André Gilberto Boelter Ribeiro


Textos, Artigos Públicados, Reportagens citadas, Fotos, entre outros assuntos.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

REUNIÕES... PROBLEMAS FREQUENTES




O principal problema das reuniões é falta de estabelecimento de metas. Também, não basta apenas marcar uma reunião, estabelecer metas e esquecê-las no fundo da gaveta. O acompanhamento das metas estabelecidas, ou seja, seu monitoramento é essêncial. É a partir das análises a cerca dos resultados obtidos em busca dos objetivos é que completa o sentido de uma reunião. No texto apresentado observamos que não há organização (ou planejamento) para a reunião.
As soluções apresentadas por Miranda fazem parte dos grandes manuais de organização estratégica.
Assim, é salutar diferenciar o trabalho em equipe do trabalho em conjunto, tendo em vista que o trabalho em conjunto pode haver conflitos de poder, principalmente em lideranças democráticas. Dois funcionários que desempenham a mesma função não chegam em um acordo e acabam brigando para que sua opinião seja aceita.
Acredito que reuniões em grandes grupos devam ser aquelas para estabelecimento de regras positivas e reuniões poucos democráticas. Nesse tipo de reunião não é possível individualizar as vontades e a pluralidades de opiniões sempre atrapalha as conclusões.
E nesse caso, perder tempo é estar em desacordo com o sentido de todo o processo produtivo.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

COMPETENCIAS DE UM LÍDER


Olhar a liderança pelo viés empresarial é bastante como para os selecionadores, principalmente por que eles já estão empregados e dizer um não a um candidato não os afeta muito. Porém, quando olhamos pelo viés do candidato podemos ter inúmeros outros argumentos.
Abordar a liderança nesse contexto fica complicado porque quando se está desempregado, muitas situações se alteram e o profissional acaba levando para dentro da sala de seleção muitos reflexos de seus problemas. Os quais acabam muitas vezes ofuscando ou escondendo o líder que concorre a vaga.
Nakai destaca com muita propriedade a seguinte frase: “o Craque apresenta muitas competências associadas à liderança.” Entenda-se por isso, que o termo muitas, não significam todas e que há combinações de competências, então nenhum craque é igual ao outro.
Dentre essas competências apresentadas está a Capacidade de assumir responsabilidades. O líder dever encarar o compromisso da equipe como seu e saber que seu trabalho é responsável pelo desenvolvimento do trabalho da equipe restante.
Acredito ser uma competência que todos deveriam desenvolver a de conhecer suas fragilidades e lutar para fortalecer tais pontos. Enfrentar desafios e tirar proveito das derrotas e das vitórias é um importante ensinamento que o líder deve ter. E isso se liga ao poder de superação.
O líder deve estar pronto para fazer além do que lhe é atribuído. Porem não deve se sobrecarregar e fazer de tudo um pouco e mal feito. O líder deve aprender a dizer não.
O líder não passa despercebido, ele não deixa as pessoas da mesma forma como são ou eram. Ele marca as pessoas de tal forma que deixa impresso nelas a vontade de ser igual.

