André Gilberto Boelter Ribeiro


Textos, Artigos Públicados, Reportagens citadas, Fotos, entre outros assuntos.

sábado, 29 de dezembro de 2007

RESENHA: POPULAÇÕES E CULTURAS PRÉ-HISTORICAS

1 – Dados de Identificação


Autor:Marilia Carvalho de Melo e Alvin.
Tradutor s/t
Titulo: Populações e Culturas Pré-históricas
Subtítulo: Inúmeros subtítulos
Edição: s/e
Editora:
Cidade: São Paulo
Ano: 1998
Nº de Páginas: 31-39

2. RESUMO

Muitos são as explicações sobre a origem da população no Novo Mundo, sejam elas biológicas ou mesmo histórica ainda não se chegaram a um consenso. A população pré-histórica chega a América do Sul pelo Istmo do Panamá, e discute a idade de existência dessa população no sul do continente. Mas todos os dados são contestáveis. A cordilheira andina foi ponto de desenvolvimento. No Brasil a região centro-leste (Lagoa Santa e da Costa Atlântica) foram os locais escolhidos.
A Lagoa Santa é uma pequena cidade, com uma área arqueológica ampla e o sitio mais importante no Brasil. E sobre essa região se produz muito estudo. Nela foram encontrados muitos fosseis. Encontrou-se esqueletos e carvões que demonstram ter mais 10.000. Outra descoberta é a Lapa Vermelha IV, onde foi encontrado o esqueleto de uma mulher.
A região da Lagoa Santa na era do Pleitoceno esteve submersa as águas. Somente no limiar da época atual é que o Homem da Lagoa Santa pode ocupar os abrigos sob as rochas do maciço calcário de Cerca Grande.
Alguns fósseis parecem atuais outros nem tanto. Os extensos períodos pluviais e a lixivização e laterização contribuem para a extinção de muitos animais. A cultura do homem da lagoa Santa predomina ponta de flechas confeccionadas de osso e com formas pendiculares de pedra polida. O homem de Lagoa Santa era coletor—caçador, e não conhecia a agricultura. Possuía cultura rudimentar quanto a tecnologia, escassez da cultura.
As pesquisas morfológicas no Brasil são relativamente pequenas. Com base no material de Cerca Grande, os esqueletos foram exumados. Demonstraram a grande afinidade morfológica dos antigos ocupantes dos abrigos e lapas da área arqueológica de Lagoa Santa. O texto aponta pela não miscigenação destes grupos.
Os referidos espécimes apresentam grande freqüência dos seguintes caracteres morfológicos: constituição medianamente robusta ou grácil; diferenciação sexual moderadamente marcada no esqueleto; estatura baixa; anomalia numérica por excesso ou por falta; incisivos medianos superiores na face lingual; abrasão dentária com presença de cáries.
Os sambaquis são encontrados no Brasil, distribuídos ao longo da costa, desde a foz do Amazonas até o Rio Grande do Sul e as vezes, no interior. Os sambaquis apresentam sob forma de colinas, de base oval, formadas, sobretudo de carapaças de moluscos dispostos em camadas mais ou menos nítidas de variada espessura, contendo leitos de carvão humano, inclusive sepultamentos. Em casos excepcionais, medem 30m de altura por 400m de comprimento. Existem sambaquis recentes e podem ser classificados como naturais e artificiais. Foi quem propôs a primeira classificação dos sambaquis em fases, em que se combinavam os critérios espacial e temporal.
Os sambaquis compreendem as idades de 7000 à 1500 anos passados. Mais recente que o sambaqui de Maratua e igualmente datado pelo C-14 foi o material de um outro sambaqui, o da Ilha dos Ratos, na baia de Guaratuba , Paraná.
Foram encontrados muitos esqueletos humanos nos sambaquis e isso sempre foi um grande problema para pesquisa. Não há uma uniformização racial nos sambaquis. E no interior do Brasil a variabilidade racial é maior. Um fator principal nas pesquisas morfológicas é a carie, a alimentação e a estrutura corporal dos homens do sambaquis. Os sambaquis variam grandemente no tempo e no espaço e diversas populações podem ter sido responsáveis, portanto, pela construção desses sítios arqueológicos.
Utensílios de pedra encontrados em Rio Claro acusa pelo C-14 que data de 6245 anos. Mas alguns afirmam que o sitio Alice Bôer antiguidade maior. Através de escavações sistemática que no interior do Paraná que há 6386 anos grupos indígenas habitaram as margens do rio Ivai.
Os trabalhos na Amazônia demonstram vários complexos culturais distintos que correspondem às fases Ananatuba, Mangueiras, formiga, Marajó e Arua e à cerâmica Santarena.
A fase Ananatuba é originária possivelmente da Colômbia e foi introduzida em Marajó há aproximadamente 2.800 anos. A fase Mangueiras é derivada da Annatuba. A fase marajoara é a mais conhecida devido a beleza de sua cerâmica. Procedente do Equador e da Colômbia foi introduzida na ilha por volta do ano 1.000 de nossa era. A ultima fase denomoinada Aruâ (nome dado ao grupo tribal encontrado pelos primeiros exloradores da Ilha de Marajó), é identificado por um estilo cerâmico, sem qualquer parentesco com o da fase Marajoara, e prolonga-se até princípios do século XIX.
A cerâmica tupi-guarani abrange uma área muito ampla e seus portadores se estenderam pelo litoral atlântico desde o Nordeste brasileiro até o Rio da Prata e para o interior alcançaram o Paraguai e o Araguaia. O sitio mais antigo data de mais ou menos 3935, ou seja, 1958 a.C e localiza-se no município de Tenente Portela- RS.
O homem tupi-guarani, além de coletor e caçador, era praticante da agricultura, o que lhes dava vantagem nas guerras pelo acúmulo de alimentos. Usava arco, flecha e o tacape. As vezes havia o processo de aculturamento com os vencidos.
Em alguns sítios são encontradas muitas urnas funerárias. Os tupis são conservadores de sua tradição.
3. CONCLUSÕES DO RESENHISTA
O que se pode concluir deste texto é que não há uniformidade entre todas as culturas pré-históricas do Brasil. O que comprova que os sambaquis são depósitos humanos de materiais orgânicos, calcários, empilhados ao longo do tempo e sofrendo a ação da intempérie, o que acaba por promover uma fossilização química, pois a chuva deforma as estruturas dos moluscos e dos ossos enterrados, difundindo o cálcio em toda a estrutura e petrificando os detritos e ossadas porventura ali existentes.
Diante dessa conservação, encontrou-se esquelçetos humanos, e o seu estudo comprova que não existe também uma uniformidade morfológica nas populaçõe de Sambaquis.
Outro ponto osbervado é que as história da cerâmica nos povos pré-históricos não são genuinamente do inteiror brasileiro, mas sim provinientes de regiões vizinhas.

