André Gilberto Boelter Ribeiro


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quarta-feira, 22 de julho de 2009

POR UM NÍVEL METAPLÍCITO NA CONSTRUÇÃO DO SENTIDO TEXTUAL

Comentários ao texto de José Marcelino Poersch.

O texto operacionaliza questões sobre um modelo de semântica e o processamento de informação, análise dos níveis de construção do sentido, compreensão e liturabilidade associada á eficiência comunicativa, relações de coerência implícita e explícita entre proposições, o texto de relacionar proposições.
A memória semântica deve ser entendida como a forma individual de estocagem do significa de um texto. Sua estrutura é uma rede de inter-relações potenciais que podem ser geradas com base em informações implícitas e de acordo com certas regras. O falante constrói o significado pela ligação entre as proposições, quando não há uma conexão ele cria outros meios que liguem e estruturem o seu pensamento.
Os níveis de construção do sentido podem ser vistos de duas formas: abrangência textual e profundidade de compreensão: o primeiro determina que a compreensão pode ser lexical, frasal e textual, já o segundo que a construção do conteúdo pode ser explicito, implícito e metaplícito.
Na construção do conteúdo metaplícito é possível que só pode ser construído pelo leitor que tem conhecimento do contexto, varia de leitor para leitor, e que, o sentido metaplicito corresponde á maneira como o texto deve ser efetivamente lido. O texto é propositadamente escrito para que o leitor tenha o conhecimento determinado pelo escritor. É pelos dados extra-textuais que se conhece os verdadeiros sentidos do texto.
Na compreensão é a relação de comunicabilidade entre o leitor e o escritor. A leiturabilidade se relaciona com o tempo e depende não do esforço mas do mínimo de tempo que se leva para captar o significado.
O leitor entende o texto se o ler por partes, e isso ocorre quando ele faz a conexão entre essas partes, como se fosse uma espécie de buffer.
Nesse sentido é possível afirmar que a leitura é um ato de conduz a construção de sentido e a percepção de signos, aproximando-se ao máximo daquilo que o autor quis demonstra-la ao escrever. É por esse motivo que acredia-se que não haverá interpretações idênticas tendo em vista que o conhecimento dos leitores e as impressões de experiências que ele utiliza para interpretar as proposições nunca serão idênticas.
O processo de compreensão é uma síntese daquilo que o leitor conhece da carga lingüística do leitor e da organização do texto.

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