. Partindo deste universo discursivo e prático das empresas, o objetivo do trabalho é analisar os projetos sociais realizados pelas mesmas, identificando o processo comunicativo que faz parte dos sistemas e práticas de comunicação interna e externa das organizações. Avalia-se, também, neste contexto, a participação de profissionais de relações públicas como gestores de programas e projetos de cunho social no âmbito das organizações.


O terceiro setor, segundo FERNANDES (1994), teórico nacional, é o termo que vem sendo utilizado para designar o conjunto de iniciativas provenientes da sociedade, voltadas à produção de bens públicos, como, por exemplo a conscientização para os direitos da cidadania, a prevenção de doenças transmissíveis ou a organização de ligas esportivas. Setor independente, setor voluntário, setor não-lucrativo,entre outros, são termos diferentes para fazer referência a este mesmo setor, que reúne organizações bastante heterogêneas, com fins públicos.
O terceiro setor vem se firmando no Brasil aos poucos. Estudos e pesquisas neste campo ainda pouco conclusivos, tem obtido maior ênfase no enfoque organizacional. Ainda permanece um questionamento sobre o que constitui exatamente o terceiro setor, sendo identificadas insuficiências na gestão das organizações que dele fazem parte, com falta de profissionais capacitados.
Este cenário traz novos desafios, como entender a lógica de funcionamento e organização do terceiro setor, além de propor contribuições de ordem prática para torná-lo mais eficiente na condução de suas ações. Para FALCONER (1999),

embora o terceiro setor esteja sendo alçado a uma posição de primeira grandeza, como “manifestação” da sociedade civil e parceiro obrigatório do Estado na concepção e implementação de políticas públicas, a realidade deste setor, quanto ao grau de estruturação e capacidade de mobilização, ainda está muito aquém da necessária para que cumpra os papéis para os quais está sendo convocado, seja por características políticas e culturais brasileiras, como a alegada “falta de tradição associativa”, seja por deficiências na gestão destas organizações.

A discussão sobre o tema, de certa forma, pode e deve incluir duas situações principais: (1) o profissional que atuará dentro das empresas privadas e que irá desenvolver ações para fortalecer e exercer a cidadania empresarial e a responsabilidade social; (2) o profissional que irá trabalhar diretamente nas organizações sem fins lucrativos, ou melhor, nas organizações que compõem o terceiro setor.
Em relação a primeira situação é possível identificar como questões centrais a prática da responsabilidade social e a adoção do discurso de cidadania empresarial, principalmente no que diz respeito às ações empresariais junto à comunidade. A finalidade aqui é compreender melhor o que significa exatamente ser uma empresa-cidadã e questionar o uso “fácil” do termo cidadania, em nossa sociedade, e particularmente, explorado no meio empresarial.

Empresa-cidadã

DAGNINO (1994), no artigo Os movimentos sociais e a emergência de uma nova noção de cidadania, fazendo considerações sobre o uso desta expressão e historiando sobre sua origem e evolução, observa que o seu uso tem sido feito com sentidos e intenções diferentes, nem sempre condizentes com o sentido original e inovador.
A idéia de cidadania remonta à polis grega, com a noção de cidadão, num contexto em que se mantinha a hierarquização social e a exclusão social. Nos dias de hoje fala-se de uma nova cidadania ou cidadania ampliada (DAGNINO,1994), que ainda está sendo construída pelos movimentos sociais e por atores de identidades diversas, principalmente na América Latina, tendo como itens principais, conforme situa Scherer-Warren (1999):
(1) o reconhecimento do direito a ter direitos, principalmente garantindo os direitos dos “excluídos sociais”; (2) conquista de novos direitos, os chamados direitos de “terceira geração (ecológicos, de gênero, étnicos etc.); (3) o cumprimento dos direitos, das leis estabelecidas e não praticadas no Brasil.
Esta autora enfatiza que a ampliação dos direitos de cidadania está relacionada aos processos de democratização da sociedade, onde, certamente, empresas privadas e organizações que compõem o terceiro setor tem participação fundamental, mesmo que em escalas diferenciadas.
O setor empresarial, cada vez mais, está entendendo e investindo em questões públicas. Na década de 1990 intensificou sua ação no social, assumindo-a como uma estratégia. Mas os resultados da pesquisa “ A atuação social das empresas – percepção do consumidor” do Instituto Ethos de Responsabilidade Social e do Valor, mostram que os consumidores cobram coerência nas ações das empresas. Os trabalhos realizados junto à comunidade devem fazer parte de uma prática que permeia toda a conduta dos negócios. Ou seja, exige-se consistência e coerência nas ações empresariais, ou no termo mais atual, uma atuação com responsabilidade social, o que pressupõe um comprometimento com toda a cadeia produtiva da empresa.
O termo cidadania empresarial, disseminado no Brasil a partir de meados da década de 1980, especialmente fomentado pelo trabalho do Grupo de Institutos, Fundações e Empresas (GIFE), o qual congrega empresas, fundações empresariais e institutos ligados a empresas que apóiam iniciativas sociais, tem sido utilizado para descrever o papel de responsabilidade social e ambiental das empresas. A construção conceitual do terceiro setor deve-se ao reconhecimento da importância do trabalho das Organizações Não Governamentais (ONGs), pela sociedade globalizada, a partir dos anos de 1980, mas o GIFE foi o principal responsável pela popularização, no Brasil, da expressão terceiro setor.
Para uma maior compreensão do termo cidadania empresarial, buscamos algumas definições:
Para SCHOMMER (1999) cidadania empresarial pode ser definida como “uma relação de direitos e deveres entre empresas e seu âmbito de relações e como participação ativa das empresas na vida de suas cidades e comunidades, participando das decisões e ações relativas ao espaço público em que se inserem”. Portanto, predomina a idéia de cidadania entendida como relação de direitos e deveres, onde a empresa é independente de seus instituidores, possuidora de direitos e deveres no seu âmbito de atuação. A autora esclarece que a idéia de cidadania baseia-se na igualdade, o que torna difícil determinar que funções uma empresa deve cumprir para ser considerada cidadã, já que a cidadania também não se limita à lei. Cada sociedade cria uma imagem ideal de cidadania, o que resulta em diferentes visões de cidadania empresarial em cada país ou região e em cada época distinta.
Para MELO NETO & FROES (1999) “a cidadania empresarial é um novo conceito que surgiu em decorrência do movimento de consciência social que vem sendo internalizado por diversas empresas. Objetiva conferir uma nova imagem empresarial para aquelas empresas que se convertem em tradicionais investidoras em projetos sociais”. Trata-se de um diferencial competitivo, com uma nova postura empresarial – “empresa que investe recursos financeiros, tecnológicos e de mão-de-obra em projetos comunitários de interesse público. (...) Esta torna-se cidadã quando contribui para o desenvolvimento da sociedade através de ações sociais direcionadas para suprimir ou atenuar as principais carências dela em termos de serviços e infra-estrutura de caráter social”. A idéia predominante sobre cidadania empresarial, neste contexto, é o exercício pleno da responsabilidade social, mas que funciona como um investimento estratégico.
O profissional Lesly (1995), uma das autoridades americanas em relações públicas, afirma que a organização “é um cidadão organizacional” por ser “ um elemento da comunidade (o que inclui a nação e o mundo). Ela tem as responsabilidades de um cidadão frente à comunidade”.
As colocações de Chanlat (1999) estão próximas a definição dada por Lesly. O autor entende que uma empresa ou qualquer organização “ser socialmente responsável é avaliar os efeitos de suas ações sobre a comunidade próxima. É agir enquanto “cidadã”(aspas do autor) , isto é, no respeito às regras instituídas pela sociedade”. E prossegue:

É preocupar-se, além disso, com o nível de consequências deletérias de seus atos ou produtos que fabrica. É possuir uma preocupação aguda de coesão e da solidariedade social. É preocupar-se com todos os que tenham direito e não apenas os acionistas. Resumindo, a recusa em ganhar fazendo perder toda a sociedade. Em relação à preservação ambiental, é preocupar-se com os efeitos de suas atividades produtivas sobre o equilíbrio ecológico a fim de assegurar que se legará um planeta onde se possa viver para as futuras gerações.

O que se percebe é que o setor empresarial, busca formas de atuação que colaboram com o processo de consolidação da democracia e do desenvolvimento social, por meio de programas de voluntariado empresarial e ações de filantropia (estratégica), promovendo benefícios e melhoras junto à comunidade, com atividades centradas em aspectos sociais, sem fins lucrativos ou mesmo com interesse econômico, que geram bens e serviços de caráter público. Como explica FALCONER (1999):

Não se trata exclusivamente de filantropia, no sentido de caridade desinteressada, mas de enlightened self-interest, ou investimento estratégico: um comportamento de aparência altruísta, como a doação a uma organização sem fins lucrativos, que atende também a interesses (mesmo que indiretos) da empresa, com a contribuição à formação de uma imagem institucional positiva ou o fortalecimento de mercados consumidores futuros. Na defesa de seu próprio interesse de longo prazo, empresas adotam a prática de apoiar atividades como projetos de proteção ambiental, promoção social no campo da educação e saúde, dentre outros. O envolvimento de empresas se realiza tipicamente através de doações de recursos, da operação direta de programas, ou através de relações genericamente denominadas “parcerias” com organizações da sociedade civil.

Este tipo de “investimento estratégico” explicado por Falconer, bem como a prática da cidadania empresarial nos “moldes” descritos por SchoMmer (1999) e Melo Neto & Froes (1999), tem suscitado algumas discussões de cunho ético, sobre a validade do uso de tal repertório em prol dos interesses mercadológicos das empresas. A preocupação aqui é entender se a intenção da empresa que investe socialmente visa apenas desenvolver seu “marketing”, buscando obter apenas lucro, e camufla tais objetivos fazendo uso do terceiro setor.Ou está mesmo preocupado com as questões sociais, e tem como objetivo promover o bem social.
Em artigo recente da Revista Veja, o administrador Stephen Kanitz (2002) diz que “hoje a grande moda é premiar empresas socialmente responsáveis, não entidades que há muito vêm fazendo o bem sem alarde”. E critica:

Antigamente, marketing social era o que as entidades faziam para aparecer. Agora significa tornar empresas socialmente visíveis a todo custo. Doar anonimamente, como rezam todas as religiões, nem pensar. A filantropia por parte das empresas vem caindo ano a ano, porque muitas preferem montar o próprio instituto com o nome da marca da empresa. (...) Ao se decidirem por um projeto próprio, muitas companhias preferem não mais apoiar causas como a hanseníase, a prostituição infantil, o abuso sexual, a velhice, a cegueira, considerados “mercadologicamente incorretos”. Departamentos de marketing de empresas “socialmente responsáveis” acham melhor apoiar causas como educação, crianças ou ecologia. Criança é mais fotogênica que idoso ou leproso. Empresa não quer, nem pode, ter sua marca associada a um problema social “mercadologicamente incorreto”, e quem perde são os mais necessitados.


