André Gilberto Boelter Ribeiro


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sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

PROVAS INCONTESTÁVEIS DA VERACIDADE DA BIBLIA

ESTE TEXTO É PRODUÇÃO DE NORBERT LIETH. ESTÁ EM MEU BLOG PORQUE ACHEI PERTINENTE E INTERESSANTE.


O maior, melhor e mais confiável documento de todos os tempos é a Bíblia. Suas afirmações são continuamente confirmadas, como mostra o artigo a seguir.
Novas escavações, achados arqueológicos, escritos antigos, descobertas surpreendentes e avanços no conhecimento científico confirmam o que a Bíblia diz. Um recente documentário da BBC comprovou que o êxodo dos israelitas do Egito foi real.
Os registros bíblicos poderiam estar certos
O relato bíblico da saída do povo de Israel do Egito pode ser comprovado cientificamente. Segundo um documentário da televisão britânica BBC, os resultados de pesquisas científicas e os achados e estudos de egiptólogos e arqueólogos desmentem a afirmação de que o povo de Israel jamais esteve no Egito. Contrariamente às teses de alguns teólogos, que afirmam que o livro de Êxodo só foi escrito entre o sétimo e o terceiro séculos antes de Cristo, os pesquisadores consideram prefeitamente possível que o próprio Moisés tenha relatado os fatos descritos em Êxodo – o trabalho escravo do povo hebreu no Egito, a divisão do Mar Vermelho e a peregrinação do povo pelo deserto do Sinai. Eles encontraram indícios de que hebreus radicados no Egito conheciam a escrita semita já no século 13 antes de Cristo. Moisés, que havia recebido uma educação muito abrangente na corte de Faraó, teria sido seu sábio de maior destaque. E isso teria dado a ele as condições para escrever o relato bíblico sobre a saída do Egito, conforme afirmou também um documentário do canal cultural franco-alemão ARTE.
Pragas bíblicas?
Segundo o documentário, algumas inscrições encontradas em palácios reais egípcios e em uma mina, bem como a descrição detalhada da construção da cidade de Ramsés, edificada por volta de 1220 a.C. no delta do Nilo, comprovariam que os hebreus realmente viveram no Egito no século 13 antes de Cristo. A cidade de Ramsés só existiu por dois séculos e depois caiu no esquecimento, portanto, o relato só poderia vir de uma testemunha ocular. Também as dez pragas mencionadas na Bíblia, que forçaram Faraó a libertar o povo de Israel da escravidão, não poderiam ser, conforme os pesquisadores, uma invenção de algum escritor que viveu em Jerusalém cinco séculos depois...
Moisés recebeu a lei no monte Karkom
Do mesmo modo, o mistério do monte Horebe, onde Moisés recebeu os Dez Mandamentos, parece que está começando a ser desvendado pela ciência. No monte Sinai, onde monges do cristianismo primitivo imaginavam ter ocorrido a revelação de Deus, os arqueólogos nunca encontraram qualquer vestígio da presença de 600.000 homens. Em contrapartida, porém, ao pé do monte Karkom, localizado na região fronteiriça egípcio-israelense, foram encontrados os restos de um grande acampamento, as ruínas de um altar e de doze colunas de pedra. Essa concordância com a descrição no livro de Êxodo (Êx 24.4) provaria, segundo citação dos cientistas na BBC, que o povo de Israel realmente esteve por um certo tempo no deserto". (Idea Spektrum, 8/2000)