4. TRECHOS QUE SIRVAM PARA CITAÇÕES

As pesquisas sobre sambaquis são ainda parciais e incompletas. Entretanto, podemos inferir dos estudos já realizados que a alimentação usual dos construtores dos sambaquis constitui-se de moluscos terrestres e aquáticos, mariscos, ostras, mexilhões, peixes e em menor quantidade, répteis, aves e mamíferos, como o tapir, a capivara, a paca e os pequenos veados. Disto se conclui que eram mais coletores do que caçadores (p. 4).


As pesquisas realizadas sobre o homem no Novo Mundo precisam ser, na verdade maiores em extensão e profundidade, não só em grupos indígenas e americanos, mas em grupos da Mongólia e da região asiática da União Soviética, de onde talvez provieram os maiores contingentes populacionais que povoaram as Américas ( p. 01).

5. VOCABULÁRIO

SAMBAQUIS - São depósitos de conchas acumuladas por grupos tribais que dependiam da coleta de moluscos como base de sua alimentação, ocupando-se paralelamente da caça e da pesca.

CERÂMICAS – é a atividade de produção de artefatos a partir de argilas, que torna-se muito plástica e fácil de moldar quando umedecida.


MORFOLÓGICA - é o estudo da forma de um organismo, ou de parte dele.