domingo, 14 de fevereiro de 2010

CAMINHOS ALTERNATIVOS NA CONSTRUÇÃO PROFISSIONAL

A sociedade em geral e até mesmo a escola muitas vezes pautam seus ensinamentos na verticalidade, isto é, só se pode crescer profissionalmente se subirmos os degraus da carreira sempre tendo como base o tempo. Pensa-se horizontalmente, só nos casos em que estamos ao lado de um concorrente e almejamos derrubá-lo, pois popularmente não há lugar para duas pessoas no mesmo degrau.
As pessoas não querem rever conceitos pessoais, e pegam suas idéias não racionais e aplicam-nas indiscriminadamente na profissão. Se assumirem um cargo de chefia e forem despedidas, logo querem partir do lugar onde foram destituídas e não experimentar novos caminhos, iniciar do zero. O pior inimigo de nossa escalada são nossos próprios conceitos e preconceitos que nos amarram em uma corrente de falsa identidade profissional.
Queremos provar a nós mesmos que os degraus estão sendo alcançados, mas não queremos saber a que topo eles nos levarão. E aí o perigo do profissional se perder na própria profissão. E a questão é: Há somente um caminho para se alcançar os objetivos? E quais os objetivos que queremos alcançar?
No desenvolvimento profissional nos deparamos com inúmeros empecilhos para a realização de nossos sonhos, sejam estes sonhos de infância ou recentes. No entanto, para a realização deles, não nos movemos a buscar padrões novos, romper barreiras ou mesmo construir nosso próprio caminho. Quando tentamos fazer algo inovador, nos primeiros passos somos repreendidos pelos ditos “entendidos” no assunto e por ceticismo não continuamos, e se isso não acontece o medo de encarar o desconhecido ou o pouco explorado, nos paralisa. E desistimos de buscar novas inspirações ou como quer Miranda “escadas laterais” (possibilidades de crescimento alternativo).
A falta do olhar horizontal é um empecilho para o crescimento e um passo da queda profissional. A frustração não depende do outro ou da sua aprovação, mas das expectativas que nós mesmos temos em si, e daquilo que acreditamos que os outros têm sobre nós. E algo mais interno que externo.
Englobaria na busca pela realização profissional, a desistência de uma área com formação já em andamento, para apostar em uma formação que o sujeito tenha afinidade. Embora, o salário seja menor e o prestigio social não seja o mesmo. Ninguém é obrigado a seguir uma receita pronta para ser bem sucedido, pelo contrário, deveríamos ter como obrigação buscar novos caminhos.
Acredito diariamente temos possibilidades para comprovar nossa qualidade máxima no local de trabalho. Ou seja, quando exercemos dada atividade que gostamos, a realizamos de tal maneira que tornamo-nos um profissional que transborda qualidades. Sem precisar estar subindo em escadas verticais.
Precisamos relacionar nossa satisfação pessoal com a profissional, antes de querer se comparar com outros profissionais. O sucesso profissional depende da nossa própria evolução e não da do outro. Por isso, concordo com Marcelo Miranda quando afirma que “Cada um tem seu próprio ritmo. Uma vida própria, diferente, como uma impressão digital. A riqueza está na compreensão desta diversidade e do que uso que fazemos dela. Se existe uma escada vertical, devemos trilhar as escadas laterais até que nossa oportunidade apareça.”
É trilhando muitas vezes o opcional e não o tradicional que conseguimos construir uma carreira forte e eficaz.
Comentário ao artigo de Marcelo Miranda no site da Revista Você SA: A Escada Lateral.

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Comentário ao artigo Quem são os craques? de Ricardo Nakai


Poder falar de atitudes em comportamento de trabalho e vislumbrá-lo analogamente ao sistema desportivo é muito interessante. No texto “Quem são os craques?” Poderíamos destacar algumas particularidades:
Exige-se de todo e qualquer colaborador o comportamento vencedor, uma atitude pró-ativa. O que vem a ser o foco no resultado. Não se imagina outro resultado ou resultado inferior ao estabelecido nas metas. Ele entra na “batalha” e possui estratégias para vencer.
Realmente, no cotidiano das organizações atuais a busca pela excelência no desenvolvimento deixou de ser um diferencial, ela não é somente obrigatória para a sobrevivência da corporação e do próprio colaborador dentro do seu ambiente, mas de todo e qualquer empreendimento.
Os craques corporativos, segundo Nakai, possui como característica lideranças influentes que mobilizem os comportamentos de todos. O Craque organizacional é aquele sim que supera os níveis de excelência e mais é aquele que supera as expectativas e continua evoluindo. Ele passa a ser um estereótipo inalcançável pois quando alguém consegue alcançar suas qualidades ele já possui outras.


o artigo comentado pode ser encontrado na página: http://vocesa.abril.com.br/blog/ricardo-nakai/

sábado, 6 de fevereiro de 2010

PROJETO DE FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES 2010

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO, CULTURA E DESPORTO
DOIS IRMÃOS DAS MISSÕES – RS

A formação profissional não consiste apenas em ouvir palestra ou fazer determinados cursos. Pelo contrário, ela é um processo contínuo e progressivo, onde a aprendizagem vai acumulando conhecimento e este sendo transformado em práticas bem sucedidas.

A leitura de bons livros, filmes oportunos, entrevistas, espetáculos memoráveis permite que se construa um profissional melhor habilitado para se trabalhar, principalmente em educação.

Foi pensando nesta multiplicidade de saberes que pensamos em realizar um projeto de formação anual que se complemente e que aborde um tema central a todas as áreas. Neste ano, tendo como sugestão a educação integral, verificamos a possibilidade de aprofundar o conhecimento e produzirmos frutos saudáveis desta experiência.

O Projeto de Formação Continuada de Professores do município de Dois Irmãos das Missões vem ao encontro das necessidades locais e regionais, e será desenvolvidos em etapas simultâneas de modo a repensar a educação municipal como um campo de trabalho, maleável e contextualizado.










1.Título:
Formação Continuada de Professores Municipais


2.Identificação
Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Desporto


3.Equipe de Trabalho

Secretário municipal de Educação, cultura e Desporto

Coordenadora Pedagógica

Universidade contratada para realização de atividades

Equipe da secretaria municipal de saúde (saúde do trabalhador)

Entre outras entidades.


4.Temática abordada

Ano 2010 – Educação Integral

5.Município da realização das atividades

5.1 Município de Dois Irmãos das Missões – RS


6.Objetivos

6.1 Geral

- Contribuir para o enriquecimento da formação inicial e continuada de professores atuantes no ensino municipal e, no processo de formação escolar dos alunos da educação básica.


