A idéia que se vende hoje em dia dos denominados best-sellers transmite uma imagem falsa de escrita, confundindo-a com os resultados de marketing e estratégias de vendas. Essa visão reprime a prática de muitos escritores desconhecidos em registrar acontecimentos do cotidiano ou eventos importantes da comunidade regional, por não se enquadrarem no padrão contemporâneo comercial. É preciso ter em mente que o ato de escrever deve atender aos padrões da própria escrita e a realização do próprio escritor e depois querer direcioná-lo ao público.
Com a correria dos tempos modernos, é comum ouvir reclamações de famílias que esquecem dos fatos passados ou perdem documentos com a morte de seus ascendentes. Perdendo-se parte de história regional, sendo que esta se compõe de inúmeras micro-histórias. São pequenos detalhes que formam um grande mosaico informacional e que são importantes para a construção da própria identidade regional, tais como fotos, certidões, anotações, cartas, pequenos registros, etc.
A história familiar difere das grandes narrativas ou daquelas com cunho mercadológico, já que tem como público alvo um grupo reduzido e sua finalidade é distinta da dos relatos históricos comerciais. Aqui o que se pretende é apenas a materialização escrita daquilo que acontecera no passado, o que não significa que seja isento de parcialidade. O historiador não vai criar personagens, muito menos fatos. No máximo, os “descobre”, fazendo-os sair da sua invisibilidade ou ocultamento. É tranqüilo que a história seja narrada de forma tendenciosa, mesmo porque ela transfigura uma parte da realidade, deixando sob a névoa a parte que menos lhe interessa, apontando nesse sentido a própria ideologia de quem promove o resgate o que não deixa de ser cultural.
A banalização das notícias enquanto fatos, a idéia de que somente historiadores devem se preocupar com levantamentos históricos, a quebra dos paradigmas tradicionais sobre o conceito família, a falta de costume de escrita e leitura pelos integrantes mais velhos de família, o aumento do número dos integrantes familiares com o estabelecimento de novas relações e conseqüente dispersão do grupo, e a contribuem de forma significativa para o esquecimento da cultura e da história familiar. Sendo comum nos dias de hoje a existência de pessoas que tem um passado desconhecido.
Falar em degradação da história regional não é o mais correto, no entanto pode-se falar em ocultação desses dados. É como um móvel antigo com várias pinturas, uma sobre a outra, que ao ser lixado vai revelando um pouco de suas origens, mesmo sabendo que muito da pintura original se perde com o tempo. Os dados existem (pelo menos os documentais) e devem ser trazidos a tona para que se forme no mínimo um mosaico memorial.
A solução para a problemática do resgate histórico regional-familiar ou da micro-história está na formação da consciência sobre a importância das origens e da memória para a construção do futuro. Os fundamentos do resgate histórico é a própria valorização familiar. A família que tiver a consciência de eu a sistematização dos dados através de depoimentos escritos, a organização dos documentos familiares (sejam cartas, certidões, fotos ou outros) contribui para que a memória regional e familiar seja fortalecida, mesmo com o passar de muitos anos, não correndo o risco de perder a real visão das origens e da identidade original.
Com a correria dos tempos modernos, é comum ouvir reclamações de famílias que esquecem dos fatos passados ou perdem documentos com a morte de seus ascendentes. Perdendo-se parte de história regional, sendo que esta se compõe de inúmeras micro-histórias. São pequenos detalhes que formam um grande mosaico informacional e que são importantes para a construção da própria identidade regional, tais como fotos, certidões, anotações, cartas, pequenos registros, etc.
A história familiar difere das grandes narrativas ou daquelas com cunho mercadológico, já que tem como público alvo um grupo reduzido e sua finalidade é distinta da dos relatos históricos comerciais. Aqui o que se pretende é apenas a materialização escrita daquilo que acontecera no passado, o que não significa que seja isento de parcialidade. O historiador não vai criar personagens, muito menos fatos. No máximo, os “descobre”, fazendo-os sair da sua invisibilidade ou ocultamento. É tranqüilo que a história seja narrada de forma tendenciosa, mesmo porque ela transfigura uma parte da realidade, deixando sob a névoa a parte que menos lhe interessa, apontando nesse sentido a própria ideologia de quem promove o resgate o que não deixa de ser cultural.
A banalização das notícias enquanto fatos, a idéia de que somente historiadores devem se preocupar com levantamentos históricos, a quebra dos paradigmas tradicionais sobre o conceito família, a falta de costume de escrita e leitura pelos integrantes mais velhos de família, o aumento do número dos integrantes familiares com o estabelecimento de novas relações e conseqüente dispersão do grupo, e a contribuem de forma significativa para o esquecimento da cultura e da história familiar. Sendo comum nos dias de hoje a existência de pessoas que tem um passado desconhecido.
Falar em degradação da história regional não é o mais correto, no entanto pode-se falar em ocultação desses dados. É como um móvel antigo com várias pinturas, uma sobre a outra, que ao ser lixado vai revelando um pouco de suas origens, mesmo sabendo que muito da pintura original se perde com o tempo. Os dados existem (pelo menos os documentais) e devem ser trazidos a tona para que se forme no mínimo um mosaico memorial.
A solução para a problemática do resgate histórico regional-familiar ou da micro-história está na formação da consciência sobre a importância das origens e da memória para a construção do futuro. Os fundamentos do resgate histórico é a própria valorização familiar. A família que tiver a consciência de eu a sistematização dos dados através de depoimentos escritos, a organização dos documentos familiares (sejam cartas, certidões, fotos ou outros) contribui para que a memória regional e familiar seja fortalecida, mesmo com o passar de muitos anos, não correndo o risco de perder a real visão das origens e da identidade original.
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