RESENHA: O RENASCIMENTO DO BARROCO

1 – Dados de Identificação


Autor: Ricardo Arnt, OLIVEIRA, Lucia Helena; BARROS, Fernando Valeika de.
Tradutor s/t
Titulo: O Renascimento do Barroco
Subtítulo: Sem subtítulo
Edição: s/e
Editora:
Cidade: São Paulo
Ano: 1998
Nº de Páginas: 31-39

2. RESUMO

A valorização atual da arte barroca deve-se a moda de regresso ao passado. Na época barroca havia uma forte influência religiosa. O barroco foi um dos principais instrumentos da arte da contra-reforma, que se propagava na época. E através dele sediou-se a Companhia de Jesus, a ordem dos jesuítas, fundada para combater o protestantismo. O barroco é a arte da fé.
Nessa época Portugal era domínio espanhol e por isso as suas colônias eram deixadas quase que de lado. Portugal enfraquece sua autonomia e com isso enfraquece também a arte.
No Brasil, nesse período inicia-se o ciclo do ouro, e com isso, imigrantes invadem as terras a trabalho. Milhares de pessoas queriam enriquecer à custa do ouro brasileiro, o qual era enviado para a Portugal e Espanha.
Com o surgimento de Salvador e Recife, um século depois, o estilo barroco muda o interior das igrejas. As decorações eram feitas em ouro puro e técnicas utilizadas na época. As pinturas também são muito utilizadas nos interiores, principalmente as com inspiração européia. Todavia, com a passagem marítima, a arte barroca molda-se a forma mais brasileira. Um dos principais representantes dessa arte no Brasil é Aleijadinho.
Com o mercado do ouro em alta, há o favorecimento de outras áreas da economia, como a pecuária, fumo, açúcar, etc. Também se verifica com o aumento populacional com predominância masculina o que ocasiona o aumento da prostituição, onde até os padres envolviam-se em escândalos. Os costumes eram promíscuos e as leis, pouco respeitada. E, na religião havia certo desequilibro entre as pessoas, não havia igualdade na irmandade, sendo tudo um jogo de interesses.
A obra prima da arte mineira foi a Igreja de São Francisco de Assis. Pode-se afirmar que a arte brasileira nasce com o barroco. O barroco brasileiro carrega a tropicalidade, a permissividade e a sensualidade da miscigenação das culturas. Aqui, as ordens religiosas incorporam o negro e o índio. Era a Igreja que promovia a festa do Rei do Congo.
Os principais gênios da arte barroca são: Aleijadinho (1739 – 1814); Padre Antonio Vieira (1608-1697); Gregório de Matos (1633-1696); Padre José Mauricio Nunes Garcia (1767-1830).

3. CONCLUSÕES DO RESENHISTA
O termo barroco denomina genericamente todas as manifestações artísticas dos anos de 1600 e início dos anos de 1700. Além da literatura, estende-se à música, pintura, escultura e arquitetura da época. O quadro brasileiro no século XVII tem a presença cada vez mais forte dos comerciantes, com as transformações ocorridas no Nordeste em conseqüência das invasões holandesas e, finalmente, com o apogeu e a decadência da cana-de-açúcar. Uma das principais referências do barroco brasileiro é Gregório de Matos Guerra.
Há uma dualidade na arte barroca, sempre tentado conciliar dois termos opostos. E a presença da igreja é o que marca a arte nesse período, tanto na construção de obras primas como no próprio estilo.
A arte barroca é a primeira escola a incorporar as características brasileira, o que acontece na literatura muitos anos depois. A presença do Aleijadinho demonstra essa integração cultural que hoje se fala muito, denominada miscigenação. Pois suas obras são a expressão dessa mistura, visto que as características de suas esculturas são de pessoas mestiças.



4. TRECHOS QUE SIRVAM PARA CITAÇÕES

A Igreja queria aparecer moderna e não ultrapassada (...) A pompa e a exuberância barrocas quebravam a linearidade e a rigidez dos estilos vigentes, o renascentista, harmônico e equilibrado, e o maneirista, superficial e artificioso. E impressionavam. Daí o apego as curvas, ao movimento, ao drama, à decoração feérica e , paradoxalmente – em se tratando de uma arte religiosa – à sensualidade (1998, p. 32)


Cada corporação de oficio tinha a sua Ordem. Havia irmandades de elite e populares. A Ordem Terceira do Rosário dos Pretos congregava escravos. Cada uma tinha seu santo, suas festas e construía sua igreja exclusiva, competindo com as outras em prestígios. Para o devoto, o prêmio era ser enterrado pela confraria – garantindo o céu após a morte (1998, p. 36).