Há várias discussões sobre o papel das empresas na dinâmica social, onde algumas posições defendem que pagar impostos corretamente, cumprir a legislação, cuidar bem do seu negócio e gerar lucros é suficiente para o cumprimento de sua função social. E a propósito da afirmação de Dagnino (1994) sobre o sentido da expressão cidadania, cabe questionar se o seu uso, de fato, é apropriado no contexto empresarial, onde a igualdade não passa de um fetiche, onde as relações de poder são geralmente hierarquizadas e onde muitas vezes as ações sociais são interpretadas como dádivas.
Entende-se que, na perspectiva das organizações que visam lucro, ao adotarem o discurso da cidadania empresarial e responsabilidade social, a sociedade tem o direito de cobrar coerência em suas ações. E neste processo de informação e comunicação, é fundamental o trabalho de relações públicas.




Gestão e Comunicação

Baccega ( 2002) alertando sobre as várias possibilidades de abordagem dos estudos do campo da comunicação (grifo da autora), enfatiza que “para os estudos e a prática dos processos comunicacionais, nem só a emissão, nem só a recepção: o homem vive e se forma na práxis, da qual é parte integrante”, e é aí o campo de atuação do gestor de comunicação. Para a autora o comunicador deve ser “capaz de perceber a dinâmica da vida social, a gestação do novo manifestada no cotidiano, a diassincronia manifestada nas interações, as tecnologias como mediadoras privilegiadas pela condição que têm de ampliar, redimensionando, a própria vida social”. Entende que é imprescindível uma formação humanística que possibilite ao profissional “perceber a ação interativa das questões sociais; oferecer-lhe condições de alargamento da sensibilidade, sem a qual ele não conseguirá abandonar o automatismo das decisões prontas.
Se Baccega (2002) apresenta um perfil “ideal” de um gestor de processos comunicacionais, Chanlat (1999) vai mais além em suas reflexões, avaliando a relação atual entre as ciências sociais e gestão. Ambos chamam atenção para a necessidade de levar em conta as transformações sociais que ocorreram nas últimas décadas. Chanlat (1999) fundamentando-se nas ciências sociais, aponta como principais (1) a hegemonia do econômico; (2) o culto da empresa; (3) a influência crescente do pensamento empresarial sobre as pessoas. Baccega (2002) assinala as mudanças ocorridas nas áreas políticas e tecnológica, enfatizando a busca por uma “visão não compartimentada do saber, uma visão totalizadora dos problemas da sociedade, na qual a comunicação e cultura se entrelaçam, redimensionando-se o conceito e a prática da comunicação”. Neste contexto ela afirma que “o gestor de processos comunicacionais deverá dar conta do uso crítico das tecnologias, já presentes em cada uma das opções profissionais da área de comunicação social, de forma a saber planejar seu uso com a máxima eficácia, adequando –se aos objetivos do novo mundo que se constrói”.
O culto à empresa, que atingiu seu apogeu nos anos 80, teve duas conseqüências importantes, segundo Chanlat (1999): “a difusão massiva dos discursos e das práticas de gestão em setores mantidos até então fora da influência do “espírito gestionário” e o aumento considerável do número de estudantes em gestão em toda parte do mundo”. A conjugação desses dois fenômenos provocaram a emergência de uma sociedade qualificada por ele como ”managerical”, “no interior da qual o gestor ou “homo administrativus” (expressão de Richard Déry ), passou a ser uma das figuras dominantes.
Para Chanlat (1999) essa sociedade “managerical” tem múltiplas manifestações. Ficam evidenciadas no contexto lingüístico, por intermédio do uso constante das palavras “gestão, gerir e gestor” nas comunicações cotidianas. Do ponto de vista da organização, o autor menciona a invasão ocorrida nas escolas, universidades, hospitais, administração públicas, serviços sociais, museus, teatros, associações musicais e organizações sem fins lucrativos, das noções e princípios administrativos originários da empresa privada, tais como: eficácia, produtividade, “performance”, competência, empreendedorismo, qualidade total, cliente, produto, marketing, desempenho excelência, reengenharia etc. E por fim, do ponto de vista social, pode-se observar o quanto os empresários, os gestores, os executivos formam grupos de influência em nossos dias.
Para o autor, o gestor transformou-se em uma das figuras centrais da sociedade contemporânea, buscando racionalizar todas as esferas da vida social, além de afetar significativamente a esfera da vida privada.
A partir das considerações feitas por Baccega (2002) e Chanlat (1999), nossa questão aqui é procurar entender qual a real contribuição e que implicações um gestor de comunicação, com a formação em Relações Públicas, pode trazer para o terceiro setor.

O profissional de Relações Públicas atuando como gestor de processos comunicacionais

Parte-se da premissa, que, de fato, diante da necessidade que o terceiro setor tem de um gestor competente dos processos comunicacionais, a formação de relações públicas corrobora para que esse profissional possa exercer este papel, desde que acrescida de uma sólida formação humanística e a clara compreensão do papel do terceiro setor, seja dentro da iniciativa do setor privado atendendo o interesse público, o bem comum, ou diretamente vinculado às organizações comunitárias não-governamentais e não lucrativas.
Há um consenso por parte de vários autores que estão pesquisando sobre o assunto de que simplesmente transferir conhecimentos e técnicas aplicados no setor privado e na administração pública não é garantia de sucesso no terceiro setor. Na área da administração, Falconer (1999), expressa essa preocupação, questionando se o conhecimento aplicado na administração de empresas com finalidade de lucro e da administração pública se aplica igualmente ao terceiro setor: “Há um novo campo de conhecimento ou trata-se, apenas, de ensinar Administração a quem, reconhecidamente, entende pouco do assunto?”
Trazendo esta problemática para o campo da comunicação, mais especificamente para as relações públicas, constata-se que em vários textos, entre eles, (Peruzzo, 1999; Kunsch 2001; Henriques e Pinho Neto , 2001) apontam para a necessidade de novas formas de atuação por parte do profissional da área.
Peruzzo (1999) destaca as características de um trabalho comunitário e com comunidades, reforçando que dentro da perspectiva de responsabilidade social, a comunicação é algo de substancial importância (...), sendo decorrente de outros processos de ação, estratégias, produtos e atividades concretas e neles imbricada. Chama atenção para o redirecionamento metodológico a ser adotado pelas relações públicas, condicionado ao sentido da ação, onde já não há mais espaço para a lógica da ação unidirecional, autoritária e de cunho propagandístico.
Kunsch (2001) avalia que os pressupostos teóricos de relações públicas, “que têm como objeto de estudo as organizações, os públicos e a opinião pública, com ênfase nos aspectos institucionais e no gerenciamento da comunicação organizacional, são únicos e válidos para aplicação também no âmbito do terceiro setor”. Acentua ainda que “o mesmo se pode dizer das técnicas e dos instrumentos disponíveis, mudando apenas a forma, os recursos e a maneira de empregá-los.”
Mas a autora concorda que um trabalho de relações públicas no terceiro setor impõe novas exigências ao profissional, com posturas e ajustamentos específicos, de acordo com a natureza e as tipologias das organizações com a que está engajado.
Henriques & Pinho Neto (2001) confirmam a necessidade de uma renovação metodológica para a realização de diagnóstico e planejamento de comunicação em projetos de mobilização social, identificando a co-responsabilidade e participação dos atores sociais; a visibilidade e os fatores de identificação do projeto mobilizador; e a difusão de informações qualificadas de caráter pedagógico, como aspectos fundamentais na busca desta metodologia de ação no contexto do terceiro setor. Mas julgam “inconveniente e inadequada a mera transposição a este campo de conceitos e técnicas aplicados ao diagnóstico e ao planejamento da comunicação para empresas ou para administração pública”.
Embora os posicionamentos aqui citados possam divergir em alguns pontos, principalmente se o conhecimento já disponível na área de relações públicas, satisfaz ou não, às necessidades do terceiro setor, há um consenso sobre a importância do trabalho de comunicação para o seu desenvolvimento, bem como, o entendimento de que se trata de um campo a ser “explorado” pelo profissional de relações públicas. Sem dúvida, o instrumental de relações públicas tem muito a contribuir na gestão da responsabilidade social das empresas, bem como, na gestão dos processos comunicacionais das organizações que fazem parte do terceiro setor.
Entretanto, não obstante a necessidade do domínio da técnica e do conhecimento, o que deve permanecer como questão vital é a identificação do indivíduo (profissional) com o projeto do terceiro setor, onde a sociedade civil ocupa espaço essencial na luta pela construção da cidadania, a qual impõe um processo de transformação de práticas arraigadas na sociedade e que exigem um aprendizado social, de construção de novos tipos de relações sociais. O que está em jogo , segundo DAGNINO (2000), “ é o direito de participar na própria definição desse sistema, para definir de que queremos ser membros, isto é, a invenção de uma nova sociedade”. Trata-se da necessidade do que ela traduz como pertencimento.
Neste contexto, a definição de gestor de processos comunicacionais dada por SOARES e COSTA (2002) é bastante esclarecedora: “O Gestor de Processos Comunicacionais é o profissional mediador que atua em diversos campos da sociedade e do saber e que utiliza seus conhecimentos em Ciências da Comunicação para diagnosticar problemas e para desenvolver pesquisas e projetos de intervenção que visem à resolução ou superação dos problemas.” Obviamente essa gestão dos processos comunicacionais no terceiro setor não é de exclusividade de profissionais da área de relações públicas, mas não temos dúvida, que a sua formação, aliada à metodologia, cumpre bem esse papel. Daí o confronto e o compromisso.

Referências Bibliográficas

ALVAREZ, S. E.; DAGNINO, E.; ESCOBAR, A.. Cultura e política nos movimentos sociais latino-americanos: novas leituras. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2000.
BACCEGA, Maria Aparecida . O gestor e o campo da comunicação. In: Gestão de processos comunicacionais. Organizado por Maria Aparecida Baccega . São Paulo:Atlas, 2002. p. 15 – 27.
DAGNINO, Evelina. Os movimentos sociais e a emergência de uma nova noção de cidadania. In: Os anos 9: política e sociedade no Brasil. Organizado por Evelina Dagnino. São Paulo: Brasiliense, 1994. p. 103 – 115.
CHANLAT, Jean-François. Ciências sociais e management: reconciliando o econômico e o social. São Paulo: Atlas, 1999.
FALCONER. Andrés Pablo. A promessa do terceiro setor – um estudo sobre a construção do papel das organizações sem fins lucrativos e do seu campo de gestão. São Paulo,1999. 23f. Ensaio (Baseado na dissertação de mestrado em Administração) – Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade, Universidade de São Paulo.
FERNANDES, Rubem César. Privado porém Público – o Terceiro Setor na América Latina. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 1994.
HENRIQUES, Márcio S. & PINHO NETO, Júlio A. Sá de. Comunicação e movimentos de
mobilização social: estratégias de atuação das organizações do terceiro setor na área da
comunicação. In: Anais do XXIV Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação – Intercom. Campo Grande/MS:Intercom, 2001. (CD-ROM)
KANITZ, Stephen. Minha amiga, a irmã Lina. Revista Veja. Ano 35, n. 16, p. 20.
KUNSCH, Margarida M. K. Relações Públicas no Terceiro Setor: um resgate, para uma prática
consciente. COMUNICARP – Edição extra do informativo interno do curso de Relações Públicas do IACT/PUC -Campinas. Out. 2001.
LESLY, Philip. Os fundamentos de relações públicas e da comunicação. São Paulo: Pioneira, 1995.
MELO NETO, Francisco Paulo de & FROES, César. Responsabilidade social & cidadania empresarial: a administração do terceiro setor. Rio de Janeiro: Qualitymark Ed., 1999.
PERUZZO, Cicília M. K. Relações Públicas com a comunidade: uma agenda para o século XXI. Comunicação e Sociedade, São Bernardo do Campo, nº 32, p. 45-67, 2º sem. de 1999.
SCHERER-WARREN, Ilse. Cidadania sem fronteiras: ações coletivas na era da globalização. São Paulo: Hucitec, 1999.
SCHOMMER, Paula Chies. Empresas e sociedade: cooperação organizacional num espaço público comum. Bahia, 1999. 13 p. Paper. NPGA/UFBA.
SOARES, I.de O. e COSTA, M. C. C. Planejando os Projetos de Comunicação. In: Gestão de processos comunicacionais. Organizado por Maria Aparecida Baccega . São Paulo:Atlas, 2002. p. 15 7– 179.






TEATRO - TÍTULO: O SENTIDO DA VIDA


AUTOR: PAULA DULCE BREVES

Maria: Quem sou? De onde vim? Por que estou aqui? São tantas perguntas! Será que alguém pode me dar uma resposta?
Anônimo: Olá amiga! Percebo que você está um pouco “perturbada”, qual é o seu problema?
Maria: Sei lá! Eu estava aqui, sem fazer nada... pensando, de repente algumas perguntas vieram a minha mente! Tipo assim, qual o sentido da vida? Essas coisas...
Anônimo: Sei! Eu entendo... mas acho que você não deveria se preocupar com isso, não! Nós temos tanto o que fazer! Pra que ficar perdendo tempo com essas questões “filosóficas”? O fato é que nós estamos aqui e devemos aproveitar isso da melhor forma!
Maria: Pois é! Na verdade eu sempre pensei assim, mas hoje eu resolvi parar e me perguntar: Por quê? Todos os dias vivo a minha rotina, me preocupando em resolver meus problemas e cumprir meus compromissos, e fico tão ocupada com isso que esqueço de procurar por algo um pouco mais profundo, entende? Uma razão real para tudo isso!
Anônimo: Sei! Bem... na verdade eu acho que posso te ajudar então?
Maria: Mesmo?
Anônimo: Claro! Afinal você não é a única pessoa a viver neste planeta, né? Todos passam por isso, e acabam encontrando de uma forma ou de outra uma razão para existir! Eu vou te apresentar agora algumas pessoas que descobriram por si só algum motivo pelo qual deveriam viver, ou seja um objetivo a se alcançar! Entende? Então você poderá escolher dentre eles o que melhor se encaixa para você! OK?
Maria: OK!
Executivo:Para mim o objetivo da vida é obter o sucesso, e só por meio de muito trabalho, esforço e dedicação você conseguirá se tornar um vencedor! Eu por exemplo, trabalho arduamente, inclusive nos finais de semana, procuro dar o melhor de mim e aproveitar ao máximo o meu tempo, e o resultado... é que hoje eu possuo um ótimo emprego, dinheiro, status e poder, o que mais você quer?
Maria: Não sei... mas eu ainda acho que isso não é tudo!
Estudante: Pois é! Eu também acho! Eu creio que o mais importante de tudo é o conhecimento! De que adianta obter tudo isso que ele falou, se você não tiver um pingo de sabedoria? De tudo o que você possui a única coisa que ninguém pode te tirar é o conhecimento! O homem é o que ele pensa e só pensa o que ele sabe! É por isso que eu procuro estar sempre me atualizando, lendo livros, estudando, enfim adquirindo toda forma de cultura! Assim, tenho certeza que não estarei investindo meu tempo em coisas supérfulas e perecíveis!
Maria: Faz sentido, o conhecimento realmente é algo importante, sem ele eu não conseguiria nem administrar corretamente os meu bens e acabaria por viver uma vida inútil!
Magrão: Que que é isso mina! Não entra nesses papo aí não! Pra que ficar se estressando com esse negócio de estudar e trabalhar! A vida é curta e tem que ser curtida, tá ligada? Eu é que não vou ficar perdendo meu tempo com essas bobagem aí! Eu quero mais é aproveitar, faze festa, curtir! Valeu? O resto... o resto que se exploda!!
Maria: Pior que esse maluco não tá tão errado não! De um certo ponto de vista, isto tem a sua lógica! Pois se todos vamos morrer mesmo, devemos aproveitar o tempo que temos aqui e agora!
Trabalhador: É, minha filha, mas a coisa também não é bem assim! Não podemos nos isentar de nossa responsabilidade, nós vivemos em sociedade e temos um compromisso com as pessoas ao nosso derredor, não podemos viver como se o resto do mundo não existisse! Eu por exemplo, procuro sempre fazer o melhor para mim e para os outros, trabalho diariamente para sustentar a minha família, pago as minhas contas em dia, tenho um bom relacionamento com meus vizinhos, e às vezes até ajudo os necessitados, vivo a minha vida normal, sem atrapalhar ninguém! Tenho certeza que sou uma ótima pessoa! Assim, ao chegar ao final do dia, eu posso dormir tranqüilo, sabendo que cumpri o meu papel! Entendeu?
Maria: É verdade! Não tiro a razão desse cara aí! Mas algo ainda me incomoda, pra que tudo isso? Essa responsabilidade, esta rotina? Ainda não descobri nenhum motivo concreto para tudo isso, deve existir algum objetivo maior!
Cientista: Que isso, minha jovem! Prá que toda essa filosofia? A vida é isso mesmo!! Nós somos apenas parte de uma natureza em constante evolução! Olhe para os animais a sua volta e observe, nossa vida nada mais é além do que isso: uma constante luta pela sobrevivência e perpetuação de nossa espécie! Nada a mais!
Maria: Mas isso não pode ser verdade! Não somos animais!! Não podemos estar aqui por mero acaso!! Deve haver um motivo! Um Propósito para nossa existência!
Anônimo: Calma minha amiga, não se desespere! Infelizmente a vida é assim mesmo! Não a nenhum propósito, você dá a vida o sentido que você bem entender! Olhe para todas as pessoas ao seu derredor, elas não se preocupam com isso! Elas estão vivas e isso é tudo o que sabem, devem aproveitar isso da forma que julgarem melhor, antes que morram!
Maria: Não! Mas eu não me conformo, não posso viver só por viver, sem sentido, sem razão! Eu não entendo essas pessoas! Como podem simplesmente acordar, estudar ou trabalhar, dia após dia, ano após ano, e depois simplesmente morrer?? Sem saber o porque de tudo isso?
Anônimo: Não há porquês, deixe de ser tola, o que você pensa que é para se achar superior aos outros! Estamos todos no mesmo barco amiga! E ninguém sabe de onde veio nem para onde vai! Acredite nisso!
Maria: Não não posso acreditar nisso, alguém tem que saber de onde eu vim e para onde vou! Deus tem que saber disso! Deve existir um Criador, alguém que nos fez! Ele deve ter tido seus motivos!
Anônimo: Deus??!! OK! Estou vendo então que você é do tipo religioso, que procura um sentido espiritual para essas coisas! Então está bem... se você está procurando por Deus, eu vou apresentar-te as principais religiões que existem aqui na terra, a fim de que você possa escolher entre uma delas.
Budista: Segundo o Budismo, nós cremos que nossas almas estão em um aperfeiçoamento constante, através de várias e várias reencarnações todos chegaremos a um estado final de plena harmonia e paz de Espírito! Para que isso aconteça, nós precisamos nos desprender cada vez mais de todos os bens materiais desta vida, e através da meditação, da piedade e de uma vida correta chegaremos ao Nirvana que é o mais elevado estado de Espírito
Islamita: Não de muita atenção para esse tipo de conversa, amiga! Se você não reconhecer a Alá como único deus e a Maomé como seu profeta, aqui nesta vida mesmo, seu destino será o Inferno e de lá tu não terás uma nova chance não!
Maria: Nossa! Mas o que eu preciso fazer então?
Islamita: Você precisa ser fiel a Alá, orar 5 vezes ao dia, jejuar regularmente, dar esmolas aos pobres, e ainda fazer uma peregrinaçao a Meca pelo menos uma vez na vida! Senão...
Maria: (glup)
Freira: Não se preocupe não, minha filha! Deus não é tão mal assim! Ele só quer que sejamos felizes, não precisamos nos preocupar com tantas leis rígidas, tudo que você precisa fazer é ir na missa aos domingos, fazer obras de caridade, ajudar aos necessitados, e pedir que Maria ilumine os seus caminhos. Se fizer isso estará cumprindo o seu compromisso cristão!
Pastor: Não dê ouvidos a esta idólatra! Eu tenho algo a te dizer minha irmã! Deus tem um propósito para ti sim! Ele quer que você seja próspera! Muito próspera!! Veja nas Escrituras o exemplo de Abraão e Salomão! Sim minha amiga, Deus pode fazer com que você se torne rica, mais rápido do que você jamais sonhou! Tudo o que você precisa fazer é ser fiel e generosa e contribuir com o dízimo e ofertas para a Igreja! E Deus, irá te abençoar! Deus te dará tudo o que você deseja, é só ter fé!
Espírita (Nova Era): Não dê bola pra esse cara aí! Você não vê que ele só está interessado no seu dinheiro! Não se engane minha jovem, Deus está dentro de você! Ele não precisa do seu dinheiro! Você é o seu próprio Deus, não precisa cumprir uma série de normas e leis fixas, você é que determina o que é certo ou errado, em sua vida! Quando é que as pessoas vão enxergar isso?? Tudo que precisamos fazer é reconhecermos o poder que está dentro de nós, e assim através da evolução de nosso espírito, logo todos seremos verdadeiros deuses! Esta é a grande verdade!
Anônimo: Então amiga, o que me diz!
Maria: Nossa! Estou mais confusa agora do que antes! É tudo tão contraditório! Eu não entendo mais nada!
Anônimo: Calma, eu já te disse tudo o que precisa fazer é escolher a opção que melhor lhe agrada e acreditar nela. No fundo todas elas são iguais!
Maria: Iguais? Sim, são todas iguais! Todas foram feitas pelo homem e para o próprio homem! Você não percebe? Tudo gira em torno de nós mesmos, todos prometem: felicidade, paz, prosperidade e até a divindade! Mas no fundo é só para agradar a nós mesmos, todas visam somente o nosso bem estar!
Anônimo: Mas então criatura! Afinal de contas o que é que você quer?? Não era isso que estava procurando? Uma razão para viver? Todas elas te dão isso! O que tem de errado em escolher a que você julga ser a melhor, para o seu próprio bem?
Maria: Não! Você não entende! Eu não quero a melhor opção para mim! Eu quero a Verdade!
Anônimo: Verdade? O que é a verdade? Não existe verdade!! Tudo é relativo, você é que não compreende! Todos as religiões são iguais, todos os caminhos levam ao mesmo lugar!
Maria: Isso é loucura! Deve existir um Caminho verdadeiro!... Afinal quem é você? Disse que iria me ajudar, mas só está tentando é me iludir! Eu não quero mais seus conselhos, eu quero a VERDADE!
Entra Jesus
Anônimo: Oh, não! A Verdade, não!
Maria: Quem é você?
Jesus: Eu sou o Caminho, eu Sou a Verdade, eu sou a Vida!
Maria: Jesus! É isso! Só você pode me dizer o que quero saber! Vamos, diga que não estamos aqui por acaso! Diga tem um propósito para minha vida! Por favor!!
Jesus: Sim, minha jovem, é claro que Deus tem um propósito para sua vida; e não só para a sua mas para a de todos os homens....
JESUS FALA DO PROPÓSITO ETERNO DE DEUS. (Este texto pode ser adaptado conforme o contexto: , edificação ou evangelização)

PROVAS INCONTESTÁVEIS DA VERACIDADE DA BIBLIA

ESTE TEXTO É PRODUÇÃO DE NORBERT LIETH. ESTÁ EM MEU BLOG PORQUE ACHEI PERTINENTE E INTERESSANTE.


O maior, melhor e mais confiável documento de todos os tempos é a Bíblia. Suas afirmações são continuamente confirmadas, como mostra o artigo a seguir.
Novas escavações, achados arqueológicos, escritos antigos, descobertas surpreendentes e avanços no conhecimento científico confirmam o que a Bíblia diz. Um recente documentário da BBC comprovou que o êxodo dos israelitas do Egito foi real.
Os registros bíblicos poderiam estar certos
O relato bíblico da saída do povo de Israel do Egito pode ser comprovado cientificamente. Segundo um documentário da televisão britânica BBC, os resultados de pesquisas científicas e os achados e estudos de egiptólogos e arqueólogos desmentem a afirmação de que o povo de Israel jamais esteve no Egito. Contrariamente às teses de alguns teólogos, que afirmam que o livro de Êxodo só foi escrito entre o sétimo e o terceiro séculos antes de Cristo, os pesquisadores consideram prefeitamente possível que o próprio Moisés tenha relatado os fatos descritos em Êxodo – o trabalho escravo do povo hebreu no Egito, a divisão do Mar Vermelho e a peregrinação do povo pelo deserto do Sinai. Eles encontraram indícios de que hebreus radicados no Egito conheciam a escrita semita já no século 13 antes de Cristo. Moisés, que havia recebido uma educação muito abrangente na corte de Faraó, teria sido seu sábio de maior destaque. E isso teria dado a ele as condições para escrever o relato bíblico sobre a saída do Egito, conforme afirmou também um documentário do canal cultural franco-alemão ARTE.
Pragas bíblicas?
Segundo o documentário, algumas inscrições encontradas em palácios reais egípcios e em uma mina, bem como a descrição detalhada da construção da cidade de Ramsés, edificada por volta de 1220 a.C. no delta do Nilo, comprovariam que os hebreus realmente viveram no Egito no século 13 antes de Cristo. A cidade de Ramsés só existiu por dois séculos e depois caiu no esquecimento, portanto, o relato só poderia vir de uma testemunha ocular. Também as dez pragas mencionadas na Bíblia, que forçaram Faraó a libertar o povo de Israel da escravidão, não poderiam ser, conforme os pesquisadores, uma invenção de algum escritor que viveu em Jerusalém cinco séculos depois...
Moisés recebeu a lei no monte Karkom
Do mesmo modo, o mistério do monte Horebe, onde Moisés recebeu os Dez Mandamentos, parece que está começando a ser desvendado pela ciência. No monte Sinai, onde monges do cristianismo primitivo imaginavam ter ocorrido a revelação de Deus, os arqueólogos nunca encontraram qualquer vestígio da presença de 600.000 homens. Em contrapartida, porém, ao pé do monte Karkom, localizado na região fronteiriça egípcio-israelense, foram encontrados os restos de um grande acampamento, as ruínas de um altar e de doze colunas de pedra. Essa concordância com a descrição no livro de Êxodo (Êx 24.4) provaria, segundo citação dos cientistas na BBC, que o povo de Israel realmente esteve por um certo tempo no deserto". (Idea Spektrum, 8/2000)
Lemos no Salmo 119.160: "As tuas palavras são em tudo verdade desde o princípio, e cada um dos teus justos juízos dura para sempre." Nosso Senhor Jesus confirmou a veracidade de toda a Palavra de Deus ao orar: "Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade" (Jo 17.17). Nessa ocasião já existiam os escritos do Antigo Testamento, portanto, Jesus confirmou todo o Antigo Testamento, a partir do livro de Gênesis, como sendo a verdade divina.
No Egito, Israel tornou-se um grande povo, exatamente como Deus havia prometido a Abraão séculos antes (Gn 12.1-3). Quando Israel ainda nem existia como nação, Deus já disse a Abraão: "Sabe, com certeza, que a tua posteridade será peregrina em terra alheia, e será reduzida à escravidão, e será afligida por quatrocentos anos. Mas também eu julgarei a gente a que têm de sujeitar-se; e depois sairão com grandes riquezas" (Gn 15.13-14). Foi o que aconteceu com exatidão sob a liderança de Moisés alguns séculos mais tarde. Mas por que Israel foi conduzido para fora do Egito? Para tomar posse de uma terra que Deus lhe havia prometido, pois nessa terra deveria nascer como judeu o Salvador Jesus Cristo.
Hoje muitas pessoas não querem crer em Jesus e na Sua obra de salvação, por isso colocam em dúvida a veracidade das histórias bíblicas, pois gostariam de interpretá-las de outra maneira. Mas ninguém o conseguiu até hoje, pois continuamente são encontradas novas provas que confirmam a exatidão dos relatos bíblicos. Como poderia ser diferente, se o texto original da Bíblia foi inspirado pelo próprio Deus?
Muitas falsas doutrinas, ideologias e teorias têm sua origem em uma postura contrária a Deus. Karl Marx e Friedrich Engels, por exemplo, odiavam tudo que dizia respeito a Deus. Charles Darwin também rejeitava a Deus. Ele desenvolveu a teoria da evolução porque tinha se afastado conscientemente de Deus. Evidentemente, quando se faz isso, precisa-se buscar uma nova explicação para tudo o que existe visivelmente. Mas o pensamento lógico já nos diz que aquilo que nossos olhos vêem não pode ter surgido por si mesmo. Peter Moosleitner (que por muitos anos foi redator-chefe da popular revista científica alemã PM) acertou em cheio ao afirmar: "Tomemos a explosão inicial, talvez há 16 bilhões de anos – ali reinavam condições que conseguiam reunir, num espaço do tamanho da ponta de uma agulha, tudo o que forma o Universo. Então, esse ponto se expandiu. Segundo essa concepção, temos duas alternativas: (1) Paramos de perguntar pelas origens do Universo. (2) Se existe algo capaz de colocar o Universo inteiro na ponta de uma agulha, como poderei chamá-lo, a não ser de Deus?"
Mas, na verdade Deus é infinitamente maior! Ele criou tudo a partir do nada, através de Sua Palavra, e isso não aconteceu há bilhões de anos, mas há cerca de 6000 anos atrás, em apenas seis dias. Hebreus 11.3 diz: "Pela fé, entendemos que foi o universo formado pela palavra de Deus, de maneira que o visível veio a existir das coisas que não aparecem." A Palavra de Deus não é apenas absoluta verdade e absolutamente poderosa, ela também salva por toda a eternidade, concede vida eterna, livra do juízo, e vence até a própria morte. Jesus Cristo diz: "Em verdade, em verdade vos digo: quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna, não entra em juízo, mas passou da morte para a vida" (Jo 5.24). (Norbert Lieth - http://www.chamada.com.br)
Publicado anteriormente na revista Chamada da Meia-

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

REVISTA VOCÊSA

Desenvolva sua inteligência moral
Por Daniela de Lacerda


Agir em alinhamento significa aliar os valores morais a suas ações e objetivos. Para isso, é preciso desenvolver as habilidades morais e combater os vírus morais
Habilidades morais - para cada princípio humano universal érelacionado um conjunto de competências.

Vírus morais - Ao detectar um vírus moral em seus pensamentos, você tem a oportunidade de substitui-lo por um pensamento ou uma crença que seja coerente com a sua bússola moral. Confira, abaixo, alguns dos vírus morais mais comuns
Acreditar que:

  • Não se pode confiar na maioria das pessoas.
  • Não tenho muito valor.
  • Sou melhor do que os outros.
  • O que denota poder é bom.
  • Se a sensação é boa, faça.
  • Minhas necessidade são mais importantes do que as de qualquer outro.
    A maioria das pessoas se importa mais consigo mesma do que com os outros.
  • Pessoas de outras raças, religiões, nacionalidades não são tão boas quanto as pessoas da minha raça, religião, nacionalidade.