Lemos no Salmo 119.160: "As tuas palavras são em tudo verdade desde o princípio, e cada um dos teus justos juízos dura para sempre." Nosso Senhor Jesus confirmou a veracidade de toda a Palavra de Deus ao orar: "Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade" (Jo 17.17). Nessa ocasião já existiam os escritos do Antigo Testamento, portanto, Jesus confirmou todo o Antigo Testamento, a partir do livro de Gênesis, como sendo a verdade divina.
No Egito, Israel tornou-se um grande povo, exatamente como Deus havia prometido a Abraão séculos antes (Gn 12.1-3). Quando Israel ainda nem existia como nação, Deus já disse a Abraão: "Sabe, com certeza, que a tua posteridade será peregrina em terra alheia, e será reduzida à escravidão, e será afligida por quatrocentos anos. Mas também eu julgarei a gente a que têm de sujeitar-se; e depois sairão com grandes riquezas" (Gn 15.13-14). Foi o que aconteceu com exatidão sob a liderança de Moisés alguns séculos mais tarde. Mas por que Israel foi conduzido para fora do Egito? Para tomar posse de uma terra que Deus lhe havia prometido, pois nessa terra deveria nascer como judeu o Salvador Jesus Cristo.
Hoje muitas pessoas não querem crer em Jesus e na Sua obra de salvação, por isso colocam em dúvida a veracidade das histórias bíblicas, pois gostariam de interpretá-las de outra maneira. Mas ninguém o conseguiu até hoje, pois continuamente são encontradas novas provas que confirmam a exatidão dos relatos bíblicos. Como poderia ser diferente, se o texto original da Bíblia foi inspirado pelo próprio Deus?
Muitas falsas doutrinas, ideologias e teorias têm sua origem em uma postura contrária a Deus. Karl Marx e Friedrich Engels, por exemplo, odiavam tudo que dizia respeito a Deus. Charles Darwin também rejeitava a Deus. Ele desenvolveu a teoria da evolução porque tinha se afastado conscientemente de Deus. Evidentemente, quando se faz isso, precisa-se buscar uma nova explicação para tudo o que existe visivelmente. Mas o pensamento lógico já nos diz que aquilo que nossos olhos vêem não pode ter surgido por si mesmo. Peter Moosleitner (que por muitos anos foi redator-chefe da popular revista científica alemã PM) acertou em cheio ao afirmar: "Tomemos a explosão inicial, talvez há 16 bilhões de anos – ali reinavam condições que conseguiam reunir, num espaço do tamanho da ponta de uma agulha, tudo o que forma o Universo. Então, esse ponto se expandiu. Segundo essa concepção, temos duas alternativas: (1) Paramos de perguntar pelas origens do Universo. (2) Se existe algo capaz de colocar o Universo inteiro na ponta de uma agulha, como poderei chamá-lo, a não ser de Deus?"
Mas, na verdade Deus é infinitamente maior! Ele criou tudo a partir do nada, através de Sua Palavra, e isso não aconteceu há bilhões de anos, mas há cerca de 6000 anos atrás, em apenas seis dias. Hebreus 11.3 diz: "Pela fé, entendemos que foi o universo formado pela palavra de Deus, de maneira que o visível veio a existir das coisas que não aparecem." A Palavra de Deus não é apenas absoluta verdade e absolutamente poderosa, ela também salva por toda a eternidade, concede vida eterna, livra do juízo, e vence até a própria morte. Jesus Cristo diz: "Em verdade, em verdade vos digo: quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna, não entra em juízo, mas passou da morte para a vida" (Jo 5.24). (Norbert Lieth - http://www.chamada.com.br)
Publicado anteriormente na revista Chamada da Meia-