5. VOCABULÁRIO

BARROCO: compreende-se como barroca a arte desenvolvida no século XVII. Contudo, alguns historiadores costumam apontar como o início da época barroca os anos finais do século XVI, que com a arte religiosa da Contra-Reforma teria gerado os primeiros frutos do que viria a ser a arte barroca, plenamente desenvolvida apenas durante a primeira metade do século posterior.

PURIFICAÇÃO

PURIFICAÇÃO

Um dos grandes propósitos de um novo crente em Cristo Jesus é a purificação do que se chama a casa de Deus. Podemos procurar o quanto quisermos e não encontraremos um que não cite o desejo de ser renovado pelo sangue de Cristo ou pelo poder de Deus. Os propósitos firmados no ato conversivo ou nos momentos de manifestação do Espírito às vezes são olvidados ou enfraquecidos quando o retorno ao lar se transforma em um caminho árduo ou promessa da prosperidade é mergulhada nas lágrimas da prova. Atualmente os crentes querem ser aprovados sem passar pela prova e o pior confundem a promessa de prosperidade com os ditames capitalista de acúmulo e transitoriedade material, ou seja, ser próspero deixou de significar algo próximo ao bem-sucedido para revestir-se do caráter capitalista de ter o carro do ano, o celular da moda, o mp3, o mp4, etc, etc.
A revista do momento aponta para estereótipos (modelo) de beleza, de conduta, de atitudes que devem as pessoas seguir para estarem dentro do grupo, em hipótese alguma admite-se não estar na moda, ser taxada de inconveniente. Quando contextualizamos o tema purificação na vida dos jovens esbarramo-nos em questões mais delicadas, pois estes se encontram mais vulneráveis as normas seculares que os adultos, (entenda-se por jovem aqueles adolescentes e jovens).
Os jovens confiam muito no vigor físico como único meio eficiente para a salvação de todos os males. É preciso considerar o que está escrito nas Escrituras para que se proceda com a purificação.
O primeiro texto sagrado é encontrado em Gálatas 5: 18-26, onde podemos verificar a classificação entre os atos da carne (e que mais estão suscetíveis os jovens) e os atos provenientes do Espírito (considerados frutos do amor). São assim considerados obras da carne a prostituição impureza, lascívia, idolatria, feitiçaria, inimizades, porfias, ciúmes, iras, pelejas, dissensões, facções, invejas, bebedices, orgias e coisas semelhantes a estas. O Texto sagrado é claro em afirmar que quem fizer uso destas ações como prática de vida “não herdarão o reino de Deus”. Em Romanos 1: 29-31, citam-se outros Frutos da Carne: “Estão cheios de toda iniqüidade, prostituição, malícia, avareza, maldade, inveja, homicídio, contenda, engano e malignidade. São murmuradores, detratores, aborrecedores de Deus, injuriadores, soberbos, presunçosos,inventores de males, desobedientes aos pais e as mães; são néscios, infiéis nos contratos, sem afeição natural, irreconhecíveis, sem misericórdia”.
Antagonicamente aos atrativos carnais estão os frutos do Espírito,que são bons e nos levam ao bem: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. No versículo 25 do capítulo 5 de Gálatas vemos que “se vivemos no Espírito, andemos também no Espírito”.
É preciso saber e ter consciência de que o que comentemos e conforme agimos nos nossos dias terrenos, seremos julgados e retribuídos, ou com coroa de glória ou como assalariado da morte.
Na sociedade moderna é de praxe o homem (homem e mulher) sentir-se orgulhosos em afirmar que são vaidosos. A vaidade pode ser conceituada como sendo algo que expõe qualidades exteriores do indivíduo. A vaidade está ligada ao cuidado com o corpo, o físico e a utilização de coisas para adequar-se aos padrões de beleza.
Não há mais a divisão entre homens e mulheres quando o assunto é vaidade. As mulheres estão dividindo igualmente os salões de “beleza” com seus maridos, pintar cabelo é coisa do passado, homens e mulheres disputam horários em clínicas de cirurgia plástica em busca da eterna juventude, olvidam-se que a eternidade só é possível com Jesus.
É necessário converter-se os corações e guardar os mandamentos de Deus, bem como os seus estatutos, para que não caiamos em desgraça do mesmo modo que Israel na época de Oséias, que viviam sob a normatividade da impenitência, da incredulidade e da teimosia. Viviam sob o jugo da separação, infiéis a justiça, sob o preceito da vaidade:

Porém não deram ouvidos, antes endureceram a sua cervis, como fizeram seus pais, que não creram no Senhor seu Deus.
Rejeitaram os seus estatutos, e a sua aliança, que fizera com seus pais, como também as suas advertências, com que protestara contra eles. Seguiram a vaidade e se tornaram vão, como também seguiram após as nações que estavam ao redor deles, das quais o Senhor lhes havia ordenado que não as imitassem.
Deixaram todos os mandamentos do Senhor seu Deus, e fizeram para si duas imagens de fundição em forma de bezerros, e um poste-ídolos.(...) (2REIS 17:14-16)

Assim, fazem muitos jovens na atualidade, não acreditam no poder restaurador e renovador do próprio criador, para buscarem a perfeição física exposta em revistas e novelas, crerem em ídolos tão tolos e absurdos como os bezerros da antiguidade, e ignoram que “pois a aparência deste mundo passa” (1 Cor. 7: 31). É preciso seguir o exemplo de Paulo e Barnabé rasgando as vestes (abrindo mão daquilo que nos cobre de impureza e se questionar: “Senhores, por que fazeis essas coisas? Nós também somos homens como vós, sujeitos às mesmas paixões, e vos anunciamos que vos convertais dessas vaidades ao Deus vivo, que fez o céu, a terra, o mar e tudo o que neles há.” (AT. 14: 15).
O salmista no uso da atribuição divina de sabedoria no capítulo 127, versículo 1 declara que “ se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam. Se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela”. E, no capítulo posterior, Davi exemplifica a prosperidade de quem não edifica o seu caráter e seu viver nas coisas do mundo:

“Bem-aventurado aquele que teme ao Senhor e anda nos seus caminhos. Comerás do trabalho das tuas mãos; feliz será, e te irá bem.
A tua mulher será como videira frutífera aos lados da tua casa; os teus filhos como plantas de oliveira à roda da tua mesa.
Assim é abençoado o homem que teme ao Senhor.
O Senhor te abençoe de Sião todos os dias da tua vida; para que vejas a prosperidade de Jerusalém, e vivas para ver os filhos de teus filhos. Paz seja sobre Israel.”

A vaidade é um câncer da alma que destrói aos poucos aquilo que o homem tem de mais puro. A vaidade (e não os atos de higiene e saúde, como cuidados com dentes, doenças, roupas limpas e passadas), mas a vaidade descabida que entranha milhares de pessoas em academias, enlouquecidos por corpos “perfeitos”, que sujeitam-se a mutilações em seus corpos em busca de padrões humanos estabelecidos como modelos de beleza, e coisas inatingíveis senão pela criação divina.
Um outro ponto necessário a ser abordado na vida dos jovens é o aspecto corporal voltado ao sexo. Como falado anteriormente, a prostituição está no rol dos frutos da carne, cabe dizer que esse rol não é exaustivo, existem muitas outras coisas que nos levam a morte.
O escrito no livro de Romanos 1:25-27 retrata a incredulidade humana perante a verdade divina e o uso no corpo como instrumento do pecado contrariamente à vontade de Deus:

Pelo que Deus os entregou às concupiscências de seus corações, à imundícia, para desonrarem seus corpos entre si.
Mudaram a verdade de Deus em mentira, e honraram e serviram a criatura em lugar do Criador, que é bendito eternamente. Amém.
Pelo que Deus os abandonou às paixões infames. Até as suas mulheres mudaram o uso natural, no contrário à natureza.
Semelhantemente, também os homens, deixando o uso natural da mulher, inflamaram-se em sua sensualidade uns para com os outros, homem com homem, cometendo torpeza, e recebendo em si mesmos a penalidade devida ao seu erro.


