André Gilberto Boelter Ribeiro


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quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Escolas Rurais: ensino contextualizado

Os municípios de nossa região são eminentemente rurais e por isso, em tese, precisariam de uma educação contextualizada, voltada às práticas agroecológicas e que capacite aos seus habitantes para trabalharem em suas propriedades de forma sustentável, desde os primeiros anos de ensino institucional. No entanto, o que há, é uma tentativa fragmentada de intertextualização de conteúdos e não uma formação voltada para a realidade social. E nesse sentido, surge, fortemente, a educação do campo.
A educação do campo permite que seus agentes participem ativa e democraticamente na constituição da sociedade em que vivem, apropriando-se do conhecimento e utilizando-o na propriedade da família paralelamente ao seu estudo. Isso permite-as uma nova visão da educação contextualizada. Produzindo de forma técnica, aumentando a qualidade de vida dos envolvidos com o desenvolvimento das práticas de educação.
Para que haja sucesso na educação do campo é necessário que a escola não esteja sozinha nesse caminho. Ele precisa da companhia de outros agentes, tais como a Secretaria Municipal de Agricultura, os STRs, as instituições privadas e públicas, bem como as associações.
A escola que desenvolve educação do campo, quando agregada suas em parceria com os demais atores da vida rural, consegue atingir seus objetivos de formar cidadãos ativos em sua localidade e não em formar mão de obra para fábricas e centros urbanos.
Diante disso, é que surgem novas propostas de transformação dessa realidade, que é a discussão sistemática através de fóruns regionais, estabelecendo metas e ações que viabilizem a educação do campo para o desenvolvimento sustentável.
Artigo Publicado no Jornal O Especial em 14 de agosto de 2009, p. 14.

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