6.2 Específicos

- Estudar e debater a questão da Educação Integral proposta pelo MEC no Programa PDE – ais Educação;
- Enriquecer as propostas metodológicas e de trabalhão dos docentes da educação básica a partir de estudos teóricos sobre Educação Integral.
Analisar as realidades pedagógicas de cada escola e a aplicabilidade das teorias da educação integral na educação básica.
- Oportunizar vivências pedagógicas, de acordo com uma metodologia dialética na construção do conhecimento, na formação inicial e continuada de professores.

7.Resultados Esperados

7.1 Proporcionar subsídios aos professores das instituições escolares públicas municipais para debaterem sobre educação integral.

7.2 Atingir no referido município, instituições escolares, professores e alunos;

7.3 Efetivar a formação de professores com qualidade e consistência teórica.


8 Atividades Propostas





09 Roteiro Provisório

SMECD
- Reunião de abertura de ano letivo 8hs (com mensagem, apresentação do plano de trabalho anual, objetivos para o ano, e explanação sobre o tema)

- Reunião em escolas 8hs (Avaliação das condições da escola, do corpo docente, do Projeto Pedagógico da Escola)

- Reunião de encerramento de ano letivo 4hs (Avaliação e síntese dos resultados e das ações do ano)

PESSOAL
- Leituras e estudos complementares sobre os temas e dos textos sugeridos pela organização - 40HS (Suplemento e texto base em CD)

INSTITUIÇÃO SUPERIOR CONTRATADA
- Palestras e oficinas sobre o tema 40hs (conforme reunião com responsável pelo núcleo universitário)

COORDENADORA PEDAGÓGICA
- Acompanhamento Pedagógico com reuniões, encontros, debates e sínteses 40hs nas escolas; Reunião por escolas, turmas, e áreas.

SEC. MUN. SAÚDE
Palestra com diversos profissionais da saúde:
Médio – Problemas de saúde freqüentes 4hs
Psicóloga – Problemas psicológicos recorrentes a docência – 4 hs
Enfermeira – Infectologia e prevenção 4hs
Fisioterapeuta – Exercícios e atividades para o exercício da docência 4hs
Nutricionista – A alimentação e a qualidade de vida do professor 4hs

Palestra de auto estima do funcionário público 4 hs







10 Referências Bibliográficas

CARVALHO, Anna Maria Pessoa de (coord.). A formação do professor e a prática de ensino. São Paulo: Pioneira, 1988.
CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO. Resolução CNE/CP n. 1/2002de 18 de fevereiro de 2002. Institui diretrizes curriculares nacionais para a formação de professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena. Diário Oficial da União, Brasília, 4 mar. 2002. Séc. 1, p. 8.
SACRISTÃN, José Gimeno. A educação que temos, a educação que queremos. In:
IMBERNÓM. Francisco. A educação do século XXI: os desafios do futuro imediato. 2 ed. Porto Alegre: Artes Médicas SUL, 2000.
SAVIANI, Demerval. A nova lei da educação: LDB trajetórias, limites e perspectivas. Campinas,SP: Autores Associados, 1997.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

ZECA BALEIRO E SEU ARTIGO NA REVISTA ISTOÉ SOBRE O FIM DO MUNDO



O Cantor e Compositor Zaca Baleiro em uma coluna a revista Isto é discutiu as mudanças climáticas em um artigo enfadonho e repetitivo. Começa evocando mitologia e termina na concordância de uma situação climática popularmente conhecida. O título é “O começo do fim do mundo” e possui uma frase “As alterações climáticas e suas trágicas intempéries não deixam dúvida de que algo de muito grave está acontecendo no mundo”. Se ele quiz zombar com o divino, se deu mal.
Sobre o artigo eu acredito que o mundo encerra-se mais um ciclo. Quanto ao fim, prefiro não descarregar a consciência humana nos pés de Deus. O homem é o principal agressor da natureza, ou melhor, o homem é o principal agressor dohomem.
Deus não está de férias, o que acontece é que o homem utilizou o livre arbítrio para seu conforto. É a velha história: para que a sala tenha um vaso florido, o jardim tem que perder suas mais belas flores. O preço da evolução “tecnológica” era a prazo e cobrador bate a porta do homem. O que acontece é que sempre um novo morador é que paga as contas.
Acredito que o mundo estaria pior, se não fosse o que a famoso Zaca Baleiro denominou de “discursos ecoxiitas”. O discurso ambiental imprescindivelmente ser ampliado e suas ações protecionaista colocadas em prática para que continuamos a ter qualidade de vida e principalmente ar para respirar.
O aquecimento global está acontecendo realmente, não precisa ir até as geleiras para ver sua destruição, é só observar a elevação das temperaturas ano a ano. Foi o tempo em que somente o RIO era 40º , hoje podemos dizer Brasil 40º.