O jovem está imerso no contexto da contaminação, e nisso tem culpa não somente a televisão, as revistas, a internet, demais meios de comunicação como também a família que não conversa sobre a verdade de Deus. Essa contaminação do caráter e da conduta cristã do jovem acontece pela liberalidade sexual e defesa da diversidade de identidade. Adolescentes recém iniciam o seu amadurecimento já estão sexualmente ativos e a prática sexual acontece indiscriminadamente entre o grupo de amigos. Dentre os casos a serem citados e que podem ser verificados no trecho bíblico acima citado são as experiências homossexuais masculinas e femininas.
Adolescentes meninos tanto deitam-se como mulheres como com seus amigos e diversas vezes até com tios e primos, usando seu corpo como se fossem corpo de mulher, da mesma forma tomam os corpos de seu próximo como se de mulher fossem.
Não obstante, houvesse a repreensão social/moral (hipócrita) de homens casados tem relações sexuais tanto com mulheres como com outros homens, recorrendo-se a desculpa do fetiche e da fantasia sexual para desviarem suas condutas da vontade do Pai.
A vida purificada e santificada de acordo com a Palavra, precisa de constante cuidado. O inimigo está solto e pega até aqueles que cuidam de suas atitudes públicas e não caem nas armadilhas citadas anteriormente. Porém, é preciso considerar que na intimidade, muitos descuidam de sua vigia e fazem a vontade da própria carne. Meninos e meninas, visivelmente santificados e dedicados à obra, num momento de fraqueza e solidão deixam a oração em segundo plano e caem na satisfação de seus instintos carnais e praticam a masturbação.
No momento em que estão deitados em suas camas fechados em seus quartos ou na hora do banho, muitos durante a higiene pessoal, começas a passar a mão com mais vigor e sentem a resposta aos estímulos de forma positiva. A menina sempre começa com o primeiro dedo e o menino sempre começa ensaboando, dentro de poucos dias após a descoberta do orgasmo ou da ejaculação, os segundos de prazer-solitário comprometem a eternidade, pois juntamente com essa atitude, povoam a mente do adolescente pensamentos e desejos que não satisfazem os requisitos necessários a santificação.
Na falsa certeza de que será a última vez, muitos adolescentes continuam se masturbando, continuam deitando-se como mulher com seus próximos e tendo-os da mesma forma como mulher, e mulheres com mulheres. É preciso para isso, muito mais que força de vontade interior como muitos pregam, é preciso jejum e muita oração. “Bem-aventurado o homem que continuamente teme ao Senhor, mas o que endurece o seu coração virá a cair no mal” (Pv. 28-14). Teme a Deus e guarda os seus mandamentos, pois isto é todo odever do homem. Porque Deus há de trazer a juízo toda a obra, inlcusive tudo o que está encoberto, quer seja bom, quer seja mau. (Ec. 12:14).
O capitalismo moderno leva os jovens à ganância. Eles querem tudo e depois que conseguem isso não basta, não os satisfazem. O celular da moda hoje, amanhã não será e assim continuamente. Roupas e objetos são trocados constantemente, e isso tende a passar para as pessoas, e começam a trocar de namorados, namorados e namorados.
Em Lam. 3:27 encontramos um alerta aos jovens que vivem com a sua lanterna da sexualidade ativa: “Bom é para o homem suportar o jugo da sua mocidade”, isto é, é bom que o homem tenha autocontrole, domínio próprio que é um Fruto do Espírito. Não podemos esquecer que nosso caráter, nossa alma é mais preciosa que a nossa carne, que a vida física.
Em 1Jo 2:13 -14 há um direcionamento da palavra aos jovens. Da mesma forma, há uma responsabilização aos pais. O jovem deve conhecer a Cristo, mas os pais devem influenciar os seus filhos porque já conhecem o maligno da juventude.

Pais, eu vos escrevo, porque conhecestes o Pai. Eu vos escrevi pais, porque conhecestes aquele que é desde o princípio. Jovens, eu vos escrevo porque já vencestes o maligno.
Eu vos escrevi meninos, porque conhecestes o Pai.. Eu vos escrevi pais, porque já conhecestes aquele que e desde o principio. Eu vos escrevi, jovens, porque sois fortes, e a palavra de Deus está em vós, e já vencestes o maligno.