sábado, 29 de dezembro de 2007

RESENHA: O RENASCIMENTO DO BARROCO

1 – Dados de Identificação


Autor: Ricardo Arnt, OLIVEIRA, Lucia Helena; BARROS, Fernando Valeika de.
Tradutor s/t
Titulo: O Renascimento do Barroco
Subtítulo: Sem subtítulo
Edição: s/e
Editora:
Cidade: São Paulo
Ano: 1998
Nº de Páginas: 31-39

2. RESUMO

A valorização atual da arte barroca deve-se a moda de regresso ao passado. Na época barroca havia uma forte influência religiosa. O barroco foi um dos principais instrumentos da arte da contra-reforma, que se propagava na época. E através dele sediou-se a Companhia de Jesus, a ordem dos jesuítas, fundada para combater o protestantismo. O barroco é a arte da fé.
Nessa época Portugal era domínio espanhol e por isso as suas colônias eram deixadas quase que de lado. Portugal enfraquece sua autonomia e com isso enfraquece também a arte.
No Brasil, nesse período inicia-se o ciclo do ouro, e com isso, imigrantes invadem as terras a trabalho. Milhares de pessoas queriam enriquecer à custa do ouro brasileiro, o qual era enviado para a Portugal e Espanha.
Com o surgimento de Salvador e Recife, um século depois, o estilo barroco muda o interior das igrejas. As decorações eram feitas em ouro puro e técnicas utilizadas na época. As pinturas também são muito utilizadas nos interiores, principalmente as com inspiração européia. Todavia, com a passagem marítima, a arte barroca molda-se a forma mais brasileira. Um dos principais representantes dessa arte no Brasil é Aleijadinho.
Com o mercado do ouro em alta, há o favorecimento de outras áreas da economia, como a pecuária, fumo, açúcar, etc. Também se verifica com o aumento populacional com predominância masculina o que ocasiona o aumento da prostituição, onde até os padres envolviam-se em escândalos. Os costumes eram promíscuos e as leis, pouco respeitada. E, na religião havia certo desequilibro entre as pessoas, não havia igualdade na irmandade, sendo tudo um jogo de interesses.
A obra prima da arte mineira foi a Igreja de São Francisco de Assis. Pode-se afirmar que a arte brasileira nasce com o barroco. O barroco brasileiro carrega a tropicalidade, a permissividade e a sensualidade da miscigenação das culturas. Aqui, as ordens religiosas incorporam o negro e o índio. Era a Igreja que promovia a festa do Rei do Congo.
Os principais gênios da arte barroca são: Aleijadinho (1739 – 1814); Padre Antonio Vieira (1608-1697); Gregório de Matos (1633-1696); Padre José Mauricio Nunes Garcia (1767-1830).

3. CONCLUSÕES DO RESENHISTA
O termo barroco denomina genericamente todas as manifestações artísticas dos anos de 1600 e início dos anos de 1700. Além da literatura, estende-se à música, pintura, escultura e arquitetura da época. O quadro brasileiro no século XVII tem a presença cada vez mais forte dos comerciantes, com as transformações ocorridas no Nordeste em conseqüência das invasões holandesas e, finalmente, com o apogeu e a decadência da cana-de-açúcar. Uma das principais referências do barroco brasileiro é Gregório de Matos Guerra.
Há uma dualidade na arte barroca, sempre tentado conciliar dois termos opostos. E a presença da igreja é o que marca a arte nesse período, tanto na construção de obras primas como no próprio estilo.
A arte barroca é a primeira escola a incorporar as características brasileira, o que acontece na literatura muitos anos depois. A presença do Aleijadinho demonstra essa integração cultural que hoje se fala muito, denominada miscigenação. Pois suas obras são a expressão dessa mistura, visto que as características de suas esculturas são de pessoas mestiças.



4. TRECHOS QUE SIRVAM PARA CITAÇÕES

A Igreja queria aparecer moderna e não ultrapassada (...) A pompa e a exuberância barrocas quebravam a linearidade e a rigidez dos estilos vigentes, o renascentista, harmônico e equilibrado, e o maneirista, superficial e artificioso. E impressionavam. Daí o apego as curvas, ao movimento, ao drama, à decoração feérica e , paradoxalmente – em se tratando de uma arte religiosa – à sensualidade (1998, p. 32)


Cada corporação de oficio tinha a sua Ordem. Havia irmandades de elite e populares. A Ordem Terceira do Rosário dos Pretos congregava escravos. Cada uma tinha seu santo, suas festas e construía sua igreja exclusiva, competindo com as outras em prestígios. Para o devoto, o prêmio era ser enterrado pela confraria – garantindo o céu após a morte (1998, p. 36).



5. VOCABULÁRIO

BARROCO: compreende-se como barroca a arte desenvolvida no século XVII. Contudo, alguns historiadores costumam apontar como o início da época barroca os anos finais do século XVI, que com a arte religiosa da Contra-Reforma teria gerado os primeiros frutos do que viria a ser a arte barroca, plenamente desenvolvida apenas durante a primeira metade do século posterior.