Os jovens devem estar atentos às seguintes palavras do Salmista 119:9 “Como purificara o jovem o seu caminho? Observando segundo a palavra.”. Observar os preceitos de Deus não é apenas um ditame, mas é um dos ordenamentos maiores de Cristo que diz que “

É preciso, então, “ no tempo que vos resta na carne não vivais mais segundo as concurpisciencias dos homens, mas segundo a vontade de Deus. Pois é bastante que no tempo passado tenhais cumprido a vontade dos gentios, andando em dissoluções, concupiscências, borrachices, glutonarias, bebedices e abomináveis idolatrias.” (1Pe. 4:2-3).
Crer no Pai e em Jesus é acreditar e seguir os seus mandamentos, consequentemente observar as suas palavras e afastar-se daquilo que não porvém de Deus, por mais maravilhoso que possa parecer. Não podemos esquecer que o inimigo de nossas almas, se apresentará como “anjo de luz” para nos cativar.
Essencial é que em todo o tempo sejam alvas as teus vestes, e nunca falte óleo sobre a tua cabeça. (Ec. 9:8). Porque, “vaidade de vaidades, tudo é vaidade. (Ec 1:2). Pois, “o sangue de Jesus, seu filho, nos purifica de todo o pecado (1 Jo 1:7) e, “Deus tomou pecado por nós aquele que não tinha pecado, para que nele nos tornássemos justiça de Deus” (1Co 5:21).
O jurem também está suscetível de cair, de cansar na sua caminhada espiritual, assim como bem relata Isaías (39: 30-31) “Até os jovens se cansam e se fatigam, e os jovens tropeçam e caem, mas os que esperam no Senhor renovarão as suas forças. Subirão com asas de águias; correrão e não se cansarão, caminharão e não se fatigarão.” Progredir espiritualmente é necessário, a esperança em Deus não pode ser abalada para que haja uma renovação espiritual diária. Conforme At. 2: 38 se faz urgente “arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para perdão dos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo.”. dessa forma, Deus: “Dará a vida eterna aos que, com perseveranças em fazer o bem, procuram glória, honra e incorrupção”. (Rom. 2-7)
Em Mateus 23:26, Jesus profere apenas uma frase que nos remete ao tema purificação interna. O homem é cego espiritual por natureza, é preciso que apresentem a ele o Evangelho. Com o advento dos aparatos tecnológicos e modernos valoriza-se mais o exterior do que o interior, por isso muitas vezes não se compreende como uma mulher “tão linda” nos moldes da sociedade atual, casou-se com um homem feio, pobre e honesto (sem ambições). O coração do homem está envolvido num pacote de podridão moral, de corrupção, de valores deturpados e de frutos da carne. Precisamos deixar se sermos cegos como o fariseu e limpar primeiro o interior do copo e do prato, para que também o exterior fique limpo.
Assim, como o diabo tentou Jesus no deserto ele está tentando muitos jovens que estão no meio de nós, que conhecem a Verdade Divina e já sentiram o poder de Deus em suas vidas. E dão ouvidos às palavras do maligno: “Tudo isto te darei se prostrado, me adorares.” (MT 4: 9). Acreditando na falsa promessa de que terão acesso a riqueza do mundo, deixam a vida eterna e a vontade do Pai de lado, para seguir as normas temporárias terrenas.
Apesar dos empecilhos desta vida terrena é preciso entender e praticar as palavras de Paulo: “Antes como ministros de Deus, recomendamo-nos em tudo: na muita paciência, nas aflições, nas necessidades, nas angustias, nos açoites, nas prisões, nos tumultos, nos trabalhos, nas vigias, nos jejuns, na pureza, no saber, na longanimidade, na benignidade, no Espírito Santo, no amor não fingido, na palavra da verdade, no poder de Deus; (...)”. (2 Co. 6:7-9)
Para que haja uma purificação é necessário que seja respondida a pergunta (2 Co 6: 14 e 7:1) “Que comunhão tem a luz com as trevas?”. “Ora, amados, visto que temos tais promessas, purifiquemo-nos de toda a impureza tanto da carne, como do espírito, aperfeiçoando a nossa santificação no temos de Deus.”

O que tem determinado meus comportamentos enquanto cristão: os padrões bíblicos (frutos do Espírito) ou os ditames sociais (frutos da carne)? E qual é a minha gratificação: uma coroa das mãos de Cristo ou o salário do pecado, a morte no lago de fogo e